Escrevo em testamento este poema.Que ele tenha, na angústia com que o ligo, O brilho rutilante duma gema achada nos farrapos de um mendigo. Ao vesperal crespúsculo da vida e sob o olhar é que o componho; Erguendo assim, por minha despedida,O último escalão dum alto sonho. Este poema é dedicado a todos os que como eu tiveram um grande sonho.
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
domingo, 21 de dezembro de 2008
Natal, ou altura do comercio esvaziar as prateleiras...
A ingratidão é o sentimento pior do ser humano.
Aproxima-se uma noite, em que os cristãos, comemoram o nascimento de Jesus. O Filho de Deus feito homem. Não compreendo e de todo, o místico das prendas, do consumismo e excessos. Quando era pequena no Natal, comemorávamos o nascimento de Jesus e aliado a essa comemoração, os nossos pais davam-nos brinquedos. Durante muitos anos, diziam-nos que era o menino Jesus. Por vezes as prendas, eram uma para cada dois, então diziam-nos que o menino Jesus estava pobrezinho, mesmo assim ficávamos encantados… importante era saber, que o menino Jesus vinha á nossa casa e que não se esquecia de nós. Era fantástico, algo inexplicável mágico mesmo. Era altura, em que os meus pais agradeciam a algumas pessoas, que tinham sido importantes, porque os tinham ajudado na vida do dia a dia daquele ano. Era realmente uma festa mágica. Hoje observo a humanidade, na sua maioria faz uma festa, mas essa festa nada tem a ver com o Natal, nascimento de Jesus. Criaram uma personagem o pai natal personagem patética que tem origem num Santo, que se celebra em Janeiro dia 20, creio que se chama S. Nicolau, mas que nada tem a ver com o nascimento de Jesus. Isto tudo para vos falar do consumismo, do despesismo das prendas e de uma tremenda teia de hipocrisia e usam a data que comemorávamos o nascimento de Jesus.Roubaram-nos o nosso Natal mágico de amor e alegria, para nessa data fazerem numa festa pagã, de troca de prendas e de excessos. Não existe sentimento de amor e fraternidade para com o próximo…Para que prestam as prendas! E que significado tem elas para quem as dá e quem as recebe. Uma prenda é muito fácil de dar, só precisamos de ter uns euritos para a comprar. Depois é toda aquela palhaçada de, eu dou a ti tu dás a mim…Isto que sentimento de amor tem... Pois! Porque o Natal simboliza o amor pelo próximo, carinho e a estima... Prenda, é a primeira coisa a esquecer, devido á futilidade de tal acto. Existem algo muito mais valioso para oferecer, mas que o ser humano não tem para dar, e não existe á venda …Eu refiro-me ao carinho, atenção, dedicação, ao amor ao próximo, dedicar atenção á pessoa que sofre. As prendas, são objectos para esquecer, mas os afectos nunca esquecem…Podem passar anos, pode acontecer cataclismos nas nossas vidas, mas nunca esquecemos quem nos fez bem ou mal . A maioria sabe o que são:SENTIMENTOS, quem foi importante na nossa vida, quem nos deu um abraço num momento menos bom, quem não se esqueceu de nós, quando a vida foi menos boa, quem não nos virou as costas nos momentos cruéis. É impossível esquecer um abraço, ou uma palavra de conforto e de apoio, num momento em que precisávamos. Mas é facílimo esquecer quem nos deu este ou aquele objecto. É tão fácil deixar uma pessoa feliz e tão barato... Eu sei! Mas não é teatral, nem dá status de megalómanos…Ao fim de prendar e impressionar, encher o peito de futilidade nem precisam de se preocupar, se um parente está infeliz, ou de saber se uma pessoa conhecida está sozinha. Ora para quê! Estão com o ego tão inflamado com as trocas de prendas, que se esquecem que pagaram para fazer lixo na casa dos outros, só dá prendas quem não tem amor para dar, paga com prendas a anomalia de sentimentos. O bem ou o mal que fizemos, fica marcado para todo o sempre. Prendas é fácil de dar, só precisamos de uns euros para as comprar e uma dose teatral para as oferecer. Mas amigos sentimentos e boas acções, não se compram, não existem á venda. Sociedade de hipócritas, e falsos moralistas.
Quando se sentarem, na vossa noite de ceia de Natal, repesquem na vossa memória, se não existe alguém bem próximo e que está sozinho, porque o vosso coração é duro, rancoroso e cheio de ÓDIO.
O ÓDIO IMPERA NO CORAÇÃO DOS HIPÓCRITAS
Aproxima-se uma noite, em que os cristãos, comemoram o nascimento de Jesus. O Filho de Deus feito homem. Não compreendo e de todo, o místico das prendas, do consumismo e excessos. Quando era pequena no Natal, comemorávamos o nascimento de Jesus e aliado a essa comemoração, os nossos pais davam-nos brinquedos. Durante muitos anos, diziam-nos que era o menino Jesus. Por vezes as prendas, eram uma para cada dois, então diziam-nos que o menino Jesus estava pobrezinho, mesmo assim ficávamos encantados… importante era saber, que o menino Jesus vinha á nossa casa e que não se esquecia de nós. Era fantástico, algo inexplicável mágico mesmo. Era altura, em que os meus pais agradeciam a algumas pessoas, que tinham sido importantes, porque os tinham ajudado na vida do dia a dia daquele ano. Era realmente uma festa mágica. Hoje observo a humanidade, na sua maioria faz uma festa, mas essa festa nada tem a ver com o Natal, nascimento de Jesus. Criaram uma personagem o pai natal personagem patética que tem origem num Santo, que se celebra em Janeiro dia 20, creio que se chama S. Nicolau, mas que nada tem a ver com o nascimento de Jesus. Isto tudo para vos falar do consumismo, do despesismo das prendas e de uma tremenda teia de hipocrisia e usam a data que comemorávamos o nascimento de Jesus.Roubaram-nos o nosso Natal mágico de amor e alegria, para nessa data fazerem numa festa pagã, de troca de prendas e de excessos. Não existe sentimento de amor e fraternidade para com o próximo…Para que prestam as prendas! E que significado tem elas para quem as dá e quem as recebe. Uma prenda é muito fácil de dar, só precisamos de ter uns euritos para a comprar. Depois é toda aquela palhaçada de, eu dou a ti tu dás a mim…Isto que sentimento de amor tem... Pois! Porque o Natal simboliza o amor pelo próximo, carinho e a estima... Prenda, é a primeira coisa a esquecer, devido á futilidade de tal acto. Existem algo muito mais valioso para oferecer, mas que o ser humano não tem para dar, e não existe á venda …Eu refiro-me ao carinho, atenção, dedicação, ao amor ao próximo, dedicar atenção á pessoa que sofre. As prendas, são objectos para esquecer, mas os afectos nunca esquecem…Podem passar anos, pode acontecer cataclismos nas nossas vidas, mas nunca esquecemos quem nos fez bem ou mal . A maioria sabe o que são:SENTIMENTOS, quem foi importante na nossa vida, quem nos deu um abraço num momento menos bom, quem não se esqueceu de nós, quando a vida foi menos boa, quem não nos virou as costas nos momentos cruéis. É impossível esquecer um abraço, ou uma palavra de conforto e de apoio, num momento em que precisávamos. Mas é facílimo esquecer quem nos deu este ou aquele objecto. É tão fácil deixar uma pessoa feliz e tão barato... Eu sei! Mas não é teatral, nem dá status de megalómanos…Ao fim de prendar e impressionar, encher o peito de futilidade nem precisam de se preocupar, se um parente está infeliz, ou de saber se uma pessoa conhecida está sozinha. Ora para quê! Estão com o ego tão inflamado com as trocas de prendas, que se esquecem que pagaram para fazer lixo na casa dos outros, só dá prendas quem não tem amor para dar, paga com prendas a anomalia de sentimentos. O bem ou o mal que fizemos, fica marcado para todo o sempre. Prendas é fácil de dar, só precisamos de uns euros para as comprar e uma dose teatral para as oferecer. Mas amigos sentimentos e boas acções, não se compram, não existem á venda. Sociedade de hipócritas, e falsos moralistas.
Quando se sentarem, na vossa noite de ceia de Natal, repesquem na vossa memória, se não existe alguém bem próximo e que está sozinho, porque o vosso coração é duro, rancoroso e cheio de ÓDIO.
O ÓDIO IMPERA NO CORAÇÃO DOS HIPÓCRITAS
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Crepúsculo Maria da Graça Oliveira Gomes
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domingo, dezembro 21, 2008
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sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Divagando ...
Talvez Deus queira que nós conheçamos algumas pessoas erradas, antes de encontrar-mos a pessoa certa, para que saibamos, ao encontrá-la, agradecer essa bênção.
Quando a porta da felicidade se fecha, outra porta se abre. Porém, estamos tão obsecados e inconformados, com porta que se fechou, que não somos capazes de ver o novo caminho que se abriu.
O melhor amigo é aquele que está connosco por longas horas, sem dizer uma palavra, mas escutando-nos sem julgamentos, ao deixá-lo temos a impressão de que foi a melhor conversa que já tivemos.
É dificil encontrar-mos quem nos escute em silêncio...
Ao darmos a alguém todo o nosso amor, nunca temos a certeza, de que iremos receber amor de volta.
Amigo é mais que uma paixão...Mais que uns momentos de prazer...
