Escrevo em testamento este poema.Que ele tenha, na angústia com que o ligo, O brilho rutilante duma gema achada nos farrapos de um mendigo. Ao vesperal crespúsculo da vida e sob o olhar é que o componho; Erguendo assim, por minha despedida,O último escalão dum alto sonho. Este poema é dedicado a todos os que como eu tiveram um grande sonho.
terça-feira, 7 de agosto de 2007
Para que me serve cumprir a vontade dos outros e não ser eu própria!
"Havia num templo budista um mestre muito querido e respeitado por todos, pelos seus ensinamentos e pela sua maneira de ensinar pelo exemplo.
Um dia esse mestre ficou gravemente doente e certo de que sua morte estava muito próxima, encontrava-se numa enorme tristeza e conflito interior.
Um dos seus discípulos, ao visitá-lo, vendo tamanha aflição de seu mestre querido perante a morte, quis dar-lhe um incentivo e disse-lhe então:
- Mestre, como pode um homem como o senhor temer a morte? Sempre foi tão justo como Moisés, sempre foi tão desapegado das coisas terrenas como Buda, sempre foi tão amoroso e ensinou-nos que devemos perdoar como Jesus.Como podes ter medo da morte? Certamente irás direito ter com Deus...
O mestre numa amargura incrível respondeu:
Pois é exatamente isso que me aflige... Pois quando estiver na presença de Deus, Ele não só me irá perguntar, se fui justo como Moisés, desprendido como Buda e nem se amei e perdoei como Jesus... Ele vai me perguntar se eu!... Fui eu mesmo!"
Vivam mas não se esqueçam de ser vocês mesmos.
Beijinhos para todos
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