Escrevo em testamento este poema.Que ele tenha, na angústia com que o ligo, O brilho rutilante duma gema achada nos farrapos de um mendigo. Ao vesperal crespúsculo da vida e sob o olhar é que o componho; Erguendo assim, por minha despedida,O último escalão dum alto sonho. Este poema é dedicado a todos os que como eu tiveram um grande sonho.
domingo, 10 de agosto de 2008
Palavras que ficaram por dizer!
Não tenho muito, mas o pouco que tenho é teu .Se te sentires sozinho e
se ninguém te quiser ouvir, não esqueças que eu sempre te ouvirei, seja a hora que for de noite ou de dia .Se estiveres triste com a falta de um ombro amigo, fecha os olhos e não temas, pensa em mim e eu estarei aí para te apoiar a cabeça. Sei que muitas vezes sentes vontade de gritar… Sentes o vazio e ninguém está ao teu lado para te acudir. Que vida Madrasta pensas tu! Nada corre como tu queres. Nada acontece por acaso, disse alguém um dia…Mas se te esticares um bocado, reparas que mesmo ao teu lado, está a solução para tudo. Só precisas de reparar bem e ser mais tolerante…Tudo virá ao teu alcance, basta que queiras. Não me julgues pelo mal que te fiz! Pecados todos temos e quem não os tiver, que atire a primeira pedra. Não julgues os meus erros, julga as minhas virtudes, os dois erramos. Sou réu do meu próprio sentimento. De falsos moralistas está o inferno cheio. Eu, sou humana e como humana também peco, estou consciênte disso. Pecar é fácil eu sei, sei também que perdoar é mais difícil.
Vivemos tantas coisas juntos, impossíveis de esquecer, fizemos tantas promessas, tantos projectos. Sei que nem sempre é fácil cumprir promessas.
Custa pensar que tudo foi em vão. Impossível é, os meus olhos não ficarem como torneiras de água corrente, ao pensar que o tempo passou e que foram ditas palavras que jamais serão esquecidas e repetidas, e que foram vivídos momentos impossíveis de ser repetidos, e que existiram flashes que jamais alguém viveu. Sinto-me perdida, sozinha, á deriva num mar revolto. Vezes houveram, em que me magoaste muito, outras porém em que te magoei a ti. O tempo passou, o final foi implacável, crue! Onde pára o meu amor... Onde pára o meu companheiro de caminhada, onde Pará o meu escudo, onde pára o meu conselheiro. ONDE ESTÁS MEU TESOURO! A quem pertences agora, a quem contas os teus segredos! Eu estou perdida, entupida de dor, farta de tudo e de todos farta do mundo. Sei que errei, se ao menos me perdoasses!
Conheço-te bem e sei que não o farás nunca! Viras-te a cabeça para outro lado e deixaste-me pelo caminho. Caminho escuro vazio solitário. Nada mais faz sentido…Nada mais interessa.
Não sou perfeita, longe de mim pensar que sou perfeita. Mas, que fui para ti, o que nunca fui para ninguém, acredita que é verdade.
Não avaliei bem no início,a dimensão do estrago que podia causar na minha vida, fui tola,inconsciente. Não quis escutar os conselhos de cuidado, deixei-me levar por palavras lindas e juras de amor. Quando estavas comigo,tudo era fácil,e eu não avaliei a destruição da minha vida, agora não tem remédio.
Foi tudo como um balão de oxigénio, esse balão subiu e rebentou, como era inevitável.Assim ficou a minha vida, em farrapos e impossível de consertar.
Deixaste-me sozinha a lamber as feridas e a apanhar os farrapos do balão.
Está a doer muito sabes!!! MUITO
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