sábado, 20 de maio de 2006

O Bando dos Seis

Anjo Negro

Não, não vou falar da longínqua China Continental, nem da Revolução Cultural (1966-1976), nem do Bando dos Quatro ou dos seus Guardas Vermelhos.

Recordo-me que por esta terra lusitana, pululavam maoistas de várias colorações, entre os quais se evidenciaram uns Meninos Rabinos Pintando Paredes.

Mas sigamos em frente. Os mais dinâmicos meninos berradores de então são hoje os gestores de grandes empresas estatais, privadas, ou fortemente arreigados ao aparelho deste Lusitano estado, abraçando de alma e coração as “virtudes” do seu “antigo inimigo” capitalista.

Outros, não padecendo de grandes males em relação à Vida, disseminaram-se por aqui e por ali, uns calçando as pantufas de uma razoável vida burguesa, outros tornaram-se dinâmicos teóricos de novos projectos político-sociais.

Todo este arrazoado vem a propósito de uma “angélica” criatura, um assexuado Anjo Negro, com uma atracção doentia por corpos sem alma, mas plenos de volúpia e formas bem torneadas, talvez resultantes de situações deficientemente resolvidas pelos caminhos da sua Vida. Resumindo: Uma incurável e militante frustrada criatura.

Ora bem. Essa “angélica” criatura decidiu colocar-me, juntamente com outras cinco pessoas no seu ninho de “kukos”.

Pois é meus Amigos, eu e os outros 5, formamos o Bando dos Seis e como tal, já devemos ter a nossa sorte decidida – Um tiro na nuca para expiação dos nossos pecados.

Para quem não regula bem da “cuca” como é o caso da Blackangel, a solução será um longo tratamento à dita, o que significaria um merecido descanso das nossas cabecinhas.

Querida “Angélica”, se eu não fosse agnóstico, oferecia-me para te exorcizar.

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