Amigo perdoa sempre, amigo não condena, amigo escuta, amigo está sempre na hora certa no sítio certo. Amigo não se cansa, amigo não desiste de nós!Amigo sofre connosco e se for preciso, vai ao fundo do poço buscar-nos, não sai de lá sem nós.
Não uso a palavra "AMIGO" para tirar dividêndos...Se sou amiga! Sou até ao fim.
Amigo é uma palavra "para mim" santificada.Mesmo que aquele que considerava amigo, me fechar a porta, ele! Acredito que não era amigo,ou pelo menos, não era amigo como eu pensava... Mas eu sou, ele enganou-me, mas eu não.
A minha amizade por ele não morreu, ficou apenas magoada, porque o meu amigo não era meu amigo. Eu é que era amiga dele...
Onde estás amigo!...Enganei-me nunca foste meu amigo, eu hoje sei...
domingo, 9 de novembro de 2008
Professores na rua!!!
Triste realidade esta. Professores na rua a manifestarem-se para não serem avaliados.
Srs. professores o vosso dever é ensinar, isto é preparar a juventude para o futuro. Estais a dar a esta juventude um exemplo desastroso, por isso não me estranha, que o ensino em Portugal esteja como esta! Em casa não se educa, é verdade...É bom o exemplo, que estais a dar aos jovens, que no dia de amanhã, levaram as rédeas deste país? O ministério de Educação não está a funcionar...mas esta vossa posição, ainda que, em alguns sectores seja justa, deve ser tomada com tacto e inteligência, para que não paguem os vossos alunos. Ser professor, não é todo aquele que tenta ensinar, ser professor, é muito mais que isso, este é o ponto a que eu quero chegar. Que se passou no passado....?Faltas e mais faltas, cooperativas de ensino para se taparem uns e outros...mas no fim do mês as faltas não existem....Em parte, esta situação deve-se ao vosso comportamento ......É certo que há bons professores e responsáveis, que sempre cumpriram com a sua missão, para eles a minha simpatia, respeito e admiração.
Alguém viu nas três últimas décadas manifestações de professores contra a avaliação que estava em vigor? NAO! Porquê? Toda a sociedade civil sabe o porquê! Porque 99% dos professores chegava ao topo da carreira sem grandes trabalhos( sendo bom ou mau). Nos últimos anos recebiam 2200 euros líquidos,plus: reforma antes dos 55 anos, no valor aproximado dos 3000 euros e alguns superior. Agora com o novo regime de avaliação o cidadão vê os professores na rua por duas vezes. Porque? Porque nem todos vão receber o acima referido se não provar que realmente o merecem. Está o porque de tanta agitação no sector!!! Eu sei mas fica dentro de mim como dentro de todos os que estão revoltados com a vossa greve…
Onde estão aqueles que não tinham notas para concluir os cursos projectados! Claro que estão dar aulas, era a única saída ir para o ensino. E eles estão ainda onde? A dar aulas claro…
Estão muitos jovens professores sem ter colocação, porque uma grande parte de incompetentes, está a ocupar o lugar deles.
Um professor que não teve boas médias, como estudante não deveria estar no ensino .
Lamento mas é a minha opinião. Os professores gostam de usar o poder ao seu belo prazer, claro que esta medida não lhes agrada…
Aconselho-vos, a frequentar um curso de formação e aprender com os formadores das escolas de formação, lá sim: Existem professores a sério. Também vos digo que se não forem bons, sabem que ao fim de dar uma formação estão na rua.
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Crepúsculo Maria da Graça Oliveira Gomes
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domingo, novembro 09, 2008
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quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Assim até eu era aluna de 20!!!
Quase todas as escolas do básico tiveram média positiva nas provas nacionais
Melhoria do ensino?Onde estão os parâmetros independentes que o permitam afirmar?No facilitismo dos exames,confirmados pelas sociedades científicas?Nas evidentes contradições da ministra que oscila entre o insulto gratuito aos professores e a tentativa de mostrar as melhorias do ensino...pese embora esses mesmos professores?Será que a comparação se trava com o que se passou há alguns anos com as suspeitas que envolvem a forma como alguns conseguiram títulos académicos?Ou será que se referem à vigarice que se tentou abafar da inflacionada média para uns tantos de "certas " escolas privadas para a sua entrada na faculdade?Talvez se refiram à violência escolar que esta ministra passa o dia a desmentir mas que quando assume lugar no telejornal se apressa a assegurar... segurança privada.Ou talvez se refira à encenação gratuita de distribuição de magalhães sob os holofotes das televisões....enquanto a crise consome os cidadãos deste país
domingo, 19 de outubro de 2008
E o Zé "povinho" vai ficar atento á novela!
Director do FMI investigado por relação com funcionária
O Fundo Monetário Internacional (FMI) confirmou a abertura de um inquérito ao seu director, o francês Dominique Strauss-Kahn, para apurar se ele abusou da sua posição quando manteve uma relação íntima com uma subordinada. A confirmação surge depois de o caso ter sido noticiado pelo “Wall Street Journal”.
Ao que parece:
O grupo que parece estar continuamente "colado" às crises - que não surgem por acaso: têm objectivos bem definidos! -, também gosta, de vez enquando, de espalhar uma noticiazinha novelesca, de má qualidade, sempre com o intuito de distrair o "Zé". E cá estão eles de novo,a tentar toldar ainda mais as mentes distraídas, que se deixam ir no enredo!
Assim vai o mundo...
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Crepúsculo Maria da Graça Oliveira Gomes
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domingo, outubro 19, 2008
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terça-feira, 14 de outubro de 2008
E assim até parece uma sociedade normal!!!
"Não estávamos a conseguir aguentar financeiramente a casa, estávamos a entrar em situação de ruptura e então resolvemos separar-nos, mas só no papel." O desabafo é de João R., 41 anos, pai de seis filhos, residente em Braga, que simulou uma separação com a sua mulher, Ana R., 39 anos, para poder beneficiar das deduções em sede de IVA relativas a encargos com os filhos do casal.Desde então, há quatro anos, a família Rodrigues, que continuou a ser uma família no seu dia-a-dia e que apenas se divorciou "no papel", tem vindo a poupar cerca de mil euros por mês. "O correspondente a um salário quase", explicou ainda João R. ao DN. Esta é mais uma de muitas famílias de pais casados ou unidos de facto a quem o Estado- através do regime de tributação de IRS em relação aos encargos com os filhos - não permite descontos fiscais sobre o valor desses encargos, ao contrário das famílias monoparentais, de pais separados ou divorciados, que podem descontar o valor da chamada "pensão de alimentos". Esta realidade foi denunciada já em 2005, pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas, e levou o Provedor de Justiça, Nascimento Rodrigues, também logo na altura, a fazer um apelo ao Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, nesse sentido. Em 2007, o Governo assumiu a existência dessa falta de equidade na tributação fiscal e prometeu um igual tratamento, mais favorável às famílias monoparentais, naquilo a que chamou "Relatório para a simplificação dos Sistema Fiscal Português". Até hoje, contudo, tudo se mantém. Por isso, o Provedor de Justiça voltou a questionar, ontem, o Governo, para que lhe transmita "o estado de concretização das medidas preconizadas nesse relatório", pode ler-se no comunicado do gabinete de Nascimento Rodrigues. Contactado pelo DN, o gabinete do Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, não esclareceu o porquê do atraso e apenas assumiu que "esse assunto está a ser estudado". "Desde que fingimos esta separação que conseguimos comprar um carro, para transportar decentemente os meus seis filhos, um fogão para a cozinha e fazer férias". Porque, segundo João R., "estávamos a caminhar para uma "situação absurda" . Por isso, há quatro anos, casados desde 1990, o casal, com educação de nível superior e a trabalhar como quadros superiores de empresas, recorreu a um advogado e simulou uma intenção de separação. "Mas nada mudou. Continuamos a viver juntos e a gostar um do outro."
Daqui da net.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Para casar, vão os dois, para descasar, chega um!!!
O "divórcio sem culpa" agora perfilhado pelo PS é uma pura "manobra de diversão". Atento o estado do País e as dificuldades da governação, interessa a quem manda lançar uns foguetes para entreter os governados, distraindo-os dos seus problemas. Ainda mais quando a esquerda pula e avança, deglutindo margens eleitorais socialistas que urge recuperar. E como não vai lá pelo governo, vai pelos costumes. É a receita de Zapatero em Espanha que Sócrates replica com vénia.
Mas é bom que se diga que a facilitação do divórcio, ou a eliminação da culpa na dissolução do casamento, em nada muda o apoquentado quotidiano dos casais portugueses. E, em vez de adornos de "modernidade" discutível, o legislador deveria observar a realidade das famílias. Vivem com dificuldades crescentes.
A compatibilização entre a vida familiar e as exigências do trabalho é uma falácia redonda. Estes tempos difíceis colocam em conflito a empregabilidade dos pais e o exercício presente da parentalidade. O mercado da habitação, as dificuldades de acesso ao crédito e a ausência de medidas correctivas de apoio depositam as famílias da classe média nas periferias urbanas, com as decorrentes consequências. O sistema fiscal trata com iniquidade inqualificável as famílias legalmente constituídas e com filhos, considerando deduções para as despesas com a vida e a educação das crianças absolutamente ridículas.
Como alguém avisadamente disse um dia, «o Estado, independentemente dos Governos, tem tratado mal a família, esquecido que ela é bastante mais do que uma associação de pessoas. Repare-se na diferenciação do tratamento dos custos das famílias e das empresas. Se a mulher-a-dias auferisse salário idêntico numa empresa, esta deduziria a totalidade dos seus salários como custo efectivo, enquanto a família é onerada com a taxa para a segurança social e nenhuma dedução fiscal.»
