Escrevo em testamento este poema.Que ele tenha, na angústia com que o ligo, O brilho rutilante duma gema achada nos farrapos de um mendigo. Ao vesperal crespúsculo da vida e sob o olhar é que o componho; Erguendo assim, por minha despedida,O último escalão dum alto sonho. Este poema é dedicado a todos os que como eu tiveram um grande sonho.
domingo, 8 de março de 2009
O Silêncio..
Talvez...
Se eu quizesse, mudaria
E que tristeza a minha!
Talvez me vivessem sem eu cá estar,
Mas, adorei muito...
Portanto, vou fazer melhor
Para encontar a paz,
E quem sabe se vou acabar...
Se eu quizesse, mas não posso
Ferir a alma do meu amor,
Talvez um dia, quem sabe
E o impossível aconteça!
Mas o que seria da vida?
Não te quero magoar,
Serei tua parceira para sempre...
Um dia morrerei
Um dia serei mais feliz,
E agora que tudo terminou,
Tenho aquilo que o vento não levou!
Se eu fosse...
Mas deixasse todas as marcas,
Valeria a pena recordarem-me!
Quem sabe aonde pára,
E nasceria outra vez!
Talvez eu saiba quem tu és
Talvez eu me encontre a teus pés
Talvez viva para sempre,
Talvez o mundo sorria,
Talvez um dia, diga obrigado,
Talvez aprenda coisas melhores,
Talvez peque, talvez me arrependa
E quando chegar, será tarde...
Pois seria asssim, se fosse possível,
Se fosse possível assim seria...
Mas que duro vai ser
Eles viverem
E eu não ver...
E Sabe,
Se eu podesse renascer
Diferente haveria de ser
Sabe, enfim,
Se eu acreditasse, falava
Mas o silêncio
Suporta as verdades não ditas...
Porém, eu não estaria assim
Porém, continuarei a lutar!
Escrito na formação do Mazagão
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