segunda-feira, 19 de março de 2007

A longa caminhada!...


O envelhecimento humano é um processo natural. Podemos dizer que envelhecer permite estar vivo muito tempo, o que abre perspectivas de vida mais alargada às gerações mais jovens.

O envelhecimento da população revela-se, deste modo, como uma tendência positiva que está intimamente ligada à maior eficácia das medidas preventivas em saúde, ao progresso da ciência no combate à doença, a uma melhor intervenção no meio ambiente e, sobretudo, à consciencialização progressiva de que somos os principais agentes da nossa própria saúde.

No entanto, as pessoas não envelhecem todas da mesma maneira. A par dos factores genéticos, que determinam muito do processo, há que realçar que não é igual envelhecer no feminino ou no masculino, sozinho ou no seio da família, casado, solteiro, viúvo ou divorciado, com filhos ou sem filhos, no meio urbano ou no meio rural, na faina do mar ou na intelectualidade das profissões culturais, no seu país de origem ou no estrangeiro, activo ou inactivo.

É a partir dos sessenta e cinco anos de vida, inscritos no bilhete de identidade, que, convencionalmente, as pessoas são consideradas idosas. Mas, a sociedade atribui-nos muitas idades: a idade cronológica, a idade biológica, a idade para andar, para tirar a carta de condução ou para a renovar, a idade da reforma. Temos também a idade que sentimos que temos e a idade que os outros vêem em nós.
Por Osvaldo Dias

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