domingo, 30 de dezembro de 2007

Para todos os que nos visitaram e gostam de nós!!!

Não posso deixar de vos desejar o melhor do mundo.
Que em 2008 se realizem todos os vossos sonhos.
Um Grande abraço para todos...




RecadosAnimados.com

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Noite de paz... Noite de amor...



A todos e em especial à Adry, desejo um Santo Natal...

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

As "reformas"

Noticia hoje a imprensa que a grande operação de PJ de combate à criminalidde violenta no Porto, que o ministro da Justiça correu, pressuroso a elogiar publicamente, só foi possível devido à boa vontade dos investigadores da Polícia Judiciária. Ao que parece, para que a operação se pudesse realizar nos moldes em que se realizou, era preciso um enquadramento financeiro para o qual não havia verbas.

Assim, em lugar de convocar quem tinha de ser convocado e pagar-lhe o que tinha de ser pago, a Polícia Judiciária teve de contar com a boa vontade dos seus agentes, que se voluntariaram para participar na operação, suspendendo inclusivé uma "luta" que a associação representativa dos agentes tem vindo a manter com o governo.

Tal como noutras áreas, esta situação ilustra a forma como este governo tem "reformado" a administração pública: não racionaliza, não reestrutura, pura e simplesmente subfinancia, conseguindo com isso o grande objectivo: convencer-nos que o défice, esse monstro, em relação ao qual um ilustre socialista chegou a dizer que havia vida para além dele, está sob controlo.



José Socrates, o grande reformador!



Claro que se subfinanciar a saúde, deixando amontoar as dívidas, se não se pagar horas extraordinárias e outras horas à PJ, se não se pagaram horas extraordinárias aos médicos, se forem transformados institutos públicos em sociedades anónimas, se as universidades forem mortas à mingua de financiamento, ilustrando o enorme embuste da aposta na formação, se todos passarmos a pagar tudo (saúde, justiça, estradas), para além dos impostos, claro que se acaba com o monstro!

Digam lá que o nosso primeiro não é o melhor ... dos últimos 5 anos (sim, porque Barroso e o espantoso Santana são excelentes referências, claro)! Sócrates, o grande reformador!

domingo, 9 de dezembro de 2007

Quem se importa?

Quem se importa, para além do próprio e do seu séquito de apoiantes? Quem se importa com o tratado de Lisboa ou as palavras ocas sobre o "fantástico sucesso" da cimeira União Europeia / África? Quem se importa com a óbvia enebriação daquilo que o Sr. José Socrates Pinto de Sousa julga ser a sua afirmação de estadista?



Porreiro, pá, somos uma dupla duplamente imbatível!


Quando acabar esta cimeira que roubou Lisboa aos lisboetas, e a pomposa assinatura do já famosos Tratado de Lisboa, no final da semana, o que terá mudado na vida dos portugueses? Nada, rigorosamente nada. Enquanto o Sr. José Sócrates Pinto de Sousa faz figura na imprensa mundial, com a voz tonitruante mas discurso vazio de substância, nada de essencial terá mudado em Portugal. O Sr. Pinto de Sousa já nos habituou a estes discursos, em tom inflamado, mas cheios de nada para aquilo que facto importa para quem vive aqui: mudanças concretas para a vida de cada um.

Estas semanas de "loucura europeia", em lugar de apontarem para o Sr. José Sócrates Pinto de Sousa como um lider de estatuto mundial, apenas fizeram uma coisa, na minha modesta opinião: tornaram ainda mais evidente o abismo entre os políticos e o cidadão normal, aquele que se preocupa todos os dias com os salários, o desemprego, o aumento da prestação da casa, ou as outras pequenas coisas do dia a dia para as quais é cada vez mais difícil evitar a angustia, quando nelas se pensa. ´

O Sr. Sócrates Pinto de Sousa pode achar que é um líder mundial mas, para além dos que dependem dele para o empregozito da ordem, acho que ninguém se importa!

sábado, 1 de dezembro de 2007

A mulher e a religião



Ao que dizem, presidiu o dr. Mário Soares esta semana a um curioso colóquio sobre "A mulher nas religiões". Não que o assunto em si mereça a mais remota crítica. Toda a gente tem o direito de falar do que lhe apetecer. Mas, pelo jornais, parece que tanto o dr. Mário Soares como, por assim dizer, os "coloquiantes", penetrados pelo justo e meritório princípio da igualdade de género, criticaram duramente o papel da mulher no cristianismo e no judaísmo (no islamismo, pelo menos directamente, ninguém tocou). O dr. Mário Soares, por exemplo, citando a Bíblia em seu apoio (a notícia não especifica a passagem), lamentou que a mulher fosse considerada propriedade do homem. E a sra. dra. Manuela Augusta, do PS, declarou que, ao "discriminar a mulher", "um grande número de religiões pregou em vão, agiu de má-fé" e "desrespeitou o sagrado e o divino".
É sem dúvida lamentável que a gente que escreveu o Antigo Testamento entre o século X e o século II a.C. não conhecesse e privasse com o dra. Augusta e o dr. Mário Soares, para vantagem da humanidade e da correcção política. Sobretudo, como hoje se constata, a ausência da dra. Augusta (e do PS) foi trágica. Nem Jesus se conseguiu salvar da catástrofe, embora o dr. Soares, tentando apaziguar as coisas, admitisse que o Novo Testamento "adoçou um pouco a imagem da mulher" e a dra. Vilaça, socióloga, simpaticamente observasse que, no catolicismo, o "culto mariano e a importância" da figura da mãe compensavam "de certa forma" a notória perversidade de Roma. Estas consolações não comoveram a audiência.
Em desespero de causa, o teólogo Bento Domingues, deste jornal, resolveu garantir que, na tradição da sua Igreja, "o cristianismo é uma invenção de mulheres, seduzidas por um Cristo feminista". Por abjecta ignorância (e reverência), não me atrevo a discutir com frei Bento uma tese tão inquietante. Só sei que nem esta ideia radical abalou a dra. Augusta. A dra. Augusta "não fica descansada" lá porque a mulher "é enaltecida" em "textos religiosos". De maneira nenhuma. Como presidente do Departamento das Mulheres Socialistas, uma seita temível, não descansa enquanto não corrigir em pessoa, e em assembleia geral, os "textos religiosos" que por aí andam a pregar, com insídia, a supremacia do homem.
Para terminar o colóquio numa nota alegre, o dr. Mário Soares confessou que se Deus de facto existir lhe dirá, como Mitterrand: "Afinal existes." Gostaria de prevenir o dr. Mário Soares que, se Deus de facto existir, Mitterrand tratou provavelmente com outra Entidade.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Para quem quizer ler!


O Governo faz de sonso. O assunto é sério e as consequências graves, mas por razões ideológicas o Executivo anda no "bate e foge".

A 18 de Maio de 2004 foi assinada no Vaticano a nova Concordata entre Portugal e a Santa Sé, aprovada pela Assembleia da República a 16 de Novembro (resolução 74/2004). Desde então... nada. A Concordata tem de ser regulamentada por uma quantidade de diplomas complementares e, enquanto não é, continuam em vigor as regulamentações da anterior Concordata de 1940. Mas o Governo finge-se distraído e actua como se não existissem regras. Os funcionários vão minando e agredindo e, quando os bispos reagem, o primeiro-ministro acode pressuroso assegurando não pretender uma questão religiosa.

A situação é compreensível e até normal. Todos os países crentes têm sempre uma activa minoria anti-religiosa. O ateísmo como a superstição são subprodutos extremos do mesmo tipo de sociedade. Aliás, muito do fervor e zelo que tantos anticlericais põem na sua acção pode ser visto como manifestação de intensa fé mística. Por isso o mundo tem uma longa história deste tipo de embates, aliás profetizados pelo próprio Cristo. Mas em Portugal, curiosamente, ambos os lados aprenderam da maneira mais dura os enormes custos dessa luta. Por isso hoje por cá o combate é surdo e oculto.

Os católicos foram os primeiros a compreender que a reacção violenta tem terríveis prejuízos. O miguelismo, que tentou responder frontalmente à crescente onda jacobina, não só foi derrotado mas gerou a longa e degradante servidão da Igreja sob o jugo liberal na segunda metade de Oitocentos. Com a Lei de Separação da I República foi a vez de maçons e laicistas imporem a sua vontade pela força, tentando erradicar a oposição. O resultado foram 48 anos de exílio e ditadura salazarista. Hoje, finalmente, ambos os lados aprenderam que têm de viver juntos. Isso não impede que, em certos momentos políticos, os mais fervorosos tentem agredir o outro lado. O Governo Sócrates, talvez inspirado pelas tolices de Zapatero, que brinca com o fogo aqui perto, tem-se revelado particularmente virulento.

A Igreja tem em Portugal uma vastíssima acção social, com enormes benefícios para toda a comunidade. Na saúde, educação e imprensa, no património, animação cultural e assistência, no combate à pobreza, solidão e doença, nas prisões, hospitais, forças armadas, nas capelas mortuárias e cemitérios.

A esmagadora maioria das IPSS, creches, ATL, centros de dia e jornais regionais pertencem à Igreja. Uma enorme percentagem das escolas privadas, clínicas, grupos culturais, apoios domiciliários são animados pelos cristãos. Houve tempos em que a fé era simplesmente a vida, sem se dar pela diferença. Hoje, que gostamos de contabilizar essas coisas, a influência da Igreja é literalmente incalculável. Apesar disso, provavelmente por causa disso, a animosidade contra a Igreja permanece palpável, sobretudo em certas épocas.

O método tradicional é o lento estrangulamento. O Estado tributa furiosamente para depois com esse dinheiro fazer mal aquilo que a Igreja faz bem. Entretanto os inspectores paralisam as instituições católicas com regulamentos e exigências tolas.

Este método tem a vantagem de fingir que se faz política social e promoção da qualidade. O mais incrível é a flagrante insensibilidade para com a sorte e o bem-estar dos pobres, doentes, crianças, necessitados, que se diz proteger mas são usados como joguete na campanha ideológica.

Ultimamente avançou-se para um confronto mais aberto. Em nome da igualdade abstracta das religiões oprime-se a única que tem real expressão social. Os capelães hospitalares, prisionais e castrenses fazem um serviço inestimável e insubstituível. O Estado decide intrometer-se na intimidade das pessoas só para complicar e estragar.

A Igreja beneficia com estas perseguições. Mesmo hipócritas e veladas, elas desinstalam-na, estimulam-na, purificam-na. Se não fosse o enorme sofrimento que causam nos pobres, até se deviam aplaudir estes ataques.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Hoje a Adry renasceu...


"Há um tempo em que é preciso
abandonar as roupas usadas
Que já têm a forma do nosso corpo…
E esquecer os nossos caminhos que
nos levam sempre aos mesmos lugares.