Tudo isto parece bem mais importante que a supressão da culpa. Tanto mais que, como diz o povo, ela acaba sempre por morrer solteira e enjeitada!
sábado, 20 de setembro de 2008
Vergonhoso...
A Galp desceu na noite de ontem para hoje o preço de referência dos combustíveis, reduzindo três cêntimos no preço da gasolina, que passou a ser de 1,428 euros na gasolina 95, e um cêntimo no preço do gasóleo, que passou a ser de 1,291.
Se o Barril de petróleo já esteve a 145 dólares e a gasolina a 1.49,agora que está a 95 dólares e baixaram 3 cêntimos! Porque não baixam 30 cêntimos, como seria o correcto, isto é um gozo com quem abastece nestes postos, Galp e BP. Por esse e outros motivos, é que não lamentamos, quando são assaltadas bombas de gasolina. Lamento sim, quando agridem e matam os trabalhadores das gasolineiras. Sei bem quem precisaria dessa tareia. GALP’ e BP, deveriam ficar a abastecer as moscas. São essas empresas as grandes exploradoras do povo.
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sábado, setembro 20, 2008
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terça-feira, 2 de setembro de 2008
E assim vai a Justiça em Portugal!!!
Imagem daqui
Paulo Pedroso: Processo contra o Estado era imperativo ético
Paulo Pedroso ganha acção por prisão ilegal no processo da Casa Pia
Li agora a sentença, que fundamentou a decisão no acórdão da Relação que classificou a medida de prisão preventiva imposta ao Paulo Pedroso como um acto temerário. A questão é esta: se a moda pega, os juízes vão aplicar ainda muito menos a prisão preventiva porque não estão para arriscar a levar com um processo. E quem vai sofrer com isto somos todos nós. Penso, no entanto, que a decisão vai ser revogada pois de outro modo o juiz ficaria gravemente cerceado na sua liberdade de julgar. Não é pela Relação revogar um despacho que ordena a prisão preventiva que se vai considerar logo, automaticamente, com base nas considerações que o acórdão faz lá pelo meio, que o juiz da 1ª instância decretou uma prisão preventiva ilegal. Estou, por isso, convencido que a alegria do Ferro e primeiro ministro ( que não se comporta como tal ) não vai durar muito.
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Conclusão
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Pesquisas certeiras!!!
O tempo esbate as feridas e as más memórias - dores, afrontas, insucessos, golpes baixos. Mas não só. Também o espantoso e o grandioso é esbatido e banalizado pelo tempo. Habituamo-nos às coisas, e o seu lado fantástico e maravilhoso desaparece com essa habituação.
É uma lei natural, a que o amor – com o que ele pode ter de grandioso - não está imune. E é o que Úrsula Guin expressa de forma superior:
O amor é como o pão; tem que ser amassado, feito de novo, todos os dias.
A habituação e a falta de novidade podem de facto ser o túmulo do amor – um túmulo de onde ele não ressuscita mais, ou de onde só ressuscita nas nossas memórias, e nomeadamente nos mitos criados pela literatura e pelas publicações cor-de-rosa.
Mas há obviamente outras causas. Muitas vezes, no caso do amor romântico, é a ilusão que morre, são as miragens de seres maravilhosos que desaparecerem, para assumirem a sua condição plebeia.
Outras vezes é a falta de amor verdadeiro:
Quantos homens pensam que amam uma mulher, quando apenas queriam era realmente ter um orgasmo com ela? É desleal! Por acaso ela sabia disso...
Ele já não ama , como há dez anos atrás. Acredito piamente nisso. Ela não é a mesma, e tão pouco ele o é. Ele era jovem. (…) Talvez ele ainda a pudesse amar, se ela fosse como antes, se fosse apenas uma marionete, digamos um pau mandado, uma pessoa sem personalidade.Porque ela mudou, e percebeu o que até então não tinha percebido, ou não queria perceber,Ele deixou de a amar...Mas será que ele alguma vez a amou! ou apenas a usou...
Ou outros factores... O hábito e o tempo não são definitivamente explicação para tudo.
Desculpem o meu péssimismo, ou realismo, este texto é dirigido a quem não sabe amar, apenas conhece, a obecessão(do quero posso e mando) ou nunca entendeu o que é amar.
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terça-feira, agosto 19, 2008
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domingo, 17 de agosto de 2008
Saudade de beijar-te...
Peço à noite escura que me empreste o teu cheiro
E me traga uma réstia da lua que te sorriu hoje ao morrer do sol...
Quero apenas que me conte como são os teus olhos ao crepúsculo
Para que os possa desenhar na minha alma , lá bem no fundo...
Vou pintá-los da cor das avelãs...
E guardá-los junto ao sabor da hortelã
Que já guardei dos teus lábios quando me beijas-te...
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domingo, agosto 17, 2008
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terça-feira, 12 de agosto de 2008
Já foi faz tempo amiga, mas ainda hoje o leio!
Ser mulher é viver mil vezes em apenas uma vida, é lutar por causas perdidas e sempre sair vencedora, é estar antes do ontem e depois do amanhã, é desconhecer a palavra recompensa apesar dos seus actos. Ser mulher é caminhar na dúvida cheia de certezas, é correr atrás das nuvens num dia de sol e alcançar o sol num dia de chuva. Ser mulher é chorar de alegria e muitas vezes sorrir com tristeza, é cancelar sonhos em prol de terceiros, é acreditar quando ninguém mais acredita, é esperar quando ninguém mais espera. Ser mulher é identificar um sorriso triste e uma lágrima falsa, é ser enganada e sempre dar mais uma chance, é cair no fundo do poço e emergir sem ajuda. Ser mulher é estar em mil lugares de uma só vez, é fazer mil papéis ao mesmo tempo, é ser forte e fingir que é frágil pra ter um carinho. Ser mulher é se perder em palavras e depois perceber que se encontrou nelas, é distribuir emoções que nem sempre são captadas. Ser mulher é comprar, emprestar, alugar, vender sentimentos, mas jamais dever, é construir castelos na areia, vê-los desmoronados pelas águas e ainda assim amá-las. Ser mulher é saber dar o perdão, é tentar recuperar o irrecuperável, é entender o que ninguém mais conseguiu desvendar. Ser mulher é estender a mão a quem ainda não pediu, é doar o que ainda não foi solicitado. Ser mulher é não ter vergonha de chorar por amor, é saber a hora certa do fim, é esperar sempre por um recomeço. Ser mulher é ter a arrogância de viver apesar dos dissabores, das desilusões, das traições e das decepções. Ser mulher é ser mãe dos seus filhos e dos filhos dos outros e amá-los igualmente. Ser mulher é ter confiança no amanhã e aceitação pelo ontem, é desbravar caminhos difíceis em instantes inoportunos e fincar a bandeira da conquista. Ser mulher é entender as fases da lua por ter suas própria fases. É ser “nova” quando o coração está a espera do amor, ser “crescente” quando o coração está se enchendo de amor, ser “cheia” quando ele já está transbordando de tanto amor e “minguante” quando esse amor vai embora. Ser mulher é hospedar dentro de si o sentimento de perdão, é voltar no tempo todos os dias e viver por poucos instantes coisas que nunca ficaram esquecidas. Ser mulher é cicatrizar feridas de outros e inúmeras vezes deixar as suas próprias feridas sangrando. Ser mulher é ser princesa aos 20, rainha aos 30, imperatriz aos 40 e especial a vida toda. Ser mulher é conseguir encontrar uma flor no deserto, água na seca e labaredas no mar. Ser mulher é chorar calada as dores do mundo e em apenas um segundo já estar sorrindo. Ser mulher é subir degraus e se os tiver que descer não precisar de ajuda, é tropeçar, cair e voltar a andar. Ser mulher é saber ser super-homem quando o sol nasce e virar cinderela quando a noite chega. Ser mulher é acima de tudo um estado de espírito, é ter dentro de si um tesouro escondido e ainda assim dividi-lo com o mundo.
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terça-feira, agosto 12, 2008
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domingo, 10 de agosto de 2008
Palavras que ficaram por dizer!
Não tenho muito, mas o pouco que tenho é teu .Se te sentires sozinho e
se ninguém te quiser ouvir, não esqueças que eu sempre te ouvirei, seja a hora que for de noite ou de dia .Se estiveres triste com a falta de um ombro amigo, fecha os olhos e não temas, pensa em mim e eu estarei aí para te apoiar a cabeça. Sei que muitas vezes sentes vontade de gritar… Sentes o vazio e ninguém está ao teu lado para te acudir. Que vida Madrasta pensas tu! Nada corre como tu queres. Nada acontece por acaso, disse alguém um dia…Mas se te esticares um bocado, reparas que mesmo ao teu lado, está a solução para tudo. Só precisas de reparar bem e ser mais tolerante…Tudo virá ao teu alcance, basta que queiras. Não me julgues pelo mal que te fiz! Pecados todos temos e quem não os tiver, que atire a primeira pedra. Não julgues os meus erros, julga as minhas virtudes, os dois erramos. Sou réu do meu próprio sentimento. De falsos moralistas está o inferno cheio. Eu, sou humana e como humana também peco, estou consciênte disso. Pecar é fácil eu sei, sei também que perdoar é mais difícil.
Vivemos tantas coisas juntos, impossíveis de esquecer, fizemos tantas promessas, tantos projectos. Sei que nem sempre é fácil cumprir promessas.
