Escrevo em testamento este poema.Que ele tenha, na angústia com que o ligo, O brilho rutilante duma gema achada nos farrapos de um mendigo. Ao vesperal crespúsculo da vida e sob o olhar é que o componho; Erguendo assim, por minha despedida,O último escalão dum alto sonho. Este poema é dedicado a todos os que como eu tiveram um grande sonho.
domingo, 15 de julho de 2007
Uma verdade inquestionável!...
Fílosofando um pouco
Certa vez houve um concurso de pintura e o primeiro lugar
seria dado ao quadro que
melhor representasse a paz.
Ficaram, dentre muitos,
três finalistas igualmente empatados.
O primeiro retratava uma imensa
pastagem com lindas flores,
borboletas que bailavam no ar
acariciadas por uma brisa suave.
O segundo,
mostrava um pássaro a
voar sob nuvens brancas
como a neve em
meio ao imaculado azul do céu.
O terceiro mostrava um grande
rochedo, ser fustigado
pela violência das
ondas do mar no meio de uma
tempestade estrondosa e cheia
de relâmpagos.
Mas para surpresa e espanto dos finalistas, o escolhido foi o terceiro quadro, o que retratava a violência das ondas contra o rochedo.
Indignados, os dois pintores que não foram escolhidos, questionaram o juiz que deu o voto de desempate: Como pode este quadro tão violento representar a paz, Sr. Juiz?
E, o juiz! Com uma serenidade muito grande no olhar, disse:
- Vocês notaram que no meio da violência das ondas e da tempestade há, numa das fendas do rochedo, um passarinho com os seus filhotes a dormir tranqüilamente…
A consciência é um refúgio seguro, quando nada tem que nos condene.
O contrário também pode acontecer: Tudo à volta pode estar calmo e tranquilo mas a nossa consciência estar a arder em chamas.
Ela é um tribunal implacável, do qual não conseguimos fugir, porque está em nós.
É ela que nos dá possibilidade de permanecer em harmonia íntima, mesmo quando tudo à volta ameace desmoronar.
OBS: Por a considerar próxima de mim, postei a mensagem que este post contém...
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