É o tempo da travessia
E se não ousarmos fazê-la
Teremos ficado para sempre
À margem de nós mesmos."

Fernando Pessoa


Parabéns amiga. Sê forte, sempre. Com a ajuda dos teus amigos...

Venho festejar com todos o meu aniversário!...


Dedicado a mim


O dia em que nasci

O dia em que nasci, vinda do paraíso
Em que sorrisos brotaram
Desejando-me vida longa e felicidade
Floresci perfumada como a Primavera

Quando as estrelas piscam, piscam
Desejam-me feliz aniversário
A mim pérola brilhante

Quando o céu se veste de arco-irís
Deseja-me feliz aniversário a mim
A rainha das cores


No mais doce dos ritmos
Quando o rouxinol canta melodias
Deseja-me feliz aniversário


Quando o coração reza por paz
Deseja-me feliz aniversário a mim
A Princesa dos corações



Desejo-me um,

Feliz aniversário partilhado com todos os que me estimam.

sábado, 27 de outubro de 2007

Depressa se apanha um mentiroso... ou a tentação das aparências

Viver das aparências é cada vez mais frequente. Fala-se disso à boca pequena. Acontece com pessoas que conhecemos, que encontramos no dia a dia, mas também acontece com quem só vêmos pelos meios de comunicação de massas.

Sócrates e o seu governo são um dos expoentes máximos do viver para as aparências, atrever-me-ia quase a escrever, paradigma dos políticos modernos.
Do nosso primeiro, ouvimos apregoar com frequência a aposta decisiva na formação e no conhecimento. Uma mentira pode ser repetida muitas vezes, que até alguns se convecerão de que é verdade. O nosso primeiro repete muitas vezes a afirmação nessa aposta, com aquele ar solene e a voz de circunstância, que se lhe reconhece de tanta vez a ouvir. Se a aposta fosse verdadeira, talvez não fosse mau. A realidade, no entanto, encarrega-se, cruelmente, de desmentir as pias intenções.

A mais recente machadada na credibilidade da aposta foi dada pela recente aprovação do pomposo Estatuto do Aluno. Tal estatuto e vai permitir a todos os estudantes do Ensino Secundário que possam faltar quanto queiram, sem qualquer consequência, a não ser o "pesadelo" terrível, de terem de enfrentar uma prova de "recuperação". Grande castigo para os faltosos! Grande incentivo para o trabalho regular, durante o ano, dos estudantes empenhados, que pensei que era algo que se queria incentivar! Grande importância dada às recentes palavras do Presidente da República, de valorizar os docentes e o seu trabalho!

Porque faz isto esta gente (entenda-se, a D. Maria de Lurdes Rodrigues, e os seus muchachos, Valter Lemos e Jorge Pedreira, cujos nomes ficarão gravados a negro na história da educação em Portugal!)? Estarão eles convencidos que isto melhora alguma coisa ao nível do que os alunos aprendem? Não, não creio. Mesmo sendo do mais inepto que o país já viu nesta área, não são assim tão estúpidos. O mal é sempre o mesmo, no tal governo que vive de aparências: vive-se para a estatística conveniente, ou seja, o númerozito que demonstra a qualidade do desempenho governativo. Com tão inteligente medida, baixam-se artificialmente os números do abandono escolar, que não se conseguem combater com tanta facilidade se o caminho sério, e não fosse este.
Já vimos este filme. Ainda há pouco o ministro do emprego desvalorizou um número desfavorável da taxa de emprego, que sucedeu a outro que era mais risonho, esse sim, mais valorizado, porque os bons números demonstram sempre a excepcional qualidade do desempenho governativo, não é verdade?

Pois a D. Maria de Lurdes e os seus muchachitos vão na mesma onda. O que importa são as estatísticas de curto prazo, a oportunidade televisiva, a imagem de um governo sempre em movimento, reformador e reformista, independentemente da reforma ser uma m...!

O tal estatuto não se limita a eliminar as reprovações por faltas. A pena maior para qualquer infracção, independentemente da gravidade, será uma suspensão por 10 dias. Claro, não queremos que o jovem infractor vá engrossar, ainda mais, os números do abandono. Tudo pelos numerozitos convenientes que, no final, lá demonstrarão a competência da D. Lurdes... quem paga são os infelizes que passarão fugazmente pelo ensino, sem nada ganhar dessa passagem, a não ser uns diplomas, que não deverão valer, sequer, o papel em que serão impressos.



Maria de Lurdes, encarnação do demo na educação? Se não é, disfarça bem!


Tudo isto é mais uma oferta da competentíssima equipa do ministério da educação. Esta senhora e os dois ajudantes adicionam mais uma à lista das coisas boas que fizeram pela educção deste país. Podemos referir a alienação completa dos professores, o caso Charrua, os professores atacados por cancro obrigados a leccionar, os casos em que os tribunais condenaram o dito ministério por decisões ilegais, como a repetição dos exames do 12º ano. A tragédia da educação é ter esta gente, que existe para se auto justificar e não para procurar solução para os problemas. Infelizmente, quem paga são as pessoas reais e, a médio e longo prazo, o país!

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

E não foi assim que procedi, quando me pediram ajuda!



Eu tinha-vos avisado que isto ia acontecer. Estou a atravessar uma fase apocalíptica, caí no fundo, bati mesmo no fundo do poço e que lições tenho aprendido, confesso-vos! Fiquei a saber que as pessoas na sua grande maioria são insensíveis, más e crueis, talvez tivesse até precisado de passar por este problema para conhecer a humanidade. As pessoas procuram vingança e vedetismo, cantam em cima de seres destroçados para vingarem o ego delas, só tentam ajudar, mas é se isso lhe der popularidade e as tornar importantes aos olhos da sociedade. Tudo vi, na maioria dos casos e principalmente onde mais deveria ser ajudada e protegida, vi o ódio estampado nos olhos e nos actos e a sede de vingança. Com a minha dor, vi pessoas a sentirem-se vingadas eu não esquecerei isso, mas não procuro vingança, nem tão pouco desejo que elas passem por o que eu tenho passado, talvez eu marque a diferença. Vi também o quero lá saber, mesmo quando, desesperada, pedi ajuda. Eu senti muito, mas mesmo muito, isso pois nunca imaginei que existisse gente assim, e logo essas pessoas são aquelas a quem já dei tudo a quem abri as portas da minha casa e fiz grandes festas para as receber. Dessas pessoas recebi ódio e a sensação de se sentirem vingadas. Nunca fiz mal a ninguém, conscientemente o afirmo, e nesta altura da minha vida não tinha a necessidade de negar o que quer que fosse. Aprendi que o ser humano é mau, que o ser humano tem o seu umbigo como horizonte. Aprendi que as pessoas são cruéis e mesquinhas, salvo uma excepção e dessa pessoa que nunca me abandonou, eu NUNCA, JAMAIS ESQUECEREI. Para arranjar emprego sou muito velha, para me aposentar sou muito jovem . Trabalhei 35 anos em escritório, mais precisamente em contabilidade entre o serviço geral. E de que me valeram tantos conhecimentos? Para arranjar trabalho como doméstica sou muito senhora, e socialmente como sempre vivi num patamar bastante alto, principalmente antes de me casar, e que depois se manteve. Tenho dificuldade em confessar e ser acreditada ou levada a sério quando tento contar que estou a atravessar uma fase difícil. Ouvi algumas vezes : "Estás a brincar! Linda como estás e super bem arranjada!" Ora mas eu para dizer que estou a atravessar uma má fase devo deixar de vestir as minhas roupas e ir á Cruz vermelha pedir roupa, para assim poder impressionar? Não! Eu tenho honra e dignidade e essa ficará comigo para sempre. Aqueles que se queriam vingar de mim podem dormir descansados porque foram vingados e eu lutarei até ao fim para conseguir sair do abismo onde me meteram por incúria e malvadez.
Beijos para todos.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Liberdade, bem inquestionável

É muito comum, quando se aproxima o 25 de Abril de cada ano, ver as televisões referirem o facto de uma boa parte dos jovens não terem bem ideia do que está associado ao dia em questão.

A verdade é que parece que não são só os jovens que se esqueceram do que de mais importante o 25 de Abril veio trazer: não a liberdade de pensar livremente, porque essa ninguém tira nunca, mas sim a liberdade de expressarmos as nossas opiniões livremente, em qualquer contexto, sem receio de represálias. Várias personalidades do Partido Socialista desempenharam um papel de grande importância na luta pela liberdade, mas o actual secretário geral do PS não parece dar muita importância ao tradicional papel de combatente pela liberdade que se reconhece ao PS.

São muitos os episódios que revelam a incomodidade governamental face a opiniões contrárias. O caso Charrua, o caso da directora do centro de saúde no Minho são do passado. Bem mais recente é a visita policial à sede de um sindicato, associada à classificação de “comunistas” daqueles que têm tido a coragem de se manifestar contra as muitas asneiras deste governo, a quem, que de certezas, só parece restar a auto assumida infalibilidade do nosso grande Primeiro. É uma lamentável visão esta, do histórico PS, combatente pela liberdade em geral em pela liberdade sindical em particular. Igualmente lamentável, e sintoma inquestionável do nosso atraso civilizacional, que algumas pessoas não percebam que, assim que aceitarmos restrições à liberdade de manifestação de opiniões, hoje toca aos outros, mas amanhã tocar-nos-á a nós. Quem aceita que se calem outras vozes só para agradar a quem se gosta, não serve a liberdade.



Sócrates: Será Vergonha? Não parece.


Se quem dirige o governo fosse um pouco mais que um vaidosão, que precisou de obter um título académico nas condições que todo o país conhece, não teria dificuldade em perceber que é mais útil quem discorda do que quem, na maior parte das vezes acefalamente, concorda, só para não desagradar ao chefe. Resquícios, certamente, dum passado que gostaríamos bem distante, mas que a realidade persiste em mostrar-nos bem presente!

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Vamos ter crianças!...


Uma árvore por cada bebé


Por cada bebé que nascer na maternidade da Covilhã vai ser plantada uma árvore num jardim da cidade, adiantou, à agência Lusa, João Casteleiro, presidente do Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB).

A iniciativa conjunta do hospital e da Câmara Municipal arranca a 20 de Outubro, Dia da Cidade, no Jardim do Lago.

«Daí em diante, a autarquia vai disponibilizar uma árvore por cada nascimento, onde estará identificado o nome de cada bebé. Cada pessoa vai poder acompanhar o crescimento da árvore ao longo da vida», detalha João Casteleiro.

Segundo refere, a acção está incluída num conjunto de iniciativas para promoção da natalidade, com o título «Semana do Bebé», e que vai juntar diversas entidades da cidade.

«Haverá conferências, workshops, espectáculos e concursos envolvendo pais e crianças das escolas da cidade, bem como os profissionais de vários sectores de actividade», explica João Casteleiro.