Custa pensar que tudo foi em vão. Impossível é, os meus olhos não ficarem como torneiras de água corrente, ao pensar que o tempo passou e que foram ditas palavras que jamais serão esquecidas e repetidas, e que foram vivídos momentos impossíveis de ser repetidos, e que existiram flashes que jamais alguém viveu. Sinto-me perdida, sozinha, á deriva num mar revolto. Vezes houveram, em que me magoaste muito, outras porém em que te magoei a ti. O tempo passou, o final foi implacável, crue! Onde pára o meu amor... Onde pára o meu companheiro de caminhada, onde Pará o meu escudo, onde pára o meu conselheiro. ONDE ESTÁS MEU TESOURO! A quem pertences agora, a quem contas os teus segredos! Eu estou perdida, entupida de dor, farta de tudo e de todos farta do mundo. Sei que errei, se ao menos me perdoasses!
Conheço-te bem e sei que não o farás nunca! Viras-te a cabeça para outro lado e deixaste-me pelo caminho. Caminho escuro vazio solitário. Nada mais faz sentido…Nada mais interessa.
Não sou perfeita, longe de mim pensar que sou perfeita. Mas, que fui para ti, o que nunca fui para ninguém, acredita que é verdade.
Não avaliei bem no início,a dimensão do estrago que podia causar na minha vida, fui tola,inconsciente. Não quis escutar os conselhos de cuidado, deixei-me levar por palavras lindas e juras de amor. Quando estavas comigo,tudo era fácil,e eu não avaliei a destruição da minha vida, agora não tem remédio.
Foi tudo como um balão de oxigénio, esse balão subiu e rebentou, como era inevitável.Assim ficou a minha vida, em farrapos e impossível de consertar.
Deixaste-me sozinha a lamber as feridas e a apanhar os farrapos do balão.
Está a doer muito sabes!!! MUITO
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Crepúsculo Maria da Graça Oliveira Gomes
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domingo, agosto 10, 2008
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quinta-feira, 24 de julho de 2008
O discurso económico!
O discurso económico do Governo mudou radicalmente nas últimas semanas. Durante anos defendeu a tese que Portugal estava em recuperação e começaria em breve o crescimento acelerado. Agora assume que a crise e a culpa é externa.
A situação é mesmo séria. Quando chegou ao poder em 2005 o Governo previu um crescimento de 3% para 2009 no fim da legislatura. Agora o Banco de Portugal indica que a taxa será 1.3%, menos de metade e igual a 2006. Pior é a evolução do défice externo (corrente e capitais), o endividamento total do País. Em 2005 ele atingia o nível gravíssimo de 7,9% e o Governo prometia uma descida para 6% em 2009. Afinal deverá ser quase o dobro, uns impressionantes 11,1%. O País regrediu no crescimento e piorou no desequilíbrio. Afinal os anos anteriores, supostamente de crise, foram os bons. Agora começam os maus.
Não há dúvida de que é externa a causa principal da situação. A crise americana do crédito, o choque do petróleo e a instabilidade internacional afectam muito uma pequena economia aberta como a nossa. Mas se o quadro fosse favorável, o Governo ficaria orgulhoso e não diria que o mérito era estrangeiro. Sendo mau, é bom que assuma alguma da censura.
A responsabilidade do choque não é sua, mas cabe ao Governo a culpa de não ter usado os anos passados para corrigir os desequilíbrios. Alguma coisa fez, mas ainda se está longe da solução. O choque internacional toca a todos, mas alguns países enfrentam-no com grande fragilidade. Portugal está neste grupo. O Governo não é culpado da crise de fora. Mas tem de assumir a confusão dentro.
A situação é mesmo séria. Quando chegou ao poder em 2005 o Governo previu um crescimento de 3% para 2009 no fim da legislatura. Agora o Banco de Portugal indica que a taxa será 1.3%, menos de metade e igual a 2006. Pior é a evolução do défice externo (corrente e capitais), o endividamento total do País. Em 2005 ele atingia o nível gravíssimo de 7,9% e o Governo prometia uma descida para 6% em 2009. Afinal deverá ser quase o dobro, uns impressionantes 11,1%. O País regrediu no crescimento e piorou no desequilíbrio. Afinal os anos anteriores, supostamente de crise, foram os bons. Agora começam os maus.
Não há dúvida de que é externa a causa principal da situação. A crise americana do crédito, o choque do petróleo e a instabilidade internacional afectam muito uma pequena economia aberta como a nossa. Mas se o quadro fosse favorável, o Governo ficaria orgulhoso e não diria que o mérito era estrangeiro. Sendo mau, é bom que assuma alguma da censura.
A responsabilidade do choque não é sua, mas cabe ao Governo a culpa de não ter usado os anos passados para corrigir os desequilíbrios. Alguma coisa fez, mas ainda se está longe da solução. O choque internacional toca a todos, mas alguns países enfrentam-no com grande fragilidade. Portugal está neste grupo. O Governo não é culpado da crise de fora. Mas tem de assumir a confusão dentro.
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quinta-feira, julho 24, 2008
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domingo, 13 de julho de 2008
O Inimputável
Foi lançado um bom livro para as férias:)
Resumindo é mais ou menos isto:
Os serviços secretos norte-americanos (CIA) transportam em voos ilegais para prisões secretas que possuem em todo o mundo, alegados suspeitos de pertencerem a redes terroristas. Aí são submetidos a experiências com métodos de interrogatório e de manipulação da mente em que se faz uso de técnicas sofisticadas de tortura e de uma nova droga secreta que, para além de revelar as memórias do detido, tem o poder de modificar a mente humana. Nesta teia sinistra são também envolvidos médicos pouco escrupulosos e vítimas inocentes.
Mas eis que um psiquiatra se lança na procura de respostas para um doente que sofre de uma estranha forma de psicose esquizofrénica, o que o leva à descoberta de algumas mortes misteriosas numa enfermaria de doentes psiquiátricos inimputáveis. O resultado é um enredo emocionante, pleno de suspense, que surpreende a cada linha que se lê.
Resumindo é mais ou menos isto:
Os serviços secretos norte-americanos (CIA) transportam em voos ilegais para prisões secretas que possuem em todo o mundo, alegados suspeitos de pertencerem a redes terroristas. Aí são submetidos a experiências com métodos de interrogatório e de manipulação da mente em que se faz uso de técnicas sofisticadas de tortura e de uma nova droga secreta que, para além de revelar as memórias do detido, tem o poder de modificar a mente humana. Nesta teia sinistra são também envolvidos médicos pouco escrupulosos e vítimas inocentes.
Mas eis que um psiquiatra se lança na procura de respostas para um doente que sofre de uma estranha forma de psicose esquizofrénica, o que o leva à descoberta de algumas mortes misteriosas numa enfermaria de doentes psiquiátricos inimputáveis. O resultado é um enredo emocionante, pleno de suspense, que surpreende a cada linha que se lê.
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domingo, julho 13, 2008
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terça-feira, 10 de junho de 2008
Ora meninos cabou-se a paródia!
Depois de quatro anos de negociações, os ministros europeus aprovaram hoje a Directiva do Tempo de Trabalho, chegando a acordo sobre a possibilidade de prolongar a semana de trabalho das actuais 48 horas até às 65 horas, se assim o entenderem o funcionário e a empresa. O documento ainda tem de ser votado no Parlamento Europeu.
Pois Pois, afinal ao fim de 30 e poucos anos de Revolução ou seja roubo e saque do nosso País, volta tudo á estaca zero, só com a diferença. È que dantes o estado era rico, os cofres estavam cheios de ouro existia património!!! Agora amigos, existem dívidas e mais dívidas e mais dívidas. O dinheiro trocou de mãos, a classe média está de rasto. os extremos estão a tocar-se...Valeu a pena o tão afamado 25 de Abril..Era sabido que o desgoverno que este país esteve só iria dar nisto. Agora o que não gozou da fortuna do meu País é o que vai pagar a factura
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terça-feira, junho 10, 2008
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quarta-feira, 4 de junho de 2008
Manuel Alegre amigo dos Pobres...Como! Preocupado...Quem ele!
Mas quem acredita ainda em histórias da corochinha ou do João Ratão!
Manuel Alegre preocupado com os pobres,mas que lindas palavras, como o homem fala bonito!!!
E vocês acreditam que ele é muito amigo dos pobres? Só agora é que se lembra dos pobres? Onde é que ele tem trabalhado a vida toda? A que horas se levanta ele para ir trabalhar? Brincadeira só pode ser brincadeira.Por favor deixem-se de demagogia, isto está muito dificil e todos sabemos disso .A mim também me doi o que se está a passar mas infelizmente tem de ser feito. Proposta do BE e do PCP só mesmo de quem sabe que nunca vai chegar ao poder , eles sabem que é impossivel.Eu tenho o exemplo da terra onde vivo que é governada pelo PCP, são tão amigos do povo que aplicam a taxa máxima no IMI( mas podiam baixar), podiam baixar o IRS dos municipes até 5% ,mas também não baixam , portanto deixem-se de tretas , tão amigos do povo que eles são...Tretas...
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quarta-feira, junho 04, 2008
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sábado, 24 de maio de 2008
Mas que maravilhas nos trouxeram o 25 de Abril!! Grandes herois...
