No sábado à noite um amigo meu foi a uma despedida de solteiro. Éram 16. Este ritual de passagem tem características muito únicas e envolve bebedeira do noivo (e não só) e uma visita a uma "casa de meninas" por parte de todo o grupo de foliões. Acontece que esse amigo, nunca fui apologista das idas às ditas casas, pelo que optou por se negar a ir. Disse-me ele não se incomodar com a existência desses locais, mas não tem necessariamente de os frequentar, pois nada lhe dizem.
Diz-me ele,já pensaste o que é dizer que não, a um grupo de homens adultos (?) com as hormonas "aos saltos"? É uma tarefa muito difícil, pois a pressão social é terrível e a compreensão para esta posição "independente" quase nula. Na melhor das hipóteses ouvem-se coisas como "és um corte" ou "menino da mamã", na pior "és maricas ou quê?!". Não fui, diz-me ele. Só um outro amigo ficou com ele e foram directamente para o Via Rápida.
Quando conversavam no carro a caminho do Via, esse amigo disse-lhe que a maior parte dos que insistiam em ir eram... casados!!! Fiquei perplexo, diz-me ele. Até conseguia perceber que muitos homens tivessem vontade de fazer uma noite de copos e strip mas, mais do que isso, custa mais a entender o que leva os casados a serem os impulsionadores destes comportamentos. Estarão reprimidos? Se sim, porque é que casaram? Ou por que não se divorciam? A sugestão dele foi: que solicitem às respectivas esposas um strip privado envolvendo lingerie sexy e música a condizer, em data surpresa é claro!
Bem, concluo que cada um é livre de fazer o que entender, mas que é difícil manter um comportamento independente nos dias que correm, lá isso é!
Conclusão: já não se pode ser diferente...
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