O programa está ainda a ser ultimado e abrange a Covilhã e Fundão, as duas cidades servidas pelo CHCB.

«A baixa natalidade é um problema generalizado e são necessárias acções que envolvam toda a sociedade para tentar inverter a tendência actual», conclui.

De acordo com o presidente do CHCB, a maternidade do CHCB tem cerca de 700 nascimentos por ano. Até 31 de Dezembro estão previstos entre 250 a 300 partos...

Esta ideia é de realçar em valor absoluto, mas, também, em valor relativo, uma vez que é uma pedrada no charco em que o Ministério da "Saúde" se transformou neste domínio sob a orientação da fúria anti-natalista do actual Ministro que tem levado a "maternidades" se vangloriarem do número de abortos que têm vindo a praticar, que é tão idiota como alguém se orgulhar de ter despejado o seu cantil no deserto!

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Eu só queria fazer uma pergunta...Posso!



Em que local e ao cuidado de quem deveria ter ficado Esmeralda até Baltazar Nunes se sentir pai?Ou aceitar que queria ser o pai da filha que negou o apoio durante a gestação...E abandonou a mãe e filha na miséria, não fora o bom coração daqueles que a aceitaram, quando corria risco de vida.O que eles estão a sofrer por se apegar a uma criança rejeitada pelo pai, e abandonada pela mãe por falta de possibilidades para a ter.Como é possível, que se julgue com Decretos Lei, a vida de crianças e pessoas e não se atenda aos sentimentos dos envolvidos. Sei que se a criança for mais uma das que vai ser violada ou morta por maus tratos, para a justiça pouco importa é só mais um processo em tribunal que os senhores juizes vão ter de julgar e lavar as mãos como Pilatos. E a mãe e o pai adoptivos que a criaram até aqui! Que dor eles devem sentir por perder aquela que acolheram e amaram.
Luís Gomes e a mulher acolheram uma criança que ninguém queria.Amaram-na como se ama uma filha.
Esse foi o seu erro. Deviam ter-lhe ficado indiferentes. De futuro é melhor entregarem-se a máquinas as crianças cujos pais não ficam com elas. Assim, quando o amor paternal despertar, os autores biológicos dos seus dias podem levantá-las automaticamente e com testes de ADN incluídos

.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Nostalgia




Nesse País de lenda, que me encanta,
Ficaram meus brocados, que despi,
E as jóias que plas aias reparti
Como outras rosas de Rainha Santa!

Tanta opala que eu tinha! Tanta, tanta!
Foi por lá que as semeei e que as perdi...
Mostrem-se esse País onde eu nasci!
Mostrem-me o Reino de que eu sou Infanta!

Ó meu País de sonho e de ansiedade,
Não sei se esta quimera que me assombra,
É feita de mentira ou de verdade!

Quero voltar! Não sei por onde vim...
Ah! Não ser mais que a sombra duma sombra
Por entre tanta sombra igual a mim!

Florbela Espanca

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

De Cócoras



Chega hoje a Portugal umas personagens mais marcantes da cena internacional. O Dalai Lama, líder espiritual do Tibete, Prémio Nobel da Paz, vem mais uma vez visitar o país, sempre com uma mensagem de paz e tolerância, como poucos líderes em situação semelhante seriam capazes de o fazer.

Seguindo a habitual postura da política externa portuguesa, que è a sujeição aos interesses externos, neste caso da "grande potência" chinesa, para quem o Dalai Lama é um enorme incómodo, nenhum governante receberá o Dalai Lama, para não incomodar a clique governante chinesa. A China é, como se sabe, um dos países que menos respeito tem pelos direitos humanos, que são atropelados de modo gritante, e a invasão do Tibete é apenas mais um desses episódios, que só continua a persistir na memória das pessoas e na imprensa, precisamente pelo trabalho incansável do Dalai Lama.

Tenho vergonha destas governantes. Somos um país que nem sequer tem memória. Ainda há poucos anos clamávamos contra a hipocrisia americana em relação a Timor Leste e agora aqui estamos, na mesma posição que tanto criticámos, em relação ao Tibete. O bem falante ministro dos Negócios Estrangeiros, o bem falante primeiro ministro dmonstram uma enorme covardia política e não recebem o Dalai Lama, logo secundados por esse outro exemplo de frio calculismo, que é o Presidente da República, que informou não ter agenda para receber o Dalai Lama. Ao menos, Jaime Gama, o Presidente da Assembleia da República, fica melhor na fotografia, porque o Dalai Lama será recebido, ainda que na qualidade de líder religioso.

O comportamento do governo e da presidência é vergonhoso. Ao menos, podiam lembra-se do papel que Portugal tentou desempenhar com Timor e do que teve de suportar, nessa altura. Mas esta postura não se limita ao tratamento dado ao Dalai Lama. Em nome da realização da cimeira da União Europeia com África, a postura é a mesma. Se, para se realizar a cimeira, tiver de se permitir a presença de um dos mais repelentes líderes do momento, o sanguinário Robert Mugabe, pois então que seja.
Não têm vergonha. Bem podiam lembrar-se que, quem não se dá ao respeito, não é respeitado e que quem muito se agacha...

sábado, 1 de setembro de 2007

Manhã de Setembro



Manhã de Setembro...

Cansados e sem paciência, eis-nos na primeira manhã de Setembro. Agosto terminou.
Devem ter terminado também as inúmeras reportagens, documentários e notícias sobre Diana Spencer. Terminaram as inúmeras contratações do Benfica. Terminou a guerra no BCP, com o triunfo do reformado fundador, cheio de palavras hipócritas para o "valoroso" presidente, que sai com 3 milhões no bolso.

Setembro aí está. Começa com 5 ministros e um número espantoso de secretários de estado, em mais uma missão de propaganda e evangelização, distribuindo computadores por esse país fora (Valentim Loureiro, volta, estás perdoado!).

A ofensiva contra a imprensa continua. Quem se atrever a publicar escutas telefónicas, mesmo fora do segredo de justiça, corre o risco de passar um ano de cadeia (ah facínoras, é assim mesmo, os verdadeiros criminosos atrás das grades). Valentim, grande Valentim, és o homem do momento! O futuro dá-te razão!

As taxas de juro vão continuar a subir. A Ota ainda é possível. Já vos disse que o Teixeira Pinto levou 3 milhões?! Raios, ao menos que o Benfica ganhe ao Nacional!

Cansados e sem paciência. Manhã de Setembro...

sábado, 18 de agosto de 2007

Lembranças do meu pai

Do meu pai herdei a aparência física, principalmente, e também o espírito aventureiro,e uma vontade enorme de conhecer pessoas, de não ter medo de enfrentar a vida, de não temer nada nem ninguém, de não viver pela cabeça dos outros mas sim da minha.


Por causa dessa maneira de encarar a vida, nunca fomos ricos. Sempre tivemos uma situação estável financeiramente, mas ele sempre nos procurou passar a sua vasta experiência de vida: nada era dado gratuitamente,desde cedo mesmo muito cedo, começou a aplicar sobre nós o provérbio Chinês, que diz não dês um peixe; ensina a pescar.O meu pai era um homem de negocios e como tal cedo nos meteu o bichinho, de sequeres ter vai á luta...

Nos vícios dele, porque ele foi um fumador inveterado, sempre soube impor o respeito de não autorizar que alguém fumasse. Fomos 11 filhos, e só os dois mais novos fumaram. Sempre exigiu de nós respeito,tanto para com ele como socialmente. Nunca autorizou que um filho dele andasse à bulha com amigos ou outra qualquer pessoa, o respeito estava acima de tudo e de todos. Sempre nos ensinou a ter só o que era nosso. Lembro um dia uma colega da escola, para conquistar a minha amizade, deu-me uns brincos de ouro, teria eu os meus 10 anos. Ele ao tomar conhecimento através da minha mãe, pegou nos brincos e foi entregá-los á mãe da rapariga Não me disse nada mas penso que ficou contente, por eu ter contado em casa.


Sempre nos deu aquilo que lhe foi dado a ele, respeito pelas coisas da igreja, sempre nos guiou no sentido de que nos tornássemos boas pessoas, cumpridoras, respeitadoras e honestas.
O meu pai, não era homem de mostrar afectos, mas nós sabíamos que ele estava sempre perto quando dele necessitavamos,nunca nos abandonou apesar de Galâ e namorador… Muitas vezes recordo que quando eu dava um gemido pela noite devido a estar doente, ele se levantar e vir ver o que eu tinha, fazia o mesmo com os meus irmãos. Fazer-nos chá e se tinhamos febre colocar-nos panos molhados no corpo, até o febre baixar. Tinha um grande amor pelos filhos embora não o mostrasse e pela mulher muito á maneira dele sei que nos amava. Gostava de serões com familiares e amigos,de quando em vez existiam jantares lá em casa, onde nós (filhos) não tinhamos acesso, por sermos pequenos. O meu pai era muito estimado por toda a gente e muito respeitado.


Naquela época os vícios mais falados e praticados, eram os "inocentes" (fumo, bebida e jogo). Bons tempos aqueles em que drogas não sabíamos o que era a não ser coisas da drogaria para a higiene do lar e dos animais.


Exigia que, quando nos chamava, respondêssemos com a palavra "senhor" e nós o tratasse-mos por Paizinho, dizendo ser um tratamento respeitoso para com os pais e filhos, onde devia imperar o respeito. Frisava sempre que tinhamos de respeitar as pessoas mais velhas,não admitia faltas de respeito.

Procurei aproveitar bem tudo o que o meu pai me ensinou, pois nunca me deixei levar pela falta de respeito ou alguma vez esqueci o que simbolizava para ele um filho respeitador. Foi o meu Ídolo, sempre senti vaidade por ser filha daquele homem bonito e charmoso. Era um conquistador. Recordo-o como um galã que andava com "namoradas", mas a minha mãe não ligava, ou pelo menos ria-se quando lhe contávamos que o tínhamos visto com uma moça, nunca vi a minha mãe a discutir com o meu pai por ciúmes, talvés ela soubesse o quanto ele gostava dela. Quando ele chegava, claro, acusava-o de não ter vergonha e perguntava-lhe se era aquilo que queria ensinar às filhas. Ela ria-se, e respondia que não era nada com elas. Eu ria de feliz por o meu pai ser assim, ficava toda envaidecida, pois os pais das minhas amigas não eram como o meu ele era muito bonito e charmoso e muito muito vaidoso, lamento que o meu pai nunca me tivesse dado a oportunidade de lhe dizer que eu gostava muito dele.Ele era uma pessoa bastante austéra apesar de gostar muito dele e ter a certeza que ele nos adorava, ele era pouco dado a lamechices, ou pelo menos foi isso que sempre entendi.

