sábado, 2 de janeiro de 2010

ESPERO QUE O PRESIDENTE ESTEJA Á ALTURA EM 2010...

Uma das qualidades que tem é ser coêrente com o que diz e faz.Por isso, o Presidente entra o ANO, com a devida atitude de responsabilidade que sempre nos habituou.Já não podemos dizer o mesmo, de outros orgãos de Soberania,como seja o poder judicial e governo.Há aqui entre eles uma premiscuidade tão objectiva, que me deixa estupefacto.E aqui, o Presidente tem uma palavra a dizer e chamar as coisas pelo seu nome.O governo tem sido uma surpresa,mas pelas piores razões.Depois de começar a fazer reformas,parou e deixou o País num estado calamitoso, nas finanças e economia.O endividamento é o pior de sempre,o défice, vai atingir um número nunca tido, o desemprego é uma tragédia e as empresas estão em pré-falência, com as politicas e carga fiscal deste governo. Este governo só faz propaganda de si próprio e de coisas que não faz,nem fez.É bom na informação e contra-informação.Em limitar movimentos aos seus ministros,como o das finanças,porque não acredito que o homem seja tau mau nas politicas que tem aplicado.Para mim está maneatado pelo 1º ministro e PS que trava nos seus pensamentos politicos para o País.Havia mais coisas a referir,mas fico por aqui,e espero que o Sr.Presidente esteja a altura de 2010...

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Nascer do sol no Eden.

Um só corpo ondulante
Tremendo de prazeres e êxtase
De fantasia e sedução
Uma alma abandonada e órfã
Perdida e reencontrada
Num ermo sentimento de engano
Um som longínquo que se aproxima
Uma nota de esperança tardia
Sente-se no ar
Sente-se na pele nua de uma madrugada
Pensar
Sentir
Os olhos vendados pelos espinhos
O terror e a aflição de uma tortura selvagem
De sentir
Melhor os tempos fúteis
Melhor os tempos pródigos e podres
Não sei mais que digo
E a esperança aproxima-se
Escondida num manto que não distingo
Aproxima-se num correr de um dia de fortuna
E a música sobe selvática e apocalipticamente
Perante os meus sentidos
Ondas de luz e cor
Borbulhantes de violência
Consomem dores caladas
Basta um acto
Basta um olhar
E tudo está tão errado
E tudo muda
E de novo repenso o ser
Clamor aos céus por uma razão
Clamor por uma segurança e uma verdade
Um grito que foge das entranhas
Pede tanto, tanto do amanhã
Um mundo de ilusão
Pede o talento que esconde um desalento
E agora
A vista da terra prometida
Uma miragem
E com os pés a sangrar
Absorvo-me do abismo
Que a minha pele rasgue as pedras
Que as sangre do que é mundano
Que se oiçam os gritos
Que o espírito se enalteça
E esmagado o engano
Que a as cinzas da alma se purifiquem com fogo
E eis então
O nascer do sol
O nascer do sol no Eden