Escrevo em testamento este poema.Que ele tenha, na angústia com que o ligo, O brilho rutilante duma gema achada nos farrapos de um mendigo. Ao vesperal crespúsculo da vida e sob o olhar é que o componho; Erguendo assim, por minha despedida,O último escalão dum alto sonho. Este poema é dedicado a todos os que como eu tiveram um grande sonho.
segunda-feira, 8 de agosto de 2005
Usando uma grande poetisa para falar dos meus terrores
Minha culpa
Sei lá! Sei lá! Eu sei lá bem
Quem sou? Um fogo-fátuo, uma miragem...
Sou um reflexo... um canto de paisagem
Ou apenas cenário! Um vaivém
Como a sorte: hoje aqui, depois além!
Sei lá quem sou? Sei lá! Sou a roupagem
De um doido que partiu numa romagem
E nunca mais voltou! Eu sei lá quem!...
Sou um verme que um dia quis ser astro...
Uma estátua truncada de alabastro..
Uma chaga sangrenta do Senhor...
Sei lá quem sou?! Sei lá! Cumprindo os fados,
Num mundo de maldades e pecados,
Sou mais um mau, sou mais um pecador...
Florbela Espanca
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querida amiga, tudo se compõe.
ResponderEliminarbom dia, forte abraço
Obrigada, querida Elisemas sabes que me faltam coisas que eu n/ sei fazer.Beijinhos
ResponderEliminarComo seja por a cor na página dos comentá´rios
ResponderEliminare assim como eu tinha a minha um simbolo do crepúsculo que também n/ sei comocar.
Beijinhos
logo à noite, pergunto ao marido. eu não sei mesmo.
ResponderEliminara não ser que queiras instalar o haloscan, o sistema de comentários que tinhas.
Sim amiga é isso.
ResponderEliminarBeijinhos
eu posso tentar instalar o haloscan.
ResponderEliminarqueres? a formatação (fundo preto) fica para depois.
uma trancada e passavam-te os terrores noturnos gracinha
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