O meu Pai foi o único homem que amei na vida, o meu pai foi o único homem que me amou, o meu Pai foi o único homem que me deu proteção, o meu Pai nunca soube quanto eu o amava... Sinto tantas saudades de quando eu era pequena andar ao colo do meu Pai abraçada ao pescoço dele. Lembro com uma certa nostálgia de estar sentada no joelho do meu pai enquanto ele conversava com amigos e a deitar a cinza do cigarro dele ao chão.Porque é que eu cresci. Eu queria aquele meu pai. Tenho alturas em que tenho tantas saudades dele.


Nos primeiros anos da minha vida olhava o meu pai e pensava que queria, um dia arranjar, um homem como ele. Apesar de um final de vida menos bonito, devido a desentendimentos com a minha mãe, nunca esqueço o meu pai,nos momentos importantes da nossa vida nunca nos abandonou, mesmo quando já não estávamos com ele. À maneira dele sei que nos trazia sempre carregados no coração.




Era assim o Meu Pai…

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Para que me serve cumprir a vontade dos outros e não ser eu própria!


"Havia num templo budista um mestre muito querido e respeitado por todos, pelos seus ensinamentos e pela sua maneira de ensinar pelo exemplo.

Um dia esse mestre ficou gravemente doente e certo de que sua morte estava muito próxima, encontrava-se numa enorme tristeza e conflito interior.

Um dos seus discípulos, ao visitá-lo, vendo tamanha aflição de seu mestre querido perante a morte, quis dar-lhe um incentivo e disse-lhe então:

- Mestre, como pode um homem como o senhor temer a morte? Sempre foi tão justo como Moisés, sempre foi tão desapegado das coisas terrenas como Buda, sempre foi tão amoroso e ensinou-nos que devemos perdoar como Jesus.Como podes ter medo da morte? Certamente irás direito ter com Deus...

O mestre numa amargura incrível respondeu:

Pois é exatamente isso que me aflige... Pois quando estiver na presença de Deus, Ele não só me irá perguntar, se fui justo como Moisés, desprendido como Buda e nem se amei e perdoei como Jesus... Ele vai me perguntar se eu!... Fui eu mesmo!"

Vivam mas não se esqueçam de ser vocês mesmos.

Beijinhos para todos

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Mais uma reflexão






O ciúme é a arma dos inseguros e dos que ainda não aprenderam a amar.

A confiança só se adquire com a certeza do amor correspondido.

A confiança e o ciúme são como o dia e a noite. Se um deles reina, o outro não pode existir.

Ame com o coração, mas saiba colocar a razão na frente de seus pensamentos!


Quantas vezes parei pra pensar onde errei, onde acertei, que caminhos deveria ter percorrido, quais os que tropecei, qual deles me alegrou mais. Tantas perguntas, tão poucas respostas. Quantos amei, quantos odiei. Que motivos me fizeram perder quem eu gostava, que motivos me fizeram abandonar quem gostava de mim. O tempo passa...
Beijinhos para todos .

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Quando o Futebol nasce com eles!!!

Este miúdo promete, e pensem não foram as escolas de futebol quem o tornou conhecido, foi um filme feito pelo pai e colocado aqui na net. .Joga com os dois pés é um menino prodígio do futebol o Manchester United também vai ao youtube.com,e já levou o jovem de 9 anos para o grupo.
Beijokas


domingo, 15 de julho de 2007

Uma verdade inquestionável!...


Fílosofando um pouco

Certa vez houve um concurso de pintura e o primeiro lugar
seria dado ao quadro que
melhor representasse a paz.

Ficaram, dentre muitos,
três finalistas igualmente empatados.

O primeiro retratava uma imensa
pastagem com lindas flores,
borboletas que bailavam no ar
acariciadas por uma brisa suave.

O segundo,
mostrava um pássaro a
voar sob nuvens brancas
como a neve em
meio ao imaculado azul do céu.

O terceiro mostrava um grande
rochedo, ser fustigado
pela violência das
ondas do mar no meio de uma
tempestade estrondosa e cheia
de relâmpagos.

Mas para surpresa e espanto dos finalistas, o escolhido foi o terceiro quadro, o que retratava a violência das ondas contra o rochedo.
Indignados, os dois pintores que não foram escolhidos, questionaram o juiz que deu o voto de desempate: Como pode este quadro tão violento representar a paz, Sr. Juiz?

E, o juiz! Com uma serenidade muito grande no olhar, disse:
- Vocês notaram que no meio da violência das ondas e da tempestade há, numa das fendas do rochedo, um passarinho com os seus filhotes a dormir tranqüilamente…


A consciência é um refúgio seguro, quando nada tem que nos condene.
O contrário também pode acontecer: Tudo à volta pode estar calmo e tranquilo mas a nossa consciência estar a arder em chamas.
Ela é um tribunal implacável, do qual não conseguimos fugir, porque está em nós.
É ela que nos dá possibilidade de permanecer em harmonia íntima, mesmo quando tudo à volta ameace desmoronar.

OBS: Por a considerar próxima de mim, postei a mensagem que este post contém...

segunda-feira, 9 de julho de 2007

7 coisas importantes sobre mim


Será que algum dia eu irei recear alguma coisa!...Acho que não.
Assumo todos os meus erros...Quem nunca errou que use atirar-me a primeira pedra!...



1ª- Sou natural da linda cidade de Braga, onde vivo. Os locais onde morei foram Lisboa e Luanda. Embora tenha amado Luanda, a minha cidade sempre foi Braga e detestei Lisboa, porque a achei sem calor humano.


2ª-Nunca me entreguei verdadeiramente ao amor, mas amei ou, pelo menos, estive apaixonada.
Fui amada, fui desejada, fui idolatrada, por mais que uma pessoa, mas recusei sempre entregar-me, por não me sentir apaixonada pelas pessoas em questão. Nunca me achei bonita, não conseguia perceber porque gostavam tanto de mim.

3ª-Nunca lutei por amor, porque o amor é um sentimento que nasce e morre, não adianta dar luta quando o amor morre. Pode ficar uma grande amizade o carinho e o respeito, mas o amor não renasce.

4ª-Não tive filhos embora estivesse dentro dos meus planos ter um!...Não aconteceu, também não fiz nada para o ter…Talvez nunca tivesse encontrado a pessoa certa para ser o pai do meu filho!...

5ª- Nunca controlei nem fiz cenas de ciúmes a ninguém, nem exigi que me respeitassem, porque isso vem de dentro, do íntimo da própria pessoa. O que é imposto ou forçado não tem valor, por não ser natural. Não nasci para ter um robot ao meu lado…

6ª-Sempre rejeitei uma vida imposta pelos outros, sempre fui ciosa da minha própria vida, sempre entendi que a vida é minha e que só eu decido dela. Isso tem-me custado muitos dissabores, isso tem. Nunca aceitei ser de ninguém, não sou um carro nem outro objecto.


7ª- Gosto de mim, aceito a minha vida! Lamento não ter sido compreendida por quem teria a obrigação de me compreender. Não me considero uma má pessoa, não tenho medo da morte, mas acho que ainda preciso de concluir algumas tarefas.

Devido á minha personalidade forte, tenho sofrido bastante durante a minha vida. Com orgulho digo, não sou amargurada nem odeio ninguém ! Fiz as minhas opções e hoje tenho de arcar com as consequências (na boa).
Sou uma fervorosa de Deus, meu companheiro na viagem terrena, embora reconheça que já o magoei, mas sou um ser humano com todos os defeitos e virtudes. Nunca usei atirar pedras ao telhado do vizinho!!! A minha liberdade termina quando afecta a liberdade dos outros.

Sou igual a mim própria. Não sou melhor nem pior do que qualquer outra pessoa.Sou apenas Eu.

“As regras são:- Cada pessoa escreve sete factos casuais sobre a sua vida.- Depois passa o desafio a outras sete - Deixando um comentário no seu blogue para que essa pessoa saiba que foi desafiada.”

DESAFIO: que me foi passado pela TMARA


Vou passar esta tarefa a alguns amigos que gosto imenso...

1º A Elise- http://lettersfromelise.blogspot.com/
2º A Maresia- http://maresiaazul.blogspot.com/
3º O Agostinho- http://arteagostinho.blogs.sapo.pt/
4º A Alice - http://anatomiadumlouco.blogspot.com/
5º A Secreta- http://secreta.blog.simplesnet.pt/
6º A Sindarim- http://cristaisdegelo.blogs.sapo.pt/
7º A Helena - http://orionix.blogspot.com/a

quarta-feira, 27 de junho de 2007

O desespero do Povo!!!


O meu pensamento é simples: Mais do que uma geração tecnicamente capaz, nós necessitamos de uma geração capaz de questionar a técnica. Uma juventude capaz de repensar o país e o mundo. Mais do que gente preparada para dar respostas, necessitamos de capacidade para fazer perguntas. O nosso país, não precisa apenas de caminhar. Necessita de descobrir o seu próprio caminho num tempo enevoado e num mundo sem rumo. A bússola dos outros não nos serve, o mapa dos outros não ajuda em nada. Necessitamos de inventar os nossos próprios pontos cardeais. Interessa-nos um presente que não esteja carregado de preconceitos, interessa-nos um futuro que não nos venha desenhado como um receita de culinária. Apareçam solução para a desgraça em que está este país, só não vê quem não quer ver. Meteram na cabeça do povo, que este era um país rico, gastaram o que havia e não havia. Agora os grandes inteligentes deste país que arranjem soluções.
A maioria das famílias vive sufocada em dívidas. Quem dúvida?! Quase todos tiravam férias no estrangeiro, a pagar por prestações, carro a pagar por prestações, casa a pagar por prestações, computador a pagar por prestações, telemóvel por prestações, as compras diárias e semanais pagas com o cartão visa. Os miúdos são super consumistas, uns incentivam os outros, porque nenhum quer ficar atrás. Sacrifícios em casa, deixaram de existir. Muitos têm tinha mulher a dias: vieram as ucranianas, concerteza com mais qualificações que nós, mas trabalhar por meia dúzia de tostões, passaram a ser as nossas empregadas domésticas. Um luxo, mas o suficiente para nos habituarmos a não trabalhar em casa!...
E agora senhores políticos, para vocês "há sempre", e para o povo a quem vós enganaste com falsas promessas?! Falam em OTA falam em TGV, tal como falaram do caso dos campos de futebol, agora para clubes de segunda divisão com campos super luxuosos, bons para colocar as vacas a pastar! Falam em gastos supérfluos, num país miserável como é este!...Venham as soluções ...Ou ainda pensam tirar mais ao povo do que já vem a tirar para vos satisfazer o "Ego" de Megalómanos que sois!!!...Tudo o que pensam comprar ou fazer pensam primeiro a forma em como sacar mais ás famílias, que por sua vez estão sem dinheiro. Vamos lá é matar bebés para não existir mais gente, pensam eles. No mês passado já foram 20 só num hospital, quem paga ? Claro que não são os políticos, somos nós, o Povão…

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Até eles!...


