sábado, 22 de julho de 2006

A guerra contra o islamismo radical

Os telejornais, tantas vezes fonte de inspiração para este blog, abrem sucessivamente com imagens do Líbano. Imagens de destruição, de desespero, de notícias das chegadas de ocidentais que fugiram ao horror da guerra, tantos com palavras duras para a “desproporcionada” reacção israelita. À primeira vista, é difícil não atribuir a culpa a Israel. Afinal, isto começou só porque 3 soldados foram raptados?! 3 soldados! Mas será mesmo assim?
Não se deve ver este post como uma apologia da guerra, mas talvez seja difícil a quem, felizmente, como o Ocidente, em particular a Europa, vive há tantos anos em paz, perceber as razões de Israel. E, no entanto, Israel trava, hoje em dia, uma batalha de uma guerra de que pode muito bem depender o futuro do Ocidente, paraíso de liberdades e de prosperidade económica. E a guerra é simplesmente a guerra contra o fanatismo islâmico, nesta situação protagonizado via Hamas na Palestina e Hezbollah no Líbano, movimentos financiados, armados, instigados pelo país que, numa das poucas certeiras análises de George Bush, é hoje o maior protagonista do chamado ‘Eixo do Mal’ – o Irão.
O Irão é o país que tem resistido a todas as tentativas internacionais para parar com o desenvolvimento de armas atómicas. É o país que tem defendido que o Holocausto não existiu. É o país que defende a exterminação de Israel enquanto pais, que armou uma milícia de fanáticos islamistas com armas capazes de bombardear a 3ª. cidade mais importante da única democracia parlamentar do Médio Oriente (que pensaríamos nós se Braga fosse bombardeada a partir da fronteira espanhola?!!!).
A guerra que Israel trava é contra esse regime que oprime os seus próprios cidadãos aliado de outro país com as mesma orientação (a Síria), que é um baluarte da disseminação de uma intolerância étnica e religiosa, que é inaceitável neste início de Sec. XXI. Talvez fosse bom que isto estivesse presente quando facilmente se critica Israel, apesar do inevitável lamento que nos provocam as imagens da destruição que hoje atinge o Líbano.

Bom fim de semana.

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