De queda em queda até ao abismo profundo. Gostava de ouvir os heróis do 25 de Abril, libertadores da pátria anti-monopolistas, pela igualdade social, os grandes lutadores para a sociedade sem classes e igualdade de circunstancias para todos como está escrito na constituição. Por onde andam: Mário Soares, Manuel Alegre, Pinto Balsemão, Jorge Sampaio, Mota Amaral, Rosa Coutinho, Vasco Lourenço, etc que têm a dizer sobre tudo isto? O mesmo que o cangalheiro, não quer que ninguém morra mas que a vida corra? Com boas reformas nada lhes falta, mas falta o cumprimento das promessas e expectativas criadas. Digam algo, pronunciem se .Gostava de vos ouvir.
Enquanto durou dinheiro nos cofres deixados pelo antigo regime e que pertencia aos trabalhadores, principalmente aos mais pobres e património para vender...Enquanto durou os donativos da União Europeia, tudo foi um mar de rosas.Os ricos estão cada vez mais ricos, os pobres estão na miséria que país é este que deu cabo da classe média.Onde o fosso entre ricos e pobres é cada vez maior!!!
Nem mais! Vamos ver agora o que diz o Aldrabão-Mor e os seus sequazes! Só um cego não vê - ou então é algum medíocre que não vê um palmo à frente do nariz - que toda a política de pilhagem deste Governo não ia dar nisto... o desperdício que fez dos impostos e taxas injustamente e ilegalmente açambarcados retirou fundos às empresas que não pagam aos fornecedores, que não pagam aos seus trabalhadores e assim por diante. E o Estado, de tanta arrogância inchado, não paga aos seus fornecedores, que despedem os seus trabalhadores e ainda mais miséria cria... E não me venham com histórias de que é preciso exportar e falar em grande gestão: 95% das empresas portuguesas são PMEs de serviços que vivem do consumidor final, que está exangue, não gasta porque já não tem, e são empresas que não exportam nem pode exportar nada, a não ser magotes de imigrantes desempregados e desesperados! Economia paralela? Os estrangeiros deixaram de investir no nosso País.Este mito urbano, que se acabou em 2002... a partir daí, as empresas que não pagam impostos só não o fazem porque não tem com que pagar... Os poucos empresários que conheço que "fugiram com as responsabilidades" vivem em casas alugadas e morrem à fome! E eles sugam tudo que lhes resta, sem se preocuparem se estão a atirar famílias para a pobreza extrema.
Pois senhor Sócrates o seu está certo, na sua casa não falta nada…Até requisita aviões para ir ver a bola. E nós! Responda e nós!!!
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Um soneto dedicado aos errantes
Não chores mais o erro cometido;
Na fonte, há lodo; a rosa tem espinho;
O sol no eclipse é sol obscurecido;
Na flor também o inseto faz seu ninho;
Erram todos, eu mesmo errei já tanto,
Que te sobram razões de compensar
Com essas faltas minhas tudo quanto
Não terás tu somente a resgatar;
Os sentidos traíram-te, e meu senso
De parte adversa é mais teu defensor,
Se contra mim te excuso, e me convenço
Na batalha do ódio com o amor:
Vítima e cúmplice do criminoso,
Dou-me ao ladrão amado e odioso
Na fonte, há lodo; a rosa tem espinho;
O sol no eclipse é sol obscurecido;
Na flor também o inseto faz seu ninho;
Erram todos, eu mesmo errei já tanto,
Que te sobram razões de compensar
Com essas faltas minhas tudo quanto
Não terás tu somente a resgatar;
Os sentidos traíram-te, e meu senso
De parte adversa é mais teu defensor,
Se contra mim te excuso, e me convenço
Na batalha do ódio com o amor:
Vítima e cúmplice do criminoso,
Dou-me ao ladrão amado e odioso
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quarta-feira, maio 14, 2008
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domingo, 20 de abril de 2008
Começar de novo!!!
Existem alturas da nossa vida em que chegamos a um beco sem saída, no qual temos que arranjar forças para subir ao alto da montanha para ir buscar a chave e abrir a porta seguinte para poder continuar, para sobreviver.
Mudar toda a nossa realidade, toda uma vida construída, tudo aquilo em que acreditamos e que temos como seguro não é fácil. Todos nós tivemos alguns momentos felizes aos quais nos agarramos nesta vida de desilusões. É isso que me move, alguns momentos isolados que considero momentos felizes, da minha existência .
Só queria viver em paz, só queria que me deixassem viver em paz...Só queria poder viver em paz...
Não há maior infelicidade do que viver de faz de conta. Simplesmente passar pela vida, como se de uma marionete se tratasse. Limitei-me a aceitar a vida sem lutar, abanar, questionar. Somos nós que escolhemos os nossos caminhos, somos nós que escrevemos as páginas em branco deste livro chamado vida. Tenho medo de recomeçar, mas sou obrigada a faze-lo, não é por opção mas sim por necessidade. Porque não posso por um final em mim como se desligasse uma máquina, tenho de continuar preciso de continuar, tenho de ir buscar forças e capacidade para este novo desafio. Sou obrigada, não queria, não queria, não queria. Não recomeço porque sou heroína, recomeço porque não tenho outra saída . Mas o desafio é grande, a responsabilidade é muita, vou dar tudo de mim, vou fazer aquilo que sei fazer “trabalhar”…Sozinha mesmo sozinha, vou em frente tenho de ir preciso de ir, estou cheia de medo, mas não quero desiludir aqueles que confiaram em mim e me colocaram este grande desafio em mãos.
Sem alegrias, vou recomeçar.
O que não nos mata torna-nos mais fortes.
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domingo, abril 20, 2008
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sexta-feira, 21 de março de 2008
A opressão do Tibete
China é um regimes mais repressivos em existência, hoje. Aos chineses, não é permitida a liberdade de pensar, de escrever, de manifestar livremente a respectiva opinião. Tudo é controlado, até a Internet, com a complacência de grandes empresas ocidentais, como a Google, Microsoft ou Yahoo. A China não recua perante nada. Recordam-se de Tianamen? Estudantes que se manifestavam por coisas simples como mais liberdade, algo que no Ocidente temos como garantido. Algo tão simples como escrever um post como este, seria impossível se fosse chinesa e vivesse na China.
No Tibete, o grau de repressão é muito maior. Apesar da liderança tibetana ser encarnada por um dos mais equilibrados e visionários lideres actuais, líder espiritual do Tibete há 68 anos, Prémio Nobel da Paz, que até já abdicou da independência, contentado-se com a autonomia para o seu povo, isso só tem conduzido a um maior radicalismo da posição chinesa, o que revela a verdadeira natureza opressiva e repressiva do regime de Beijing, talvez só ultrapassada pelos seus protegidos da Coreia do Norte.
Hoje a China é uma potência militar e económica em expansão. Patrocina regimes revoltantes como a Coreia do Norte, os genocidas do Sudão, enquanto esmaga com o nível de violência indispensável as manifestações dos tibetanos, que apenas querem liberdades básicas, como o uso da lingua mãe, ou a liberdade religiosa, sendo que hoje podem ser presos apenas por transportarem uma foto do seu líder religioso. No Tibete, o ataque aos valores tibetanos passa inclusive pela demografia, com a migração de chineses, de modo a que os valores tibetanos se percam pela força dos números.
Apesar da diferença entre o pigmeu tibetano e o gigante chinês, as manifestações actuais são um sinal do apelo irrestível pela liberdade, que vemos em tantas partes do mundo, hoje colocadas em causa apenas por regimes repressivos e que deviam ser tratados como párias! Será que isso acontece com a China? Não é o Ocidente culpado por tudo tolerar a este regime intolerável? Até quando vai tudo ser tolerado a este regime iníquo?!
No Tibete, o grau de repressão é muito maior. Apesar da liderança tibetana ser encarnada por um dos mais equilibrados e visionários lideres actuais, líder espiritual do Tibete há 68 anos, Prémio Nobel da Paz, que até já abdicou da independência, contentado-se com a autonomia para o seu povo, isso só tem conduzido a um maior radicalismo da posição chinesa, o que revela a verdadeira natureza opressiva e repressiva do regime de Beijing, talvez só ultrapassada pelos seus protegidos da Coreia do Norte.
Hoje a China é uma potência militar e económica em expansão. Patrocina regimes revoltantes como a Coreia do Norte, os genocidas do Sudão, enquanto esmaga com o nível de violência indispensável as manifestações dos tibetanos, que apenas querem liberdades básicas, como o uso da lingua mãe, ou a liberdade religiosa, sendo que hoje podem ser presos apenas por transportarem uma foto do seu líder religioso. No Tibete, o ataque aos valores tibetanos passa inclusive pela demografia, com a migração de chineses, de modo a que os valores tibetanos se percam pela força dos números.
Apesar da diferença entre o pigmeu tibetano e o gigante chinês, as manifestações actuais são um sinal do apelo irrestível pela liberdade, que vemos em tantas partes do mundo, hoje colocadas em causa apenas por regimes repressivos e que deviam ser tratados como párias! Será que isso acontece com a China? Não é o Ocidente culpado por tudo tolerar a este regime intolerável? Até quando vai tudo ser tolerado a este regime iníquo?!
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sexta-feira, março 21, 2008
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sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Não estou contra os professores!!!
