segunda-feira, 11 de setembro de 2006

A Terra dos Homens Livres

Esta é uma homenagem simples a um povo, a uma nação, que há 5 anos foi alvo de um ataque covarde, virado contra cidadãos inocentes, que mais não faziam do que iniciar um novo dia de trabalho.

Quem foi atacado no dia 11 de Setembro de 2001 foi a América. A América generosa, que ajudou a Europa em duas guerras mundiais e a livrou do fascismo. A América financiadora da reconstrução europeia do pós guerra, a América que permitiu o desenvolvimento europeu e a libertação da asfixia comunista, a América pátria de muitas pátrias, a América “melting-pot”, de italianos, irlandeses, mexicanos, cubanos, eslavos, e de tantas outras nacionalidades. A América da liberdade onde, até hoje, os muçulmanos que lá vivem fazem-no, apesar de tudo, com liberdade e respeito, e não recorrem ao terrorismo, como acontece noutras latitudes (que melhor exemplo de tolerância e liberdade religiosa?!). A América que foi atacada é a América da liberdade científica e do desenvolvimento tecnológico, da economia pujante, locomotiva do mundo. A América que, generosamente, sacrificou os seus filhos na Flandres, nas praias da Normandia, mas também nos desertos do Kuwait, em Beirute ou na Somália.

A América que foi atacada foi-o por ser grande em tudo, nas coisas boas, também nalgumas coisas menos boas, mas sobretudo grande na liberdade, grande no sacrifício. A América foi atacada precisamente porque essa liberdade, de que todos gostosamente usufruímos, é também uma fraqueza, como desgraçadamente comprovámos em Madrid ou em Londres. O nosso futuro está e estará necessariamente ligado ao dessa América, admirável, tantas vezes mesquinhamente odiada, por ser, no bem, mas também nalgumas coisas menos boas, uma referência do Ocidente.

A essa América, terra de homens livres, terra dos bravos, presto hoje a minha homenagem.

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