sábado, 31 de janeiro de 2009

O casamento oficial, sim ou não!


Que sentido tem uma cerimónia exterior que não acrescenta nada ao nosso amor? Queremos um amor genuíno! Queremos um amor livre! Queremos um amor sem nenhum tipo de castração! Este modo de actuar parece-nos muito mais sincero. Não necessitamos de nenhum tipo de ataduras. Ataduras que cortam as asas da liberdade. Todo o raciocínio parece lógico. Não há fissuras nesta argumentação.

À primeira vista, o casamento significa uma perda de liberdade. Se uma pessoa decide casar-se, perde a capacidade de voltar a fazê-lo no futuro. Se a liberdade se entender somente como capacidade de escolha, sem dúvida que o casamento significa a perda dessa capacidade. Mas será que a liberdade é somente isso?

Hoje em dia, o casamento é uma realidade oficial, formal e sem muito valor. Um convencionalismo antiquado. Uma instituição que “acorrenta” com elementos objectivos e escravizantes uma relação subjectiva e livre. A liberdade fica “atada”. A liberdade fica “obrigada” no futuro. Não parece sensato introduzir elementos “coactivos” numa relação livre. Introduzir elementos objectivos numa relação subjectiva.

É uma visão simplista. Assim como a noz não é somente a casca, o casamento não é somente a sua cerimónia exterior. O casamento é um vínculo que se cria a partir da livre vontade daqueles que se casam. O “sim” que pronunciam transforma-os. É um “sim” que compromete, duas pessoas.Mas esse sim, passou a ser uma metáfora sendo que, mesmo que para uma das partes, o sim seja para todo o sempre,se outra das partes entender que quer terminar o vinculo! Tudo está facilitado, é só uma questão de assinaturas, para casar precisam de duas pessoas, para acabar com o casamento basta uma. Se assim é para quê casar?...

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Mais uma proposta da Bétinha!


A fotografia? A da minha Kika minha adorada gata.

Uma banda? U2.

1 - Homem ou mulher? Os dois
2 - Descreve-te: Depende de quem estiver pela frente.
3 - O que pensam de mim? Tou-me nas tintas.
4 - Como descreves o teu último relacionamento? Quem dorme, com cães acorda com pulgas.
5 - Descreve o estado actual da tua relação: Antes só que mal acompanhada.
6 - Onde querias estar agora? Aqui! onde estou neste momento.
7 - O que pensas do amor? Uma treta de poetas.
8 - Como é a tua vida? É uma vida.
9 - O que pedirias se pudesses ter só um desejo? Que me deixassem em paz.
10 - Escreve uma frase sábia.Só soube que estava no chão,porque vi os "amigos" fugir!

domingo, 18 de janeiro de 2009



Eu e a minha formadora de Inglês

As coisas que não conseguimos recolher depois de lançar:
A pedra atirada,
A palavra dita,
A ocasião perdida
O tempo passado.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Está assim o meu País...




Portugal é uma região empobrecida da Península Ibérica, que por sua vez é uma região periférica de um continente em decadência. A adesão à Comunidade Económica Europeia eliminou barreiras ao fluxo de capitais entre Portugal e o centro da Europa. A eliminação de barreiras entre o centro e a periferia tem dois efeitos contraditórios. Por um lado, algumas actividades económicas tenderão a concentrar-se no centro para aproveitar ganhos de escala. Por este motivo, muitas empresas estrangeiras deslocaram os seus centros de distribuição de Lisboa para Madrid ou para o Norte da Europa. Por outro lado, outras actividades económicas tenderão a deslocar-se para a periferia para aproveitar os baixos custos de produção. Por este motivo, várias empresas alemãs optaram por se instalar em Portugal. Idealmente, os factores que favorecem a transferência de capital do centro para a periferia devem superar os factores que favorecem a concentração de actividades no centro. Mas os últimos oito anos de estagnação económica sugerem que algo correu muito mal na forma como Portugal se integrou na União Europeia. Os políticos portugueses não perceberam que um país periférico não pode impor às empresas custos de produção típicos do centro da Europa. Os custos da periferia têm de ser compensados por custos de produção mais baixos. Os políticos portugueses acabaram por cometer dois erros que prejudicaram gravemente o País. Por um lado, optaram por modernizar o País através da despesa pública. Tiveram por isso de aumentar a carga fiscal, o que acabou por reduzir a capacidade do País para atrair investimento estrangeiro. Por outro lado, optaram por constituir, de forma artificial, grupos económicos nacionais aos quais atribuíram o controlo de grande parte do sector dos bens não transaccionáveis. As privatizações, que podiam ter servido para atrair capital estrangeiro para o País, acabaram por gerar promiscuidade entre políticos e empresários e por encarecer os custos de produção em território nacional.
A formação profissional, de pouco ou nada serviu, neste momento ela serve apenas, para esconder a lacuna do desemprego, quando deveria servir para preparar os trabalhadores para mão de obra qualificada. Quem organiza a formação profissional é o Serviço nacional de Desemprego, é ver como se esconde a estatistica do desemprego, mandando para lá todos os desempregados.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Votos de um bom 2009


Em: O meu primeiro Natal Sozinha, livre de amarras!

Ano Novo, vida nova e, para começarmos bem, para construirmos 2009 da melhor maneira, aqui vai um conselho de Bento XVI: constrói sobre a areia quem constrói sobre coisas visíveis, sobre o sucesso, a carreira e o dinheiro.

Aparentemente, são estas as verdadeiras realidades. Mas tudo isto acabará um dia. Vemo-lo, agora, com queda dos bancos: o dinheiro desaparece, é nada.

Quem constrói a sua vida sobre estas realidades constrói sobre a areia. Pelo contrário, quem constrói a sua vida sobre a Palavra de Deus é realista porque a Palavra de Deus é o fundamento de tudo e permanece. É estável como o céu e mais ainda que o céu: é a realidade.

Sejamos, pois, realistas.

Feliz 2009!

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009