Nos últimos meses têm surgido várias notícias preocupantes que indicam uma autêntica perseguição ao Cristianismo no mundo Ocidental. Entre elas:
Jesus existiu? Tribunal vai decidir
Anúncio religioso fere susceptibilidades
Rapariga proibida de usar colar com um crucifixo
Felizmente, Portugal ainda está longe de viver tempos atribulados no que diz respeito à liberdade religiosa. Concordo quando afirmam que a Igreja Católica tem alguns privilégios, mas tal seria de esperar quando a esmagadora maioria dos portugueses são católicos. Tendo em conta que não há conversões forçadas, nem conflitos intra ou inter-religiosos, achei desnecessário (e numa altura em que o país precisa de debates sérios sobre situações sérias) que o Ministério da Educação cedesse a caprichos de laicistas incomodados com meia dúzia de crucifixos nas paredes de algumas escolas públicas. Por isso, para quê levantar este problema, agora?
A tradição cristã, ao contrário do que alguma minoria nos quer fazer crer, faz parte da nossa cultura e da nossa História. Porque deve o Estado laico reprimir uma expressão inócua que faz parte da nossa identidade? Porque não podem as comunidades cujas crianças frequentam as escolas públicas decidir se os crucifixos devem ser ou não retirados? E o laicismo do Estado não será também uma espécie de religião? E onde acaba a intervenção do Estado e começa a liberdade indívidual?
Por isso encaro a questão dos crucifixos como um Cavalo de Tróia. A seguir, proíbem os professores e alunos de usarem símbolos religiosos, a seguir acabam com a festa de Natal nas escolas públicas, a seguir retiram os cruzeiros das ruas do nosso país, acabam com os feriados religiosos e proíbem as procissões porque os espaços e as ruas são públicos...
Os únicos que ficarão satisfeitos com tais medidas, serão uma minoria dentro da minoria (não totalmente satisfeitos, porque o fim dos feriados religiosos seria uma chatice para todos). A maioria do povo tem uma fé, seja ela cristã, judaica, muçulmana ou outra. A maioria do povo sabe conviver em harmonia e respeita a crença alheia.
Muito honestamente, quem se sente ofendido ou perturbado quando olha para este símbolo:
Para terminar deixo este link (em inglês) - E se um juíz cancelasse as celebrações de Natal?
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