Notícia do Publico
Os especialistas norte-americanos da saúde das mulheres enganaram-se. E, pela primeira vez, começaram hoje a admitir oficialmente o seu erro, com a publicação de um artigo no New England Journal of Medicine (NEJM) que marca uma viragem clara de atitude face às terapias hormonais da menopausa, ou THM.

As THM são tratamentos que se destinam a combater os problemas da menopausa (afrontamentos, suores nocturnos, disfunções sexuais, depressão, risco de osteoporose) e que se baseiam em dois tipos de hormonas femininas, os estrogénios e a progesterona. As mulheres a quem o útero foi removido só precisam de receber estrogénios. As outras precisam da progesterona para proteger o útero dos riscos acrescidos de cancro que decorreriam da utilização de estrogénios só.

O estudo agora realizado por JoAnn Manson, de Harvard, e colegas, é uma derivação do WHI, designada por WHI-CACS (Coronary-Artery Calcium Study). Os cientistas estudaram a evolução das calcificações arteriais em 1064 mulheres do WHI que tinham entre 50 e 59 anos, tinham sofrido uma remoção do útero e eram tratadas apenas com estrogénios há cerca de sete anos e meio. Os depósitos de cálcio nas artérias coronárias fazem parte do processo de desenvolvimento da aterosclerose e são um bom indicador de futuros riscos cardiovasculares.

E o que os cientistas concluíram desta vez foi que, ao contrário do WHI, que abrangia também mulheres mais idosas e mais doentes, nestas mulheres mais jovens e saudáveis os estrogénios tinham um efeito claramente cardio-protector até aos 65 anos.


Mas afinal Brincamos aos ciêntistas!...
Ora vamos lá exigir respeito, e credibilidade sobre o que nos é aconselhado ou desaconselhado. Para isso ganham eles tanto dinheiro.
Falar sem ter certezas não leva a lado nenhum...
Um grande abraço para todos

terça-feira, 12 de junho de 2007

A Crueldade no seu expoente máximo.




08.06.07
Jornal Público

A Polícia Judiciária (PJ) não foi informada sobre um alegado telefone-
ma efectuado na quinta-feira, em Espanha, por um homem que reivindicava saber onde está a pequena Madeleine e reclamava falar com o casal McCann, disse ontem à Lusa fonte daquela polícia.
A notícia de que um estranho ligara de um telemóvel não identificado a dar conta às autoridades espanholas do eventual paradeiro de Madeleine foi avançada pela estação de televisão inglesa Sky News e acabou por ser desmentida ainda na tarde de ontem pelos investigadores criminais de Espanha. "Nada me foi comunicado, mas aparentemente trata-se de mais um avistamento, desta vez com uma exigência específica, que é falar com o casal", observou Olegário de Sousa, porta-voz da PJ.
De acordo com a estação televisiva britânica Sky News, um misterioso telefonema de um homem que garantia conhecer o paradeiro da menina desaparecida no Algarve provocou um atraso no programa da viagem dos McCann por Alemanha e Holanda. No telefonema, que uma fonte da polícia espanhola garantia "parecer credível", o homem - que falava a partir de um local não identificado - exigia falar com o casal, o que, segundo a Sky, atrasou em algumas horas a sua deslocação de Berlim para Amesterdão, ao fim da tarde de quarta-feira

Eu pergunto: aguém dúvida da dor destes pais? Pois... Num comentário no mesmo jornal a esta notícia dizia o seguinte:
"Ora os McCann, já bem podem ir gozar os resto da vida, pois já arranjaram dinheiro com a filha que lhe dá para viver sem voltar a trabalhar". Por uma questão de educação não coloco o nome da pessoa que fez o comentário.

Eu sabia que o ser humano é mau e perverso, mas não deixo de me surpreeender, de vez em quando, do quão desumano pode ser.

Beijinhos para todos

quinta-feira, 7 de junho de 2007

A dor do caos!...


A angústia mata aos pouquinhos. O desespero é o sentimento mais doloroso do ser humano, é a dor sem medida...A mágoa é a dor dos amargurados dos que estão na corda bamba, dos que não conseguem saber o caminho de regresso...
Viver na dor é viver no medo na solidão e na angústia...Está a ser muito muito duro. Mas acredito que um dia vai passar.


Preciso de todos...

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Peço que me desculpem


Olá amigos, peço desculpa a todos por não vos ter visitado.
Agradeço a vossa compreensão. Como diz a minha amiga Elise, a vida não é fácil…A minha está a passar uma fase de transformação aterradora, mas esta fase vai passar, tem de ser um dia de cada vez.
Hei-de sobreviver, se Deus quiser. Prometo que um dia escrevo um post sobre este tormento por que estou a passar. Quem sabe, talvez possa com isso ajudar outras mulheres a atravessar uma etapa como a que eu estou a passar e a conseguir sobreviver a ela.
Beijinhos para todos e peço a vossa compreensão.

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Vida Humana


Mas é a vida humana: a guerra, as façanhas,
O desapontamento, a ansiedade,

As lutas da imaginação, longe e perto,
Tudo humano; encerrando em si esta virtude,
Ser ainda o alento, o subtil alimento,

Que nos faz sentir que estamos vivos.


Autor: John Keats, "Endymion"

sábado, 19 de maio de 2007

Dois bons exemplos...de respeito ao chefe... e muito mais

Dois bons exemplos dos tempos que correm...

Um professor que trabalhava há 20 anos na Direcção de Educação Regional do Norte foi suspenso pela diligentissima Directa Regional, ao que se relata na imprensa, por ter repetido a um colega, no gabinete, uma das muitas piadas que no país correm sobre a badalada licenciatura do conhecido licenciado em Engenharia Civil, José Socrates. Confrontada com a notícia de tal crime de lesa-pátria, a fiel directora, a D. Margaria assevera que "os funcionários públicos têm de estar acima de muitas coisas, e que o sr. primeiro-ministro é o primeiro-ministro de Portugal". A imprensa não relata, mas chegaram-nos informações off the record que asseguram que a sra., enquando proferia esta frase, fez três respeitosas vénias na direcção da foto do nosso primeiro, que orgulhamente ostenta na parede situada atrás da secretária do gabinete de trabalho.
A suspensão do professor foi determinada, segundo a D. Margarida, pelo facto de "poder haver perturbação do serviço". A sra. não o disse, mas estamos convencidos que ela quis evitar a gargalhada generalizada que podia ocorrer no serviço, se o infractor tivesse o atrevimento de repetir a piada a outros funcionários, com as graves consequências para a produtividade que daí poderiam decorrer!

Vozes da má lingua, asseguram-nos que este comportamento da D. Margarida segue o espírito das novas directivas governamentais sobre a delação dos comportamentos menos ortodoxos. Não queremos dar crédito a tais vozes. Afinal, não voltamos ao tempo da PIDE / DGS, pois não?
Em jeito de reconhecimento de tal dedicação ao serviço público, aqui fica a foto da dedicada funcionária, paradigma do bom serviço público e nada da fidelidade canina ao chefe (e aqui, faço eu uma vénia ao nosso bom primeiro).


A dedicada e diligente funcionária, Margarida Moreira


Um outro bom exemplo é o dado pelo governadora civil de Lisboa, Maria Adelaide Rocha, de seu nome. Também preocupada em prestar o melhor serviço à causa pública, a governadora aprestou-se a marcar as eleições para Lisboa num espaço de tempo record, nos anais da política portuguesa. Por pura coincidência, tal marcação corria o risco de favorecer o até então responsável directo da sra. governadora: António Costa, à altura MAI e agora candidato PS à câmara de Lisboa.

Infelizmente, nem todos os orgãos do estado interiorizaram ainda a necessidade de responder expeditamente às necessidades da nação. Exemplo disso é o Tribunal Constitucional, que decidiu não atentar no óbvio interesse da decisão tomada pela sra. e resolveu suspender a data das ditas eleições. Andou a governadora a esforçar-se por tornar tudo tão expedito, e vem agora o Tribunal Constitucional deitar abaixo o louvável esforço da D. Maria Adelaide...

A sra., no entanto, permanece inabalável na defesa da decisão, e na fidelidade ao chefe. Assim sendo, lá compareceu na cerimónia pública de apresentação da candidatura do chefe, nada se incomodando com o facto de o cargo que ocupa desaconselhar tal presença (claro, já me esquecia, isso só importa quando se fala do Alberto João!).

Em homenagem a outra grande dedicação ao chefe, aqui fica a foto da D. Maria Adelaide Rocha, a quem incentivamos a não se demitir, como alguma imprensa (ranhosa, digo eu), parece sugerir. Pois, então, se diligentes funcionárias como a D. Margarida e a D. Maria Adelaide abandonassem os seus cargos, o que seria da nossa administração pública?!!!


Outra dedicada e diligente funcionária, Maria Adelaide Rocha


P.S.: Quanto mais se vê, mais certeiro parece o diagnóstico feito pelo deputado Paulo Rangel, no discurso que fez na sessão solene sobre o 25 de Abril!

P.P.S.: Como também se vê, o desempenho de algumas mulheres em cargos de confiança política, não fica a dever nada ao dos homens. Já atingiram o mesmo nível de desempenho!

sábado, 12 de maio de 2007

Tem de haver pelo menos um culpado!


E quando isto não passa de uma forma de sacar dinheiro a pais aflitos Todos sabem que o ensino da matemática está em crise permanente. A crise é recente? Que ideias surgiram nos últimos tempos para a combater? São justas as críticas aos professores? À pedagogia? Aos programas? Às crianças?...
Mas que fazer, cruzar os braços e deixar andar?...Os professores não tem culpa... A pedagogia também não, os programas também não. As crianças essas são apenas vitímas!...Temos de arranjar alguém para culpado...Os Pais ? Os avós? As amas?...
Mas que palhaçada é esta? Que é isto?!
Os professores não conseguem transmitir os programas que são criados! Programa irrealistas e baseadas em cada vez mais pedagogia, que acaba por contribuir para que nada seja transmitido de modo claro. Quem precisa de aulas, ao que parece, são so pdagogos...ou os que fazem os programas...Mas por favor não transformem as crianças, em seres aterrorizados por essa linda discíplina.
Beijinhos e bom fim de semana.

sexta-feira, 4 de maio de 2007

A tentativa louca!...