Tenho muito respeito pelo direito dos professores e de qualquer profissional a lutar pela melhoria da sua condição. Parece-me, no entanto, como encarregada de educação, que há questões muito importantes a discutir, na formação das crianças e adolescentes. Uma das que mais me toca é a da inaceitabilidade dos horários. Em 10 períodos semanais (5 tardes e 5 manhãs), as escolas ocupam 7 a 8. Como estudar toda a matéria da semana, em 2 tardes ou manhãs? Na realidade, o aluno, após ter uma manhã e uma tarde de aulas, tem de estudar a matéria à noite, nos fins-de-semana e nos feriados. E o encarregado de educação, obviamente, também fica refém desse horário. Se aplicássemos tal horário de trabalho aos adultos, teríamos as organizações de direitos humanos, e laborais, a protestar veementemente.
Seria muito mais adequado se as escolas fossem obrigadas a respeitar um horário de estudo de 2 a 3 horas diárias, em tempo útil, que ajudasse os jovens a atingirem o sucesso. Sobre a avaliação dos professores pelos encarregados de educação, parece-me muito bem. Seria ainda melhor que a avaliação se estendesse à escola. No entanto, há que definir claramente objectivos, critérios e pesos relativos. A argumentação habitual sobre a presença dos encarregados de educação nos Conselhos Pedagógicos, nas Assembleias de escola ou nos Conselhos Pedagógicos não colhe, porque a sua opinião não é vinculativa. Concluindo, sou de opinião de que há que definir com firmeza e coragem um papel mais significativo para os encarregados de educação, para que as escolas vão ao encontro do que desejam as famílias. Porque, ao contrário do que afirmam geralmente os professores, há encarregados de educação e alunos que se preocupam
e que desejam alcançar o sucesso, e o seu número é significativo. E fica o repto: Não deveriam as escolas ser geridas por gestores especializados na área da educação?
Não vamos cair agora na onda de que os professores são uns coitadinhos. De quem é a culpa de as nossas crianças terem maus resultados na escola? É dos pais! Fácil atacar e fácil manobrar o povão...Pobre povo que não sabe distinguir o trigo do joio...Se os professores forem bons profissionais o que temem eles!!!
Seria muito mais adequado se as escolas fossem obrigadas a respeitar um horário de estudo de 2 a 3 horas diárias, em tempo útil, que ajudasse os jovens a atingirem o sucesso. Sobre a avaliação dos professores pelos encarregados de educação, parece-me muito bem. Seria ainda melhor que a avaliação se estendesse à escola. No entanto, há que definir claramente objectivos, critérios e pesos relativos. A argumentação habitual sobre a presença dos encarregados de educação nos Conselhos Pedagógicos, nas Assembleias de escola ou nos Conselhos Pedagógicos não colhe, porque a sua opinião não é vinculativa. Concluindo, sou de opinião de que há que definir com firmeza e coragem um papel mais significativo para os encarregados de educação, para que as escolas vão ao encontro do que desejam as famílias. Porque, ao contrário do que afirmam geralmente os professores, há encarregados de educação e alunos que se preocupam
e que desejam alcançar o sucesso, e o seu número é significativo. E fica o repto: Não deveriam as escolas ser geridas por gestores especializados na área da educação?
Não vamos cair agora na onda de que os professores são uns coitadinhos. De quem é a culpa de as nossas crianças terem maus resultados na escola? É dos pais! Fácil atacar e fácil manobrar o povão...Pobre povo que não sabe distinguir o trigo do joio...Se os professores forem bons profissionais o que temem eles!!!
domingo, 24 de fevereiro de 2008
A Montanha Pariu um rato!!!
Raúl Castro foi proposto como único candidato para suceder ao seu irmão na Presidência cubana, revelaram membros da Assembleia Nacional do Poder Popular que está reunida hoje em Havana para eleger a nova liderança do regime.
José Ramon Machado, outra figura da “velha guarda” da revolução cubana, é o número dois da lista para o Conselho de Estado, o órgão máximo do regime de Havana.
Obs:
Estas eleições que certamente foram livres, transparentes e universais foram fiscalizadas por quantos paises democraticos ?
Ou seja..é mais do mesmo!!! O comunismo já provou todo o seu poder destrutivo ao longo do século XX,só tenho pena que os cubanos e outros povos continuem oprimidos por este (e outros..) regime comunista, totalitário,e sem respeito pelos direitos humanos!!
José Ramon Machado, outra figura da “velha guarda” da revolução cubana, é o número dois da lista para o Conselho de Estado, o órgão máximo do regime de Havana.
Obs:
Estas eleições que certamente foram livres, transparentes e universais foram fiscalizadas por quantos paises democraticos ?
Ou seja..é mais do mesmo!!! O comunismo já provou todo o seu poder destrutivo ao longo do século XX,só tenho pena que os cubanos e outros povos continuem oprimidos por este (e outros..) regime comunista, totalitário,e sem respeito pelos direitos humanos!!
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domingo, fevereiro 24, 2008
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sábado, 23 de fevereiro de 2008
Uma mensagem de repassa!
Morre Sócrates e o funeral é no Palácio de S. Bento.
Ao lado do caixão está uma guarda de soldados.
Nisto aparece uma velhinha com uma sacola de comida e começa a pôr dentro
do caixão cenouras, tomates, alfaces, etc., enquanto os soldados olham para
ela surpresos.
A velha continua a colocar alimentos no caixão e um dos soldados
educadamente interrompe-a:
- Minha senhora, por favor, não pode fazer isso!
A velha, enquanto continua a colocar a comida responde:
- O que é que você quer, filho? Que os coitados dos vermes comam só merda?
NOTA IMPORTANTE:
TODO AQUELE QUE RECEBER ESTA COMUNICAÇÃO, TEM A OBRIGAÇÃO EM DEFESA DA
ÉTICA E DA DEMOCRACIA, DE RETRANSMITI- LA A PELO MENOS 10 PESSOAS.
SE VOCÊ INTERROMPER A CADEIA SÒCRATES PODE SER REELEITO.
Cláusula de salvaguarda:
Face ao perigo dos Bufos súcia-listas, comunico que este mail não está a
ser enviado por funcionário público durante o horário de trabalho;
não está a ser enviado de um computador de um organismo público;
não está a ser enviado de nenhum gabinete, nem mesmo do interior de uma
instituição da administração pública;
não existe nenhum bufo por perto;
não é um comentário jocoso; não é um insulto;
não trata o Ex.mo e Il.mo Sr. Eng. Primeiro-Ministro com sentido
depreciativo e injurioso;
garante a observação das orientações superiormente fixadas para a
prossecução e implementação das políticas desenvolvidas pelo "QUERIDO
LÍDER";
não demonstra grave desinteresse pelo cumprimento dos deveres gerais de
lealdade e correcção;
não viola o dever de lealdade;
não procura atingir o Sr. Eng. primeiro-ministro;
aliás, eu gramo o Sr. Eng. Primeiro Ministro aos molhinhos;
Viva o GRANDE LÍDER Sr. Eng. Primeiro-Ministro!!!
Mais. Se alguém bufar que fui eu a enviar este mail, eu nego N-E-G-O.
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sábado, fevereiro 23, 2008
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domingo, 17 de fevereiro de 2008
Peço desculpa, este blog não é vocacionado para estas coisas!...
Olá amigos, neste caso mais dirigido ás amigas...As lindas e maravilhosas fadas do lar... Pergunto: Fados não se aplica a este assunto pois não? Bem me parece que só existem fadas. Desculpem a pergunta, mas não sei tudo não é?... Mas a todos os que nos visitam, quero pedir um favorzinho (zão)…Não tem erros pois não!...isto de juntar o carnaval ao S. Valentim deu nisto!!!
Mandaram-me esta receita de um bolo de chocolate que, pelos ingredientes deve ser bom! Bom!...Delicioso, lá se vai a linha ora, acho que até já se foi.Mas não fiquem aí a olhar... Porque o S. Valentim ainda foi a outra semana e chocolates e mais coisas do género chegou aqui a casa ás toneladas...Até Milka me deram!... Daquele de bolhinhas hummm.
Mas agora, alguém me explica como se faz este bendito bolo.
O que me mandaram foi isto: Aceito sugestões de homens também…mesmo que não sejam fados... :(
Ingredientes:
4 ovos
2 chávenas de farinha
2 chávenas de açúcar
1 chávena de óleo
1 chávena de chocolate em pó
1 colher de chá de fermento
1 chávena de água quente quando o bolo já estiver batido.
As claras são batidas em castelo.
Recheio :
3 colheres de sopa de açúcar
3 colheres de sopa de leite
2 colheres de sopa de manteiga
5 colheres de sopa de chocolate em pó ou em barra
Preparação:
1.Vai ao lume, mexe-se sempre sem parar.
2.O recheio põe-se em cima do bolo ainda quente.
3.Ou 1 pacote de natas com 1 tablete de chocolate
Mas eu e de todo não sei fazer esta iguaria.
Socorro alguém me ajuda.
Desde já obrigados
Elise sorry mas pelo menos tu ajuda-me.
Mandaram-me esta receita de um bolo de chocolate que, pelos ingredientes deve ser bom! Bom!...Delicioso, lá se vai a linha ora, acho que até já se foi.Mas não fiquem aí a olhar... Porque o S. Valentim ainda foi a outra semana e chocolates e mais coisas do género chegou aqui a casa ás toneladas...Até Milka me deram!... Daquele de bolhinhas hummm.
Mas agora, alguém me explica como se faz este bendito bolo.
O que me mandaram foi isto: Aceito sugestões de homens também…mesmo que não sejam fados... :(
Ingredientes:
4 ovos
2 chávenas de farinha
2 chávenas de açúcar
1 chávena de óleo
1 chávena de chocolate em pó
1 colher de chá de fermento
1 chávena de água quente quando o bolo já estiver batido.
