sábado, 16 de setembro de 2006

Uma geração de medrosos?


(podem pôr um fim às vossas fobias, investindo neste fato de criança à prova de germes e radiação)

É normal (e desejável) os pais preocuparem-se com a saúde, a segurança e o futuro dos seus filhos. Mas por vezes essa preocupação torna-se numa obsessão no que diz respeito a rotinas diárias. Uma boa parte dos pais parecem esperar que algo de muito grave vai acontecer às suas crianças - alguns especialistas usam mesmo o termo "paranóia parental".

Embora as estatísticas provem que as crianças estão mais seguras nos dias que correm, os pais parecem cada vez mais preocupados com o que pode acontecer aos seus filhos e menos confiantes nas suas capacidades parentais.

Mas vários estudos revelaram que as crianças com pais super-protectores tendem a ser medrosas e introvertidas. Quando adultas são facilmente influenciadas por outros e podem sofrer de depressão e ansiedade.

Por isso, não devemos esquecer a importância da aprendizagem, através da experiência e dos erros que cometemos - aquele joelho esfolado ensinou-me a não fazer acobracias com a bicicleta. É necessário que as crianças (com a supervisão adequada) explorem o meio que as rodeia e que descubram por si próprias a solução para muitos dos seus problemas e as lições nas suas pequenas aventuras.

O objectivo final da educação é o de criar um adulto independente e não um eterno adolescente que depende de forma contínua dos pais e receia a sociedade. O medo não pode ser a emoção dominante numa relação pai-filho ou adulto-criança.

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