quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Assim até eu era aluna de 20!!!



Quase todas as escolas do básico tiveram média positiva nas provas nacionais


Melhoria do ensino?Onde estão os parâmetros independentes que o permitam afirmar?No facilitismo dos exames,confirmados pelas sociedades científicas?Nas evidentes contradições da ministra que oscila entre o insulto gratuito aos professores e a tentativa de mostrar as melhorias do ensino...pese embora esses mesmos professores?Será que a comparação se trava com o que se passou há alguns anos com as suspeitas que envolvem a forma como alguns conseguiram títulos académicos?Ou será que se referem à vigarice que se tentou abafar da inflacionada média para uns tantos de "certas " escolas privadas para a sua entrada na faculdade?Talvez se refiram à violência escolar que esta ministra passa o dia a desmentir mas que quando assume lugar no telejornal se apressa a assegurar... segurança privada.Ou talvez se refira à encenação gratuita de distribuição de magalhães sob os holofotes das televisões....enquanto a crise consome os cidadãos deste país

domingo, 19 de outubro de 2008

E o Zé "povinho" vai ficar atento á novela!


Director do FMI investigado por relação com funcionária
O Fundo Monetário Internacional (FMI) confirmou a abertura de um inquérito ao seu director, o francês Dominique Strauss-Kahn, para apurar se ele abusou da sua posição quando manteve uma relação íntima com uma subordinada. A confirmação surge depois de o caso ter sido noticiado pelo “Wall Street Journal”.

Ao que parece:
O grupo que parece estar continuamente "colado" às crises - que não surgem por acaso: têm objectivos bem definidos! -, também gosta, de vez enquando, de espalhar uma noticiazinha novelesca, de má qualidade, sempre com o intuito de distrair o "Zé". E cá estão eles de novo,a tentar toldar ainda mais as mentes distraídas, que se deixam ir no enredo!

Assim vai o mundo...

terça-feira, 14 de outubro de 2008

E assim até parece uma sociedade normal!!!



"Não estávamos a conseguir aguentar financeiramente a casa, estávamos a entrar em situação de ruptura e então resolvemos separar-nos, mas só no papel." O desabafo é de João R., 41 anos, pai de seis filhos, residente em Braga, que simulou uma separação com a sua mulher, Ana R., 39 anos, para poder beneficiar das deduções em sede de IVA relativas a encargos com os filhos do casal.Desde então, há quatro anos, a família Rodrigues, que continuou a ser uma família no seu dia-a-dia e que apenas se divorciou "no papel", tem vindo a poupar cerca de mil euros por mês. "O correspondente a um salário quase", explicou ainda João R. ao DN. Esta é mais uma de muitas famílias de pais casados ou unidos de facto a quem o Estado- através do regime de tributação de IRS em relação aos encargos com os filhos - não permite descontos fiscais sobre o valor desses encargos, ao contrário das famílias monoparentais, de pais separados ou divorciados, que podem descontar o valor da chamada "pensão de alimentos". Esta realidade foi denunciada já em 2005, pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas, e levou o Provedor de Justiça, Nascimento Rodrigues, também logo na altura, a fazer um apelo ao Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, nesse sentido. Em 2007, o Governo assumiu a existência dessa falta de equidade na tributação fiscal e prometeu um igual tratamento, mais favorável às famílias monoparentais, naquilo a que chamou "Relatório para a simplificação dos Sistema Fiscal Português". Até hoje, contudo, tudo se mantém. Por isso, o Provedor de Justiça voltou a questionar, ontem, o Governo, para que lhe transmita "o estado de concretização das medidas preconizadas nesse relatório", pode ler-se no comunicado do gabinete de Nascimento Rodrigues. Contactado pelo DN, o gabinete do Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, não esclareceu o porquê do atraso e apenas assumiu que "esse assunto está a ser estudado". "Desde que fingimos esta separação que conseguimos comprar um carro, para transportar decentemente os meus seis filhos, um fogão para a cozinha e fazer férias". Porque, segundo João R., "estávamos a caminhar para uma "situação absurda" . Por isso, há quatro anos, casados desde 1990, o casal, com educação de nível superior e a trabalhar como quadros superiores de empresas, recorreu a um advogado e simulou uma intenção de separação. "Mas nada mudou. Continuamos a viver juntos e a gostar um do outro."

Daqui da net.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Para casar, vão os dois, para descasar, chega um!!!


O "divórcio sem culpa" agora perfilhado pelo PS é uma pura "manobra de diversão". Atento o estado do País e as dificuldades da governação, interessa a quem manda lançar uns foguetes para entreter os governados, distraindo-os dos seus problemas. Ainda mais quando a esquerda pula e avança, deglutindo margens eleitorais socialistas que urge recuperar. E como não vai lá pelo governo, vai pelos costumes. É a receita de Zapatero em Espanha que Sócrates replica com vénia.

Mas é bom que se diga que a facilitação do divórcio, ou a eliminação da culpa na dissolução do casamento, em nada muda o apoquentado quotidiano dos casais portugueses. E, em vez de adornos de "modernidade" discutível, o legislador deveria observar a realidade das famílias. Vivem com dificuldades crescentes.

A compatibilização entre a vida familiar e as exigências do trabalho é uma falácia redonda. Estes tempos difíceis colocam em conflito a empregabilidade dos pais e o exercício presente da parentalidade. O mercado da habitação, as dificuldades de acesso ao crédito e a ausência de medidas correctivas de apoio depositam as famílias da classe média nas periferias urbanas, com as decorrentes consequências. O sistema fiscal trata com iniquidade inqualificável as famílias legalmente constituídas e com filhos, considerando deduções para as despesas com a vida e a educação das crianças absolutamente ridículas.

Como alguém avisadamente disse um dia, «o Estado, independentemente dos Governos, tem tratado mal a família, esquecido que ela é bastante mais do que uma associação de pessoas. Repare-se na diferenciação do tratamento dos custos das famílias e das empresas. Se a mulher-a-dias auferisse salário idêntico numa empresa, esta deduziria a totalidade dos seus salários como custo efectivo, enquanto a família é onerada com a taxa para a segurança social e nenhuma dedução fiscal.»

Tudo isto parece bem mais importante que a supressão da culpa. Tanto mais que, como diz o povo, ela acaba sempre por morrer solteira e enjeitada!