Escrevo em testamento este poema.Que ele tenha, na angústia com que o ligo, O brilho rutilante duma gema achada nos farrapos de um mendigo. Ao vesperal crespúsculo da vida e sob o olhar é que o componho; Erguendo assim, por minha despedida,O último escalão dum alto sonho. Este poema é dedicado a todos os que como eu tiveram um grande sonho.
quarta-feira, 17 de agosto de 2005
Os Novos Vampiros
São Democratas, Os magnatas!
(Ou magnatas os democratas?)
Têm o poder
E dele o amparo
Com os votos
do povo ignaro
Enchem a pança
Devoram lagosta
e soltam arrotos,
saboreando
os nossos votos
Comem-nos tudo
Mas querem mais...
A nossa carne,
Os nossos ossos...
São canibais!
O digestivo
Deles é o sangue
Do povo exangue...
Depois do pasto,
Dormem a sesta...
(Com Guarda-costas!)
É uma festa...
E o pobre povo
Pele suada
com fome e sede
Alma cansada
Dà aos vampiros
Via forçada
Tudo o que tem
E não fica nada...
Depois da orgia
Do bacanal
Junta-se a turba
Ao intelectual
E todos juntos
De punho erguido
Em turva alegria
Vão dando vivas
Á DEMOCRACIA!!!
autor: José de Portugal
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