terça-feira, 8 de agosto de 2006

Vida a dois não é tarefa fácil.

Todos irão concordar comigo que um relacionamento amoroso, seja ele qual for consiste em ajuda mútua, amor recíproco e um infinito somatório de qualidades e interesses. E, levando em consideração o aspecto de soma e crescimento mútuo que ele deveria proporcionar, torna-se, no mínimo incompatível, algumas atitudes que alguns tomam, tão logo passam a enamorar-se. Ações por vezes inconseqüentes e que num breve futuro podem trazer mais inconvenientes que benefícios, ainda mais numa época em que a efemeridade nos relacionamentos é crescente.

Uma destas ações e a que vejo com mais freqüência é o afastamento dos amigos. Os casais isolam-se num mundo próprio, ignorando os que antes os acolhiam e os auxiliavam nas más horas. Festas e atividades que costumeiramente davam prazer a ambos deixam de serem feitas junto aos amigos, apenas para agradar uma postura egoísta e insegura do parceiro. A incoerência chega a ser tão grande que telefonemas deixam de ser dados, segredos que nunca antes eram guardados passam a ser, desfazendo-se aos poucos os elos de amizade obtidos a custo de muito tempo e esforço.

Além do próprio relacionamento, quem mais perde com isso é a amizade, quase sempre mais duradoura e fiel que o relacionamento sustentado nos pilares da insegurança e intolerância. Desta forma pense muito antes de se separar dos seus amigos. Largar o futebol do domingo com o pessoal amigo ou o gelado apenas com as amigas no sábado à tarde, pode ter conseqüências muito maiores e mais cruéis no longo prazo do que as que conseguimos imaginar. E caso ainda decida largar, tem a certeza de que sabes o que estás fazer, pois eles podem não estar mais ao nosso lado, quando nós mais precisar-mos deles.precisar-mos deles. Nunca se feche numa derroma, converse com aqueles que mais confia e conte a alguém os seus problemas, divida não guarde tudo num saco! Pois um dia esse saco será uma bomba contra si.
Beijinhos a todos

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