terça-feira, 13 de novembro de 2007

Para quem quizer ler!


O Governo faz de sonso. O assunto é sério e as consequências graves, mas por razões ideológicas o Executivo anda no "bate e foge".

A 18 de Maio de 2004 foi assinada no Vaticano a nova Concordata entre Portugal e a Santa Sé, aprovada pela Assembleia da República a 16 de Novembro (resolução 74/2004). Desde então... nada. A Concordata tem de ser regulamentada por uma quantidade de diplomas complementares e, enquanto não é, continuam em vigor as regulamentações da anterior Concordata de 1940. Mas o Governo finge-se distraído e actua como se não existissem regras. Os funcionários vão minando e agredindo e, quando os bispos reagem, o primeiro-ministro acode pressuroso assegurando não pretender uma questão religiosa.

A situação é compreensível e até normal. Todos os países crentes têm sempre uma activa minoria anti-religiosa. O ateísmo como a superstição são subprodutos extremos do mesmo tipo de sociedade. Aliás, muito do fervor e zelo que tantos anticlericais põem na sua acção pode ser visto como manifestação de intensa fé mística. Por isso o mundo tem uma longa história deste tipo de embates, aliás profetizados pelo próprio Cristo. Mas em Portugal, curiosamente, ambos os lados aprenderam da maneira mais dura os enormes custos dessa luta. Por isso hoje por cá o combate é surdo e oculto.

Os católicos foram os primeiros a compreender que a reacção violenta tem terríveis prejuízos. O miguelismo, que tentou responder frontalmente à crescente onda jacobina, não só foi derrotado mas gerou a longa e degradante servidão da Igreja sob o jugo liberal na segunda metade de Oitocentos. Com a Lei de Separação da I República foi a vez de maçons e laicistas imporem a sua vontade pela força, tentando erradicar a oposição. O resultado foram 48 anos de exílio e ditadura salazarista. Hoje, finalmente, ambos os lados aprenderam que têm de viver juntos. Isso não impede que, em certos momentos políticos, os mais fervorosos tentem agredir o outro lado. O Governo Sócrates, talvez inspirado pelas tolices de Zapatero, que brinca com o fogo aqui perto, tem-se revelado particularmente virulento.

A Igreja tem em Portugal uma vastíssima acção social, com enormes benefícios para toda a comunidade. Na saúde, educação e imprensa, no património, animação cultural e assistência, no combate à pobreza, solidão e doença, nas prisões, hospitais, forças armadas, nas capelas mortuárias e cemitérios.

A esmagadora maioria das IPSS, creches, ATL, centros de dia e jornais regionais pertencem à Igreja. Uma enorme percentagem das escolas privadas, clínicas, grupos culturais, apoios domiciliários são animados pelos cristãos. Houve tempos em que a fé era simplesmente a vida, sem se dar pela diferença. Hoje, que gostamos de contabilizar essas coisas, a influência da Igreja é literalmente incalculável. Apesar disso, provavelmente por causa disso, a animosidade contra a Igreja permanece palpável, sobretudo em certas épocas.

O método tradicional é o lento estrangulamento. O Estado tributa furiosamente para depois com esse dinheiro fazer mal aquilo que a Igreja faz bem. Entretanto os inspectores paralisam as instituições católicas com regulamentos e exigências tolas.

Este método tem a vantagem de fingir que se faz política social e promoção da qualidade. O mais incrível é a flagrante insensibilidade para com a sorte e o bem-estar dos pobres, doentes, crianças, necessitados, que se diz proteger mas são usados como joguete na campanha ideológica.

Ultimamente avançou-se para um confronto mais aberto. Em nome da igualdade abstracta das religiões oprime-se a única que tem real expressão social. Os capelães hospitalares, prisionais e castrenses fazem um serviço inestimável e insubstituível. O Estado decide intrometer-se na intimidade das pessoas só para complicar e estragar.

A Igreja beneficia com estas perseguições. Mesmo hipócritas e veladas, elas desinstalam-na, estimulam-na, purificam-na. Se não fosse o enorme sofrimento que causam nos pobres, até se deviam aplaudir estes ataques.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Hoje a Adry renasceu...


"Há um tempo em que é preciso
abandonar as roupas usadas
Que já têm a forma do nosso corpo…
E esquecer os nossos caminhos que
nos levam sempre aos mesmos lugares.

É o tempo da travessia
E se não ousarmos fazê-la
Teremos ficado para sempre
À margem de nós mesmos."

Fernando Pessoa


Parabéns amiga. Sê forte, sempre. Com a ajuda dos teus amigos...

Venho festejar com todos o meu aniversário!...


Dedicado a mim


O dia em que nasci

O dia em que nasci, vinda do paraíso
Em que sorrisos brotaram
Desejando-me vida longa e felicidade
Floresci perfumada como a Primavera

Quando as estrelas piscam, piscam
Desejam-me feliz aniversário
A mim pérola brilhante

Quando o céu se veste de arco-irís
Deseja-me feliz aniversário a mim
A rainha das cores


No mais doce dos ritmos
Quando o rouxinol canta melodias
Deseja-me feliz aniversário


Quando o coração reza por paz
Deseja-me feliz aniversário a mim
A Princesa dos corações



Desejo-me um,

Feliz aniversário partilhado com todos os que me estimam.