terça-feira, 21 de março de 2006

O meu grito de dor!

Olá amigos
Hoje venho ter um desabafo com vocês. Cansei-me, estou farta, estou completamente transtornada com o que se passa com as crianças do meu país principalmente os mais pequeninos, os sem voz.


Afinal onde está o povo de brandos costumes que diziam existir em Portugal, onde pára o bom povo Português? Que são pobres, dizem! E no passado não havia pobres, mais pobres ainda? Fico petrificada, aterrorizada com as noticias que, de há uns tempos a esta parte, falam sobre as nossas crianças, as nossas flores. Se Portugal é um jardim florido eu digo que as flores do meu país são as crianças.

Triste constatação a minha é a de que um bebé ou é amado desde o momento da concepção ou é um alvo a abater. Lamentavelmente é isso que se passa: avós que matam netos, pais e mães que matam filhos, pais ou mães que os maltratam violam.
Que horror o de uma criança de 6 meses, (meu Deus) quantas haverá na mesma situação a quem o pai parte os braços com apenas 2 meses de idade, e com 5 meses tem 6 costelas e uma perna fracturadas e os bracinhos em recuperação por terem sido partidos e a quem nem sequer assistência médica foi prestada. E o pai para se libertar da culpa faz uma gravação com a outra filha mais velha, com 5 anos, a espancar a bebé. Pode ser isto no país dos tais brandos costumes?.





Onde param os vizinhos, onde param os familiares desta criança? Eu quero que se lixem as assistente sociais, pois elas são apenas nossas funcionárias e se estão a fazer um trabalho mal feito vamos lutar contra elas. Mas eu pergunto se nos locais onde existem crianças a sofrer não existe ninguém consciente que oiça os gritos da criança (raios), como aquela tia que lava as mãos como Pilatos.Porque por não falarem deveriam ir todos presos, até os vizinhos. Tanta porcaria para não engravidarem e o nosso país está a ficar com uma população envelhecida. Ninguém liga ás crianças e uns tem tudo até ao exagero, outros, tristemente, até morrem á fome como foi o caso de uma criança que no ano que passou tinha 6 meses e a mãe metia-lhe um biberão na boca e deixava-a ficar sozinha.
Tantas vezes foi assim ou, segundo relato dela, era sempre assim...até que um dia, quando passadas 8 horas, foi ver o bebé, porque naquele dia ainda não tinha chorado, "a cabra" foi ao quarto e contou aos jornalistas com a ar mais cândido do mundo: Ele ainda estava "quentinho" quando lá cheguei, mas já viram que eu não o matei quero é que resolvam isto depressa… Como ela disse, já estava morta e raios partam a mãe, pensam que ia trabalhar? Nada disso.

Ia era para a sala jogar consola, ouvir musica e fumar.

A criança estava entranhada em porcaria até aos olhos. Que era feito desta família que não sabia que esta mãe tinha um bebé e que por acaso a tia, que vivia lá ao lado e que se prontificou para falar à televisão nem tentou saber do bebé, ou comunicar a quem de direito... não nada. Neste País dos ditos brandos costumes existe algum castigo por ser negligente? E quem está preso por esse crime? Ninguém. Maldito povo dos brandos costumes.
Pensam gastar milhões em campanhas a favor do aborto! Alguém tem medo de um bebé? Acho que o povo dos brandos costumes tem sim, muito medo dos bebés.
Não tem a ver com a pobreza, tem a ver com a falta de sentimentos neste Portugal moderno.
Tudo pensa em matar as nossas crianças e eu dou um grito de aflição por elas :SOCORRO!!! Acudam a quem não sabe fugir. Não são só as arvores das florestas, são as nossas amadas crianças também...Estou horrorizada. Malditos carniceiros.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Obrigado