Suicídio porquê!...Porque desprezar o dom da vida, qual a força interior que leva um ser humano a intentar contra a sua própria vida? Que mistérios esconde a nossa mente!... Existem soluções para tudo no mundo, só não existe para a morte!...
Todos lutamos por ser saudáveis, todos sentimos que o mundo caí aos nossos pés, quando somos apanhados por uma doença grave !...
Porque o fizeste meu amigo!.. Corremos a montanha a passo onde tu te encontravas na agonia da morte, ainda hoje estou sentida e atordoada de como te vi A.R.! Chamávamos-te chorávamos, rezávamos, olhávamos para o céu a pedir misericórdia. Doeu muito sabes… Enquanto não te encontramos, foram 2 horas de sofrimento e terror corríamos como loucos. Quanto surgiu o grito que todos esperávamos “está aqui” ,a euforia tomou conta de todos nós. Por 10 minutos dizem os médicos não te encontrávamos com vida.
Estavas semimorto… quando te coloquei a mão sobre o rosto, gemeste quando te chamei e te massajei voltaste a gemer… Disse-te muitas coisas mas acho que não as ouviste. Agora estás numa cama de um hospital em coma mas livre do perigo de morte… mas não livre de lesões internas graves!!!... Que amargura, que triste que estou!!!Nunca esquecerei a imagem que vi, se nunca pensei em me suícidar, muito
menos depois do que vi.Fiquei aterrorizada ou melhor estou chocada!!!

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Eu não sei quem é!...Não conheço! e vocês?...



Recebi este email, não sei de quem se trata. Alguém que me trata por Maria, nome dado á maioria das Portuguesas pelo menos aqui no Norte, e que me trata por querida amiga. Mas quem é!...Se é alguém que devo respeitar porque faz isto, eu não conheço, sei que a vida anda difícil para todos... Mas os nossos sonhos são os nossos sonhos; nossos projectos são nossos projectos! O dinheiro não abunda a ninguém, todos vivemos grandes dificuldades uns com grandes problemas financeiros outros não tão grandes, mas que a sociedade está a viver momentos de grande crise claro que é verdade, eu não escapo á regra .
Lamento Lia ...


de Maria Streibhardt ocultar detalhes 1 Mai (12 horas atrás)
para a@a.com
data 01/05/2007 20:44
assunto Agora está completo :)
assinado por yahoo.de

Queridos amigos,

A Lia não necessita de apresentações, o seu excelente trabalho é por demais conhecido, principalmente para aqueles que directa ou indirectamente estão ligados à música e/ou ao teatro. A Lia é fotografa profissional. Mais do que captar imagens ou momentos com a objectiva de uma camara, a Lia consegue através do olhar transpor a alma para o papel.
Para além da profissional fabulosa que é,que muito admiro e respeito, a Lia é minha amiga e, é na qualidade de amiga que vos envio este mail.
A arte deveria ser partilhada e acessível a toda a gente, porém todos sabemos o quão dificil é obter qualquer apoio para projectos a nivel de arte em Portugal, se cooperarmos um pouquinho, seremos os maiores beneficiários.
Em anexo, segue o mail da própria Lia para que se possam inteirar sobre o assunto.
Desde já o meu sincero obrigada.

Beijinho

Maria Taveira Streibhardt









---------- Mensagem encaminhada ----------
From: "Lia Garbin"
To: mariastreibhardt@yahoo.de
Date: Mon, 30 Apr 2007 20:15:00 +0000
Subject: Reinventar-me, Maria :-)
Olá Maria,

há dois meses venho desenvolvendo um projecto onde a minha fotografia é mais
que a minha profissão, é também e principalmente uma condição para eu estar
viva.

E porquê fotografar pessoas é a minha paixão este meu projecto está todo
voltado para retratos que serão feitos de raiz num Portugal que eu escolhi
para viver há 18 anos atrás, da capital às aldeias, de anónimos a famosos, e
culminarão em Agosto/2007 numa Exposição de nome Frontal[Idade] com, espero
eu, 60 retratos distribuídos em painéis de 1,45 mts por 1,45, inaugurada a
princípio em Lisboa seguindo posteriormente por terras onde fotografarei..

Este é um projecto da minha vida que acarinho há muito tempo e que agora
resolvi arregaçar as mangas de vez e colocar-me em campo a procura da sua
concretização e .incentivada pelos amigos da classe artística, amigos que
acabei por fazer no exercício da minha profissão, que eu lançasse um pedido
de "PATROCÍNIO" junto aos amigos, a amigos dos amigos, que através dos
donativos que possam fazer, sejam eles quais forem, tornem-se os verdadeiros
Patrocinadores desta Exposição e, como tal, constarão em painel com todos os
respectivos nomes (independente da quantia doada) numa forma inédita de
mobilização do cidadão comum como interveniente directo e colectivo na
viabilização do projecto Frontal[Idade].

Para tal, após todo e qualquer donativo, deve ser-me enviado 1 email (onde
em nenhum momento é preciso dizer o valor do donativo em questão) para que
eu vá catalogando todos os nomes dos PATROCINADORES do respectivo painel
que abrirá a EXPOSIÇÃO.

Claro que só será possível se eu conseguir uma mobilização grande de pessoas
ajudada por amigos que, por sua vez, também mobilizem seus amigos, onde os
donativos, por mais singelos que sejam, somados entre tantos viabilizem o
projecto Frontal[Idade].

Além do referido painel, com todos os nomes dos Patrocinadores, a Exposição
abrirá também com um texto explicativo de como correu este processo de
mobilização e evidentemente um enorme agradecimento aos amigos, aos amigos
dos amigos, a todos que juntaram-se ao projecto e desta forma o viabilizaram
e que será distribuído à Imprensa, texto este que abrirá também o catálogo,
evidenciando o facto de que "Juntos somos Muitos". Como tão bem diz o Rui
Jr. dos Tocá Rufar "O Homem tem limites, os sonhos não!" .

Para tal Maria abri uma conta específica:
Lia Costa Carvalho
NIB 003503910001139750081
da Caixa Geral de Depósitos
o meu email para eu saber o nome dos PATROCINADORES é o
liafotografa@hotmail.com

terça-feira, 24 de abril de 2007

Como é possível tanta irresponsabilidade!...


A Air Transport Users Council, associação britânica de defesa de consumidores da aviação, fez um ranking das companhias aéreas que mais extraviam malas e a portuguesa TAP ocupa a segunda posição. Segundo a mesma organização, que redigiu um relatório com base na informação fornecida por 24 companhias membros da Associação Europeia de Linhas Aéreas, as transportadoras não levaram ao destino, em 2006, 5,6 milhões de malas.
Os mesmos dados indicam que a British Airways lidera o extravio de malas, com 23 em cada 1000 itens perdidos, o que a reputada companhia atribui, parcialmente, ao reforço das medidas de segurança. Aliás, as grandes companhias – Lufthansa, Air France, Alitalia, KLM e Iberia – estão entre as dez que mais perdem malas. Apesar disto, 85 por cento das malas extraviadas são entregues aos donos no prazo de 48 horas, indica a associação. O que, ainda assim, deixa perto de um milhão de malas perdidas por mais do que dois dias. E algumas nunca são encontradas.
Além disso, realça a organização, os dados podem pecar por defeito, pois algumas companhias não forneceram os registos e outras, nomeadamente as cada vez mais populares low cost, não fazem parte da Associação Europeia de Linhas Aéreas.

domingo, 15 de abril de 2007

Que justiça?


A justiça é uma das áreas parada no tempo... até parece no tempo da outra senhora.
Três episódios curtos que dão que pensar...

1. Debate na RTP. Um Juiz Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça, fazendo aquele ar de menino ladino que sabe mais que os outros todos, diverte-se com o conceito que ele próprio refere ter praticado, de que as custas em processo de habeas corpus são pagas individualmente. No caso da petição pelo Sargento Luis Gomes, isso levaria 10,000 cidadãos a pagar 400 euros cada um. O Ilustre Juiz Conselheiro não cabia em si de contente, por tamanha descoberta.

2. O Supremo Tribunal de Justiça condenou recentemente o Público a indemnizar o Sporting, considerando como justificação que mesmo que a notícia fosse verdadeira, não havia interesse público em saber que o Sporting devia mais de 400,000 contos ao fisco. 32 anos depois do 25 de Abril, a justiça ainda tem problemas em lidar com a liberdade de imprensa!

3. A Notícias Magazine publicou uma notícia sobre um caso de adopção. O juiz visado considerou que a sua imagem saia prejudicada e processou a revista, invectivando jornalista e director com termos tão nobres como "estúpidos" e "mentecaptos". O tribunal, chamado a julgar, condenou a revista a indmenizar o pobre juiz. Para percebermos como este exemplo de corporativismo é tão escandaloso importa saber que até mesmo o Conselho Superior da Magistratura considerou a reportagem legítima e multou o juiz pelos impropérios dirigidos aos jornalistas.

Podíamos dar mais exemplos, mas estes são bem a imagem da justiça que temos e da forma como pensam e se comportam alguns dos seus protagonistas.

terça-feira, 10 de abril de 2007

A seguir á Páscoa, esta nem eu sabia!!!



Assim também me demito

Jorge Vasconcelos 'bateu com a porta'.
Mas o presidente da Entidade Reguladora do Serviços Energéticos (ERSE) não vai de 'mãos a abanar':vai receber 12 mil euros por mês até encontrar um novo emprego.

Vejam esta notícia em pormenor no Correio da Manhã …
O escândalo é óbvio. Mas vejamos mais pormenores.

O senhor Vasconcelos recebia 18 mil Euros mensais mais subsídio de férias, subsídio de Natal e ajudas de custo. 18 mil Euros, seriam mais de 3600 contos, ou sejam mais de 120 contos por dia.

O senhor Vasconcelos não foi despedido. Ele demitiu-se, (despediu-se por vontade própria) e fica a receber dois terços do ordenado durante dois anos, os tais 12 mil Euros por mês). Qual é o trabalhador que se despede e fica a receber seja o que for?

Além disso, "Questionado o Ministério da Economia, uma fonte oficial adiantou que o regime aplicado aos membros do conselho de administração da ERSE foi aprovado pela própria entidade ". E "De acordo com artigo 28 dos Estatutos da ERSE, os membros do conselho de administração estão sujeitos ao estatuto do gestor público em tudo o que não resultar dos presentes estatutos "".

Mais: "Jorge Vasconcelos foi presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) desde a sua criação".

Ou seja, o senhor Vasconcelos e amigos criaram este esquema para eles próprios, tendo o estatuto de gestores públicos, excepto quando os seus próprios estatutos são ainda mais vantajosos (que é o caso quando se demitem do cargo).

E o que é a ERSE? "A missão da ERSE consiste em fazer cumprir as disposições legislativas para o sector energético". Mas para fazer cumprir a lei não basta o Governo, os Ministérios, os Tribunais, a Polícia, etc.?

"Após receber uma reclamação, a ERSE intervém através da mediação e da tentativa de conciliação das partes envolvidas. Antes, o consumidor tem de reclamar junto do prestador de serviço."

Ou seja, a ERSE não serve para nada. Ou serve apenas para gastar somas astronómicas com os seus administradores.

Aliás, antes da questão dos aumentos da electricidade, quem é que sabia que existia uma coisa chamada ERSE?

