sexta-feira, 28 de outubro de 2005

Ajudar África sim... mas como?


Este ano tem sido pródigo em acções, campanhas ou concertos que têm alertado as consciências colectivas para os vários dramas que se vivem em África. Não podemos também ficar indiferentes ao que se passa nos conclaves espanhóis em solo africano. Mas o que podemos realmente fazer?

Todos aqui recordam concerteza o Live Aid em 1985 e a quantidade de ajuda humanitária que foi enviada para a Etiópia. Mas passados 20 anos, nada mudou. Aliás, a situação na Etiópia é ainda mais grave. Neste momento, a alimentação de 6 milhões de etíopes continua a depender de ajuda externa e por ano morrem cerca de 300 mil crianças à fome. De quem é a culpa?

Deixo aqui vários links (em inglês) que podem ajudar a um bom debate:

Africa Needs Entrepreneurial Spirit;

"For God's Sake, Please Stop the Aid!";

Why the Critics Are Wrong about African Aid;


Choking on Aid Money in Africa.

A conclusão, pelo menos para mim, parece óbvia: África precisa de ajuda sim, mas essa ajuda tem de ser bem planeada, bem aplicada, e de ser canalizada para o desenvolvimento de uma Economia de forma a atenuar e mesmo acabar com a dependência de ajuda humanitária. E os líderes africanos, como Mugabe precisam de ser responsabilizados, isolados e removidos do poder pela União Africana.

Em África, é a corrupção, o egoísmo e a tirania que sufocam e paralizam a economia e o desenvolvimento, provocando assim a fome, a miséria e a eterna dependência da ajuda externa.

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