As claras são batidas em castelo.
Recheio :
3 colheres de sopa de açúcar
3 colheres de sopa de leite
2 colheres de sopa de manteiga
5 colheres de sopa de chocolate em pó ou em barra
Preparação:
1.Vai ao lume, mexe-se sempre sem parar.
2.O recheio põe-se em cima do bolo ainda quente.
3.Ou 1 pacote de natas com 1 tablete de chocolate
Mas eu e de todo não sei fazer esta iguaria.
Socorro alguém me ajuda.
Desde já obrigados
Elise sorry mas pelo menos tu ajuda-me.
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domingo, fevereiro 17, 2008
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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
domingo, 27 de janeiro de 2008
Terrorismo e retirada
A imprensa dos últimos dias tem dado eco ao que parece serem ameaças concretas de terroristas islãmicos, em que os ataques a desencadear teriam Portugal como alvo. A ameaça parece um pouco mais concreta e, pela primeira vez, o país surge como alvo do terrorismo islâmico, que já atacou bem aqui ao lado, com as consequências conhecidas, num triste dia de Março.
A guerra contra o terrorismo é travada hoje em toda a Europa, mas também em dois países em particular: o Paquistão e o Afeganistão. O Paquistão, país em turbilhão, terra das madrassas, onde a ideologia de um islão totalitária tem hoje um dos mais importantes caldos de cultura. Apesar de tudo um país onde o exemplo de coragem veio de uma mulher, Benazir Bhuto, que tinha admitido com grande franqueza, que se regressasse do exílio, a sua vida seria ameaçada e a possibilidad ede morte seria elevada, como infelizmente veio a acontecer.
Evitar outros 11 de Março implica coragem e vontade
O Afeganistão, refúgio onde o mais famoso nome do terrorismo actual, encontrou, sob o regime “diabólico” dos taliban, as condições para poder crescer, treinar os seus operacionais, e planear cada um dos ataques que ceifaram vidas nas cidades da Europa e da América. O mesmo Afeganistão onde a ameaça talibã se faz sentir com grande intensidade, e onde o esforço de combate aos ovos da serpente continua a ser, essencialmente, americano. A Europa, apesar das palavras bonitas dos seus líderes, continua incapaz, excepção feita ao Reino Unido, de libertar meios necessários para o combate em nome do modelo civilizacional que permitiu um progresso indesmentível, desde o fim da Segunda Guerra. O mesmo Afeganistão onde Portugal, sempre oportuno, com líderes de uma visão indiscutível, já anunciou a retirada das suas tropas, todos os 162 militares.
Não deixa de ser irónica, esta retirada, precisamente agora que Portugal surge como aparente alvo directo do terrorismo. É um sinal da espantosa falta de visão da Europa, que nem o Grande Líder europeu dos últimos seis meses, o grande José Sócrates Pinto de Sousa, se preocupou em combater.
No que diz respeito à luta contra o terrorismo, o esforço que fique ao cuidado do grande satã Bush e seus apaniguados, esse cowboy primário, presidente do país onde o “saloiísmo” primário dos cidadãos, os fazem disponibilizar-se para dar a vida em nome de ideais estranhos como pátria, nação ou bandeira. Não fosse esse generosidade, exemplificada por tantos, como Pat Tillman, o jogador de futebol americano que trocou um contrato milionário pelo ingresso no exército, tendo morrido no Afeganistão, hoje não poderíamos viver no espaço de liberdade e progresso onde, apesar de tudo, ainda vivemos.
Hoje, ao ler as notícias sobre terrorismo, fiquei a pensar que talvez fosse bom lembrar, a propósito delas, que devemos fazer parte dessa luta, que a única opção é lutar contra esta totalitarismo religioso, não deixando para os outros a quota parte do esforço que, enquanto portugueses e europeus, temos de fazer, para podermos manter a liberdade e a prosperidade que tanto valorizamos.
A guerra contra o terrorismo é travada hoje em toda a Europa, mas também em dois países em particular: o Paquistão e o Afeganistão. O Paquistão, país em turbilhão, terra das madrassas, onde a ideologia de um islão totalitária tem hoje um dos mais importantes caldos de cultura. Apesar de tudo um país onde o exemplo de coragem veio de uma mulher, Benazir Bhuto, que tinha admitido com grande franqueza, que se regressasse do exílio, a sua vida seria ameaçada e a possibilidad ede morte seria elevada, como infelizmente veio a acontecer.
Evitar outros 11 de Março implica coragem e vontade
O Afeganistão, refúgio onde o mais famoso nome do terrorismo actual, encontrou, sob o regime “diabólico” dos taliban, as condições para poder crescer, treinar os seus operacionais, e planear cada um dos ataques que ceifaram vidas nas cidades da Europa e da América. O mesmo Afeganistão onde a ameaça talibã se faz sentir com grande intensidade, e onde o esforço de combate aos ovos da serpente continua a ser, essencialmente, americano. A Europa, apesar das palavras bonitas dos seus líderes, continua incapaz, excepção feita ao Reino Unido, de libertar meios necessários para o combate em nome do modelo civilizacional que permitiu um progresso indesmentível, desde o fim da Segunda Guerra. O mesmo Afeganistão onde Portugal, sempre oportuno, com líderes de uma visão indiscutível, já anunciou a retirada das suas tropas, todos os 162 militares.
Não deixa de ser irónica, esta retirada, precisamente agora que Portugal surge como aparente alvo directo do terrorismo. É um sinal da espantosa falta de visão da Europa, que nem o Grande Líder europeu dos últimos seis meses, o grande José Sócrates Pinto de Sousa, se preocupou em combater.
No que diz respeito à luta contra o terrorismo, o esforço que fique ao cuidado do grande satã Bush e seus apaniguados, esse cowboy primário, presidente do país onde o “saloiísmo” primário dos cidadãos, os fazem disponibilizar-se para dar a vida em nome de ideais estranhos como pátria, nação ou bandeira. Não fosse esse generosidade, exemplificada por tantos, como Pat Tillman, o jogador de futebol americano que trocou um contrato milionário pelo ingresso no exército, tendo morrido no Afeganistão, hoje não poderíamos viver no espaço de liberdade e progresso onde, apesar de tudo, ainda vivemos.
Hoje, ao ler as notícias sobre terrorismo, fiquei a pensar que talvez fosse bom lembrar, a propósito delas, que devemos fazer parte dessa luta, que a única opção é lutar contra esta totalitarismo religioso, não deixando para os outros a quota parte do esforço que, enquanto portugueses e europeus, temos de fazer, para podermos manter a liberdade e a prosperidade que tanto valorizamos.
Publicada por
Crepúsculo Maria da Graça Oliveira Gomes
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domingo, janeiro 27, 2008
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quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
2 anos de Cavaco
Cavaco completou dois anos na Presidência da República. São dois anos cujo balanço é positivo e a importãncia da forma como tem exercido o mandato tem-se notado mais nos últimos tempos.
Foi capaz de, com pézinhos de lã, sem fazer grande ruído, criar as condições para que o governo do primeiro ministro mais postiço e arrogante de que há memória (mais até do que o próprio Cavaco), tivesse de engolir o chapéu e desistir da grossa asneira que seria a Ota.
Foi capaz, de um modo igualmente inteligente, dar voz àquilo que todos sentimos em relação às reformas da saúde – só se vêm unidades de saúde a fechar, urgências substituídas por ambulãncias, um enorme desprezo pelas pessoas, de modo tão contrário ao que seria de esperar de um governo de um partido dito socialista. Tem revelado uma sensibilidade muito grande para questões que vão adquirir cada vez mais importância, como os problemas relacionados com os idosos e os que sofrem de exclusão social. Ao contrário do governo plástico, que vive dos momentos de propaganda cuidadosamante encenados, ao ínfimo pormenor, Cavaco tem sido um presidente capaz de ecoar as preocupações do país.
Cavaco, o grande moderador
É curioso que o calculismo mediático e a vontade de mostrar tudo a uma luz positiva do Sr. Sócrates Pinto de Sousa tem servido a estratégia de Cavaco. Ao presidente basta levantar as questões de modo suave, que o nosso primeiro não arrisca uma crispação, não vá dar ao país a imagem de que algo vai mal (como se nós não soubéssemos, mas que convém que a imagem de país em mudança para melhor passada pela socrática máquina de propaganda não seja contrariada logo pelo presidente.
Cavaco tem sido um factor de equilibrio e moderação do governo mais arrogante da história da democracia. Nem que seja só por isso, já valeu a pena votar nele.
Foi capaz de, com pézinhos de lã, sem fazer grande ruído, criar as condições para que o governo do primeiro ministro mais postiço e arrogante de que há memória (mais até do que o próprio Cavaco), tivesse de engolir o chapéu e desistir da grossa asneira que seria a Ota.
Foi capaz, de um modo igualmente inteligente, dar voz àquilo que todos sentimos em relação às reformas da saúde – só se vêm unidades de saúde a fechar, urgências substituídas por ambulãncias, um enorme desprezo pelas pessoas, de modo tão contrário ao que seria de esperar de um governo de um partido dito socialista. Tem revelado uma sensibilidade muito grande para questões que vão adquirir cada vez mais importância, como os problemas relacionados com os idosos e os que sofrem de exclusão social. Ao contrário do governo plástico, que vive dos momentos de propaganda cuidadosamante encenados, ao ínfimo pormenor, Cavaco tem sido um presidente capaz de ecoar as preocupações do país.