O senhor Vasconcelos demitiu-se porque não concorda que o Governo tenha decretado que a electricidade suba uns escandalosos 6% no próximo ano.

Ele e a sua ERSE tinha proposto uns ainda mais escandalosos 14,4%.

Certamente seria, entre outras coisas, para cobrir mais umas benesses dos administradores da ERSE.

Alguns comentários à notícia, no sítio do Correio da Manhã, na Internet:

Bem, o Senhor Primeiro Ministro deveria ter vergonha: pois tem alguém no desemprego que ganha mais que ele. Isto é mais uma das vergonhas deste desgraçado PAÍS. É certo que este Senhor tem valor.
Mas penso que não ganharia isto em nenhum outro país da EUROPA.

Viva Portugal, enquanto der que … quem puder.

Se a demissão implicasse passar a receber o rendimento mínimo ainda lá estava agarrado que nem lapa à rocha.

Ora aqui está um exemplo de um homem de coragem que não tem medo de perder o emprego. Nessas condições ninguém tem.

sábado, 7 de abril de 2007

Uma Páscoa Feliz


Hoje é Páscoa, é um dia de alegria!!! Para todos os que a sentem.
Como eu gostava, de ter todos aqueles que amo ao meu lado...
Até a ti que estás desse lado a ler o que escrevi.
Gostava de poder abraçar, todos os que fazem mover a minha existência terrena.
Gostava de poder dizer a todos, que existe sempre um amanhecer no meu e no teu coração, por muito negra que seja a vida, em cada amanhecer existe um renascer de novo.
Feliz dia e Páscoa

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Porque estamos na semana Santa


O ser humano hoje luta incessantemente pela sobrevivência. Pode ter certeza disso. A sobrevivência é um ato de sabedoria, e se pensarmos que a natureza está do nosso lado, é ter ciência de que ela nos controla e nos quer muito bem. Somos seus aliados, e ela, uma aliada poderosa. Somos imperfeitos por natureza, criados simples e “ignorantes”, temos que nos submeter aos cuidados de nossos pais, para crescermos e evoluirmos, e através da educação, do amor e da cultura, poderemos sair dessa condição malogrosa de “ignorantes”. O ser humano só deixará de ser “ignorante”, no dia em que tomar ciência da importância da vida e do amor pelo próximo. Praticar o bem sem olhar a quem! Se precisares de ajuda, nunca hesite. Procure sempre que um dia encontrarás. Mantenha-se na linha, procure fazer o bem sempre. A vida é tão valiosa para ser jogada a execração e submetê-la a violência! Se praticarmos o bem e o perdão, o bônus virá com certeza. Passar da perda para o ganho é inteligência, e deveremos executar de maneira simples, rápida e objetiva, usando uma forma corajosa e suave, se possível. Tudo depende de nós. Perder a sobrevivência é o primeiro caminho para a dor, para o sofrimento, pois Deus criou a vida para tirarmos bom proveito dela, isso no bom sentido, é claro. Os desencarnados, segundo a Doutrina "Espírita" são três vezes mais do que os encarnados. Temos no orbe terrestre mais de seis biliões de companheiros que lutam pela sobrevivência, uns mais outros menos. Aquele que não ama a vida tira a sua levando outras com ele, são considerados suicidas assassinos. Na guerra Irã versus Iraque, vimos muitos deles. A vida tem bons e maus momentos, faz parte do livre-arbítrio que o Pai maior nos ofereceu, sem ônus para nós, desde que a escolha seja sempre para o bem. O mal aniquila, traz sofrimentos, dores e conseqüentemente dizimarão a sobrevivência tão querida e amada por todos.
O sentimento faz parte do comportamento humano, mas nós podemos perdê-lo por momentos, e será natural não sentir coisa alguma, porém o somatório desses sentimentos trará atordoamentos, medo, angústia, ansiedade e depressões. As razões do sobreviver é conviver sadiamente, fora dos vícios e da violência que aniquilam e destroem. Os crimes hediondos deixam-nos arrasados, massacrados, melancólicos, exauridos inferiorizados, abobalhados, desanimados, bem como os crimes de outras facetas. Lembrem-se de que: “todos os sentimentos fazem parte de um processo de cura, devemos aceitá-los, é difícil, mas não lute contra eles, pois a grande necessidade humana está na cura desses problemas suicidas. Só Deus proverá, se a vida nos deu, só Ele pode tirar. A nossa sobrevivência tem a participação Dele, mas precisamos da contribuição.

terça-feira, 27 de março de 2007

Alguém tem dúvidas!...


Portugueses...
Raça rara em vias (perigo) de extinção.
Não pensem que foi uma “lufada” de nacionalismo irracional que me levou a escrever este pequeno artigo, antes pelo contrário, é um pequeno alerta para uma realidade que quer queiramos quer não tem mais de real que de utópica.
Se não vejamos; mais de sessenta por cento da nossa economia exportatária está, e sempre em nível crescente, nas mãos de empresários espanhóis em que o único capital circulante em Portugal é o dos salários (parcos) a serem pagos aos trabalhadores e que em alguns casos, nas suas fichas de salários, já são tratados como “obreros”. O capital de retorno destas exportações são automaticamente dirigidos para os grandes bancos ibéricos nas praças de Madrid ou Barcelona.
Os sonhadores lusitanos que ainda não há muito tempo, lutavam para reaver a nossa Olivença, hoje, conscientes da realidade, já só lutam para defenderem as nossas areias porque as terras quase na sua totalidade pertencem aos nossos “hermanos” para conforto e alívio dos nossos políticos que com tudo isto pactuam. E se de um lado as terras virarão espanholas, as areias, tudo o mar levará e se assim for, o que nos restará?!...
Os nossos governantes, talvez mandatados pelo futuro poder de Madrid, fecham as nossas maternidades para que os nossos filhos já sejam natos espanhóis ao mesmo tempo que abundam o ainda nosso país, com clínicas “abortais” vindas do outro lado da antiga fronteira para que os pais tenham duas opções para os filhos que são; ou nascem em Espanha ou morrem (são mortos) em Portugal.
E não duvidem que num futuro não muito longínquo, todos nós do ainda “do lado de cá da fronteira”, receberemos junto com uma nova carta de identidade e nacionalidade, uma nova “tarjeta” de eleitores para que possamos votar e eleger um novo governo, não o de Lisboa mas sim o de Madrid. E em tudo isto os nossos políticos pactuam enquanto nós, “Zé Povinho”, dormimos. Só espero que para todos nós o acordar não seja um grande pesadelo.
Claro que há “milhentos” casos (reais) que poderia aqui citar mas se estes já fazem reflectir, só tenho vontade de gritar pela Padeira de Aljubarrota para que cá volte e com a sua enérgica pá e enfie dentro do forno não só os castelhanos como também os traidores da ainda nossa Pátria.
Obs: publicado por mim, mas escrito por um Português com sangue lusitano nas veias.

sexta-feira, 23 de março de 2007

"Quanto mais vivo menos conheço a humanidade"


Sou uma pessoa que procura ser amiga de quem é minha amiga e, confesso, aprecio sinceramente cada pequeno sinal de manifestação dessa amizade, imaterial ou material, não pelo valor concreto que as manifestações materiais possam ter, mas pelo que representam no plano imaterial… Mas que há manifestações e manifestações, ai isso há.

Há uns anos, uma pessoa a quem considerava amiga, originária de uma aldeia transmontana próxima de Mirandela, no regresso de mais uma viagem às origens, perguntou-me se gostava de alheiras. Explicou-me a minha amiga que por aquela altura do ano, era habitual juntarem-se todas as irmãs (eram cinco, creio eu) na aldeia de onde era proveniente, para fazerem alheiras em quantidade suficiente para durarem para todo o ano e, assim sendo, se eu gostasse, teria todo o gosto em dar-me umas quantas.

Já era habitual a minha amiga presentear-me com produtos feitos na sua aldeia de Víboras, sempre que lá ia – folar, por altura da Páscoa, por exemplo, mas era sempre duro, eu pensava até então que seria da viagem. Pela minha parte, fico sempre contente com o que me dão, e então sorria com sinceridade e ficava muito sensibilizada. Quem oferece é porque o faz com carinho e é essa manifestação de carinho que me faz ficar contente pelas ofertas. No caso das alheiras, confesso-me uma apreciadora, apesar de sempre que as como me pesar na alma o mal que sei que elas fazem …

Apesar do hábito das ofertas, nunca a minha amiga me tinha dado alheiras até à altura. Confrontada com a oferta, ainda lhe disse que não havia necessidade de se incomodar, na expectativa de que a oferta não se concretizasse e evitasse eu, desse modo, um mais que certo ataque ao meu colesterol.

A verdade é que, passados uns dias sobre esta conversa, lá se apresentou no escritório com um enorme saco de alheiras. Eu fiquei um pouco preocupada pois penso que não se podem congelar alheiras e aquilo para mim era muita coisa. Lá passei, a partir daí, a comer alheira duas vezes por semana. Comia-as eu em parceria com a minha sobrinha, na altura com 5 anos, mas já grande apreciadora das ditas. Um dia estava, deliciada, a comer das ofertadas alheiras quando, de repente, senti algo a espetar-se no céu da boca. "Mas isto é confeccionado com carne, como aparece aqui uma espinha!", pensei eu. Saí da mesa a correr, para a casa de banho para ver se percebia o que se tinha espetado no céu da boca. A dor sentida era muito grande, insuportável, mesmo. Depois de algumas tentativas, consegui tirar o objecto e fiquei siderada quando vi o que era: uma agulha! Não será preciso dizer, mas claro que fiquei bastante ferida e dorida, e levei alguns dias a recuperar do incidente.

Poucos dias depois apareceu a senhora no escritório e lá perguntou se eu estava a gostar das alheiras. Eu numa atitude quase envergonhada, contei-lhe que uma alheira trazia uma agulha e comentei que ainda bem que me tinha saído a mim, porque se tivesse saído à minha sobrinha a situação podia ter sido em mais séria. Para meu completo espanto, ela deu um ai de satisfação e disse: "ainda bem que já apareceu a agulha". De imediato, sem dizer mais, toca de pegar no telemóvel, e marcou um número e toca de dar a boa nova a quem estava do outro lado: " Podeis comer à vontade, já apareceu!". Concluída a conversa telefónica, acabou por me confessar: "sabe nós quando estávamos a fazer as alheiras perdemos uma agulha. Andávamos a comer a medo!" Assim, ainda bem que já apareceu, agora já podemos comer mais descansadas!".
Todas estas dádivas tinham como objectivo pagar trabalhos que eu fazia para a senhora sem cobrar qualquer pagamento: Como seja fazia-lhe a contabilidade escrevia cartas para fornecedores e clientes dessa Senhora.


Mas a vida é assim.
Beijinhos para todos

segunda-feira, 19 de março de 2007

A longa caminhada!...


