Marx ou Deus?
Foi nesse momento que recordamos a leitura de uma local no jornal “O Concelho de Proença-a-Nova”, jornal que frequentemente aborda temas educacionais com profundidade e interesse, proporcionando-nos momentos de óptima e reflectida leitura. Trata-se de uma frase dita por uma criança à sua professora de instrução primária: “Minha senhora, os livros não falam de Deus!”
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Também fazemos eco de uma exigência justa de que o ensino tem de ser um natural direito de todos, pela que a sua democratização é absolutamente urgente e necessária, mas cremos ser também necessária uma democracia pedagógica. Não pode, nem deve, ser esquecido, o ambiente que rodeia a criança, fora dos livros escolares.
Através da leitura de Marx, verificamos que a laicização faz parte do seu programa ideológico. Esta concepção marxista do mundo e do próprio homem foi colocada de repente, e em pouco tempo, perante os espíritos ainda virgens dos nossos pequenos estudantes. E estes não conseguem encontrar a mínima ambiência que os tem rodeado, e ainda continua a rodear, quer queiram quer não.
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Como pais temos uma palavra a dizer e é no diálogo conjunto que temos de procurar descobrir os caminhos e objectivos que permitam a construção do equilíbrio na educação dos nossos filhos.
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Destruir as raízes fundamentais do valor histórico de um Povo, seria destruir a nossa própria essência de homens. Alexandre Sousa.
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