Cavaco, o grande moderador
É curioso que o calculismo mediático e a vontade de mostrar tudo a uma luz positiva do Sr. Sócrates Pinto de Sousa tem servido a estratégia de Cavaco. Ao presidente basta levantar as questões de modo suave, que o nosso primeiro não arrisca uma crispação, não vá dar ao país a imagem de que algo vai mal (como se nós não soubéssemos, mas que convém que a imagem de país em mudança para melhor passada pela socrática máquina de propaganda não seja contrariada logo pelo presidente.
Cavaco tem sido um factor de equilibrio e moderação do governo mais arrogante da história da democracia. Nem que seja só por isso, já valeu a pena votar nele.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
Um poema
Hoje eu sou aquela que voltou
do continente
a que caminha na praia remota
em plena madrugada
o vento patinando seu cachecol
a fina moça das areias
Hoje sou aquela do sapato perdido
na onda arrematada
a que traga a última réstia da lua
desnuda-se com toda a classe
e deita-se no mar
pra estudar a língua dos peixes
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
Ota, ou a insustentável leveza da governação
O nosso irredutível Primeiro Ministro, o Sr. José Sócrates Pinto de Sousa hoje, 11 de Janeiro do ano da Graça de 2008, parece um pouco menos irredutível. Depois dele, e de alguns dos seus incansáveis ajudantes, em particular o Sr. Mário Lino, engenheiro com carta passada pela Ordem dos ditos (ao contrário do seu chefe, uma vez que nem o famoso diploma da defunta Universidade Independente abre as portas da dita Ordem ao nosso irredutível PM), terem andado tempos sem fim a proclamar a inevitabilidade da Ota como novo aeroporto de Lisboa, eis que a coisa mudou por completo. Aquilo que era inevitável passou à história e o novo aeroporto será em Alcochete, por decisão do irredutível PM, apoiado num parecer de um laboratório governamental que, aparentemente, ninguém se atreve a rebater.
Aqui, no Crepúsculo, sempre defendemos a loucura demagógica que representaria a construção do aeroporto na Ota. Estamos, por isso, satisfeitos por o erro ter sido emendado, mas apenas neste caso particular. Todo o processo que culminou nesta decisão não deixa, contudo, de nos levantar grandes dúvidas.
O que teria acontecedo se alguns técnicos de renome (alguns professores do IST) ou personalidades da vida pública, como Sousa Tavares, Rui Moreira, ou jornalistas como José Manuel Fernandes, não tivessem insistido no erro da Ota?
O que teria acontecido se o Presidente da República, Cavaco Silva, não tivesse intervido no sentido de apelar a um debate aprofundado e a um estudo adequado das diferentes hipóteses?
O que teria acontecido se a CIP não tivesse resolvido financiar o estudo que “levantou” Alcochete como hipótese possível?
É simples perceber o que teria acontecido. O aeroporto seria na Ota e daqui a umas dezenas de anos, quando todos os problemas que hoje se apontam à Ota, e que já poucos se atrevem a contestar, seria tomada a decisão de construir um outro aeroporto, malbaratando os escassos recursos de um pobre país como o nosso, estando o nome de todos os tristes protagonistas deste episódio, certamente esquecidos.
Nesta questão do esquecimento, há dois nomes que queremos destacar, pela perniciosidade da respectiva actuação. Um deles, João Cravinho, outro engenheiro, talvez com carteira passada pela ordem, a quem já devemos o insustentável fardo das SCUT. Pois o homem, sempre elogiado como um incansável servidor da coisa pública, do refúgio londrino onde aufere salários de nível mundial, continua imparável a defender a Ota. Nem o erro crasso das SCUT o faz corar de vergonha, nem isso o impede de nos importunar com a defesa da Ota que, como agora se vê, seria tão ou mais monstruosa que as SCUT. O outro nome, claro, só pode ser o do Sr. Mário Lino, de quem o 'jamais, jamais' relativo ao “deserto” da margem sul, ficará para a história. Mário Lino também não tem vergonha, porque se a tivesse, não permaneceria no governo, depois de ter defendido tão cegamente uma hipótese que agora foi tão “levemente” descartada.
Cravinho, o desbaratador de dinheiros públicos
Se nos lembrarmos de algumas decisões recentes relativas a obras públicas (os estádios do Euro, o metro no Rossio, o Alqueva, as famosas SCUT, a interminável remodelação da linha do Norte), quantos seriam diferentes se tivessem passado por um processo semelhante a este? Quantas decisões “inevitáveis” teriam sido diferentes? Em quantos processos de decisão se admitiu, com seriedade, um mecanismo de contraditório, uma análise aprofundada e criteriosa, levada a cabo por pessoas independentes e não pelos amigos de ocasião, ou por gabinetes contratados para levar a cabo estudos com conclusões pré-definidas?
A forma como se governa este país revela uma insustentável leveza. O comportamento de João Cravinho, um dos ministros de cujas decisóes maior prejuízo tem resultado para o país, revela isso mesmo. Gostaríamos que a decisão sobre o aeroporto de Lisboa marcasse o início de uma forma diferente de lidar com este tipo de problemas, mas a esperança de que assim seja é, temos de o admitir, inexistente!
Aqui, no Crepúsculo, sempre defendemos a loucura demagógica que representaria a construção do aeroporto na Ota. Estamos, por isso, satisfeitos por o erro ter sido emendado, mas apenas neste caso particular. Todo o processo que culminou nesta decisão não deixa, contudo, de nos levantar grandes dúvidas.
O que teria acontecedo se alguns técnicos de renome (alguns professores do IST) ou personalidades da vida pública, como Sousa Tavares, Rui Moreira, ou jornalistas como José Manuel Fernandes, não tivessem insistido no erro da Ota?
O que teria acontecido se o Presidente da República, Cavaco Silva, não tivesse intervido no sentido de apelar a um debate aprofundado e a um estudo adequado das diferentes hipóteses?
O que teria acontecido se a CIP não tivesse resolvido financiar o estudo que “levantou” Alcochete como hipótese possível?
É simples perceber o que teria acontecido. O aeroporto seria na Ota e daqui a umas dezenas de anos, quando todos os problemas que hoje se apontam à Ota, e que já poucos se atrevem a contestar, seria tomada a decisão de construir um outro aeroporto, malbaratando os escassos recursos de um pobre país como o nosso, estando o nome de todos os tristes protagonistas deste episódio, certamente esquecidos.
Nesta questão do esquecimento, há dois nomes que queremos destacar, pela perniciosidade da respectiva actuação. Um deles, João Cravinho, outro engenheiro, talvez com carteira passada pela ordem, a quem já devemos o insustentável fardo das SCUT. Pois o homem, sempre elogiado como um incansável servidor da coisa pública, do refúgio londrino onde aufere salários de nível mundial, continua imparável a defender a Ota. Nem o erro crasso das SCUT o faz corar de vergonha, nem isso o impede de nos importunar com a defesa da Ota que, como agora se vê, seria tão ou mais monstruosa que as SCUT. O outro nome, claro, só pode ser o do Sr. Mário Lino, de quem o 'jamais, jamais' relativo ao “deserto” da margem sul, ficará para a história. Mário Lino também não tem vergonha, porque se a tivesse, não permaneceria no governo, depois de ter defendido tão cegamente uma hipótese que agora foi tão “levemente” descartada.
Cravinho, o desbaratador de dinheiros públicos
Se nos lembrarmos de algumas decisões recentes relativas a obras públicas (os estádios do Euro, o metro no Rossio, o Alqueva, as famosas SCUT, a interminável remodelação da linha do Norte), quantos seriam diferentes se tivessem passado por um processo semelhante a este? Quantas decisões “inevitáveis” teriam sido diferentes? Em quantos processos de decisão se admitiu, com seriedade, um mecanismo de contraditório, uma análise aprofundada e criteriosa, levada a cabo por pessoas independentes e não pelos amigos de ocasião, ou por gabinetes contratados para levar a cabo estudos com conclusões pré-definidas?
A forma como se governa este país revela uma insustentável leveza. O comportamento de João Cravinho, um dos ministros de cujas decisóes maior prejuízo tem resultado para o país, revela isso mesmo. Gostaríamos que a decisão sobre o aeroporto de Lisboa marcasse o início de uma forma diferente de lidar com este tipo de problemas, mas a esperança de que assim seja é, temos de o admitir, inexistente!
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
Sócrates, na mensagem de Natal.
José Sócrates, na mensagem de Natal que dirigiu aos portugueses, elogiou-se a si próprio e ao seu Governo, essencialmente por três coisas: porque controlou o défice do Estado, porque conseguiu estancar o aumento do desemprego e porque diz já haver sinais de crescimento da nossa economia.
Talvez haja. Mas o ano de 2007 deixa um rol de más memórias. Quinhentos mil desempregados, aumento do número de pessoas a viverem em condições de reconhecida pobreza, escândalos na banca que ninguém percebe como chegaram onde chegaram sem que quem de direito tenha fiscalizado a tempo, agravamento das condições de vida da classe média, diminuição do poder de compra, inesperado aumento do protesto social.
Mas o pior vem a reboque de tudo isto. Cresce todos os dias o sentimento de que só importa o presente, o imediato, gasta-se agora e logo se vê, viaja-se agora e logo se paga, chumba-se agora e logo se passa. Portugal está cada vez mais mergulhado num clima de pobre imediatismo, como se cada um vivesse sem ter que pensar que