O envelhecimento humano é um processo natural. Podemos dizer que envelhecer permite estar vivo muito tempo, o que abre perspectivas de vida mais alargada às gerações mais jovens.

O envelhecimento da população revela-se, deste modo, como uma tendência positiva que está intimamente ligada à maior eficácia das medidas preventivas em saúde, ao progresso da ciência no combate à doença, a uma melhor intervenção no meio ambiente e, sobretudo, à consciencialização progressiva de que somos os principais agentes da nossa própria saúde.

No entanto, as pessoas não envelhecem todas da mesma maneira. A par dos factores genéticos, que determinam muito do processo, há que realçar que não é igual envelhecer no feminino ou no masculino, sozinho ou no seio da família, casado, solteiro, viúvo ou divorciado, com filhos ou sem filhos, no meio urbano ou no meio rural, na faina do mar ou na intelectualidade das profissões culturais, no seu país de origem ou no estrangeiro, activo ou inactivo.

É a partir dos sessenta e cinco anos de vida, inscritos no bilhete de identidade, que, convencionalmente, as pessoas são consideradas idosas. Mas, a sociedade atribui-nos muitas idades: a idade cronológica, a idade biológica, a idade para andar, para tirar a carta de condução ou para a renovar, a idade da reforma. Temos também a idade que sentimos que temos e a idade que os outros vêem em nós.
Por Osvaldo Dias

segunda-feira, 12 de março de 2007

De profundis


Encontro, algures na minha natureza, alguma coisa que me diz que não há nada no mundo que seja desprovido de sentido, e muito menos o sofrimento. Essa qualquer coisa, escondida no mais fundo de mim, como um tesouro num campo, é a humildade. É a última coisa que me resta, e a melhor (...). Ela veio-me de dentro de mim mesmo e sei que veio no bom momento. Não teria podido vir mais cedo nem mais tarde. Se alguém me tivesse falada dela, tê-la-ia rejeitado. Se ma tivessem oferecido, tê-la-ia recusado (...). É a única coisa que contém os elementos da vida, de uma vida nova (...). Entre todas as coisas ela é a mais estranha (...). É somente quando as perdemos que nos damos conta da falta que nos fazem.

Beijinhos para todos os que muito gosto.

P.S. Um pedido: Se alguma professora de matemática passar por cá e me quizer fazer o favor de me fornecer umas fichas dessa discíplina agradecia muito.A minha sobrinha Adry tem algumas dificuldades nessa disciplina.Desde já obrigados

terça-feira, 6 de março de 2007

A foragida de Felgueiras e as fraquezas da democracia



Fátima Felgueiras é uma personagem detestável. Nas suas aparições diárias no pequeno ecrã, sorriso mais do que postiço afivelado no rosto, impecavelmente arreada com o que o dinheiro e um gosto de presidente de câmara de cidade média do interior permite comprar, rodeada de ignaros cidadãos que agradecem à iluminada presidente da câmara o facto de os ter usado no passado, e o de o continuar a fazer hoje, para fugir à justiça, entre outras coisas menores e maiores, Fátima Felgueiras ilustra bem muitos dos males da democracia.

Confesso que nunca perceberei como as pessoas não se importam que alguém que foi eleito para servir em nome delas, se sirva do cargo para se beneficiar, a ela, ao partido e a uns quantos amigos. Que alguém seja capaz de dizer “se ela fez isso outros fazem pior”, como ainda um destes dias se pôde ver, dito por um dos munícipes da personagem, é algo que me deixa perplexa.

Toda esta situação em torno da D. Fátima é, como já disse, ilustrativa de muitos dos males da democracia. Como primeiro mal, este processo ilustra bem a teia de interesses muito pouco claros em torno do poder local, verdadeiro foco de corrupção, como tantos têm afirmado (vide Maria José Morgado).

Como segundo mal, e intimamente ligada à situação anterior, a questão do financiamento dos partidos políticos, verdadeira razão pela qual este processo de Felgueiras se iniciou (com o famoso saco azul, usado para injectar ilegalmente dinheiro no PS, mas podia ser em qualquer dos outros).

Como terceiro mal, a forma como as relações pessoais influênciam tudo. Está até hoje indesmentido o facto de ter sido um juiz desembargador a informar Fátima Felgueiras de que a Polícia Judiciária se preparava para a prender, permitindo que ela fugisse para o Brasil, onde permaneceu feliz e livre, preparando o regresso a tempo de poder permanecer no cargo de “presidenta” da câmara de Felgueiras. O dito juiz, avaliado o seu comportamento pelo órgão de auto controlo da magistratura, lá permaneceu incólume e não incomodado.

Como quarto mal, e muito ligado ao anterior, a importância de se ter dinheiro para se ter “justiça”. Quem tem dinheiro pode “comprar” bons advogados, que usam os recursos da lei até ao limite do possível, explorando todas as hipóteses, garantindo o arrastar dos processos, e eventualmente até os evitando, à custa da alegação de ilegalidades e inconstitucionalidades.

Como quinto mal, a importância da televisão nos dias em que vivemos e da forma como isso pode ser usado para os piores fins. A D. Fátima usa, como poucos, a televisão em seu proveito. Usou-a no Brasil, usa-a aqui, todos os dias. As fatiotas com que se apresenta todos os dias, o calculismo milimétrico com que, hipócrita sorriso esboçado no rosto, toca, piedosamente, os desgraçados que se aglomeram à entrada do tribunal, na esperança de ver, de sentir, de ser tocados, pela endeusada D. Fátima, tudo isso contribuiu para que ela passe até à exaustão a imagem de uma mulher boa, honesta, perseguida por forças tenebrosas que a querem linchar na praça pública. O rosto dela, no entanto, é como o algodão - não engana - e tem indelevelmente marcado, a hipocrisia e o cínismo puro e genuíno.

Como sexto mal, a influência do nível de subdesenvolvimento cultural, social e educacional nas escolhas das pessoas. Não fossemos cultural e educacionalmente um país do terceiro mundo, e não haveria compaixão, não haveria pachorra para as Fátimas Felgueiras deste mundo. Nenhuma D. Fátima, nenhum Isaltino, poderiam sair-se bem em situações como as que conhecemos.

O sistema de justiça tem, agora, em Felgueiras, no Apito Dourado, no caso Casa Pia, de demonstrar que está á altura dos desafios que a situação actual colocada. Hoje o sistema está desacreditado. Espero, sinceramente, que a D. Fátima, ou os senhores dos apitos dourados e casa Pia, não tenham vitórias de secretaria, em que provas claras das respectivas malfeitorias (as escutas telefónicas) , não sejam admitidas por absurdos constrangimentos formais. Hoje, a sensação de que quem tem dinheiro se “safa” sempre, tem de ser eliminada, sob pena de o descrédito do sistema e do regime, ultrapassarem o ponto sem retorno.

Para bem do sistema judicial e da saúde da democracia espero, no final, ver o sorriso hipócrita e cínico da D. Fátima desaparecido dos ecrãs da televisão. Seria o primeiro sinal, em muito tempo, de que o crime de colarinho branco não compensa… Se assim não for, este sistema judicial terá assinado, assim espero, a respectiva sentença de morte!

Beijinhos para todos!...

domingo, 25 de fevereiro de 2007

Correia de Campos, o imparável reformador


O Ministro da Saúde, António Correia de Campos, reputadissimo conhecedor do sector, um dos poucos teólogos de serviço no que a Serviço Nacional de Saúde diz respeito, prossegue a sua marcha reformista, com a subtileza de elefante em loja de porcelanas. Depois de ter presenteado o país com inovadores desincentivos ao recurso a cirurgias e ao internamento, com as já famosas taxas moderadoras, depois de, sem hesitação, ter fechado maternidades a torto e a direito, o reformador ministro voltou-se agora para a “reformulação” da rede de urgências.
Sempre apoiado no parecer de comissões técnicas acima de qualquer suspeita, o ministro prossegue, incansável, a sua missão reformista, cujo único propósito, como todos sabemos, é única e exclusivamente, melhorar as condições em que se prestam os cuidados de saúde a todos os portugueses. Sim, porque não é de poupar dinheiro que se trata, nada disso. Trata-se de melhorar a rede de urgências no que, diz o ministro, situação da qual podem até resultar aumentos de custos, com o equipamento adequado dos serviços que restarem, depois do encerramento. Pois...
A verdade é que, depois de várias tentativas frustradas, o ministro conseguiu pôr o país em polvorosa. Marchas lentas, manifestações generalizadas, tudo tem servido para que se faça sentir o descontentamento de quem vê na lista de serviços de urgência a encerrar, o serviço da sua terra. E, surpresa das surpresas, até autarcas e quadros políticos locais do partido do governo ameaçam juntar-se à onda de contestação...
Numa reviravolta de espectacularidade proporcional à elevada sensatez das intervenções públicas do ministro, o reformador ministro, nada impressionado com a contestação generalizada á bondade da reforma em curso, apesar da reunião com um “preocupado” primeiro ministro (encontraram-se, certamente, na Torre de Marfim, onde Sócrates descansa das agruras da governação diára, e de onde sai só para participar em bem encenadas operações mediáticas) bateu um record de rapidez, logo ele, que preside a um ministério conhecido pelas famosissimas listas de espera para cirgurgia: em menos de 24 horas (Dn dixit), assinou protocolos com 6 autarquias que, num ápice, passaram de uma situação em que os respectivos serviços de urgência se encontravam na lista dos que iam ser encerrados ou “despromovidos”, a outra em que, não só viram garantida a manutenção dos serviços de urgência, mas asseguraram igualmente melhorias nos horários de funcionamento de centros de saúde e viaturas especializadas em atendimento urgente... É caso para dizer: quem não chora...
O problema é que, com este tipo de estonteante mudança de estratégia, o reformador ministro deita por terra, sem qualquer rebuço, a eventual bondade da dita reforma e a própria seriedade com que as respectivas propostas podem ser encaradas.. Afinal, as decisões de encerramento são decisões com forte suporte técnico, ou não? Se são, como se pode mudar tudo, de um dia para o outro? Como se pode passar de uma situação em que se fecham serviços para outra em que os serviços a fechar são, afinal, reforçados?!
Correia de Campos provou uma verdade de todos conhecida, embora mais habitual na rapaziada do futebol: o que é verdade hoje, é mentira amanhã. Pelo caminho, deu cabo da própria capacidade de reformar o que quer que seja, pelo menos com a expectativa de poder ser visto pelos afectados por essas reformas, como alguém credor de respeitabilidade e credibilidade.
É pena. Confesso que os argumentos técnicos apontados pelo ministro pareciam respeitáveis. Ficou agora claro que não passam senão de adereços da farsa levada a cabo pelo incansável e reformador ministro da saúde: o aldrabão (político, bien entendu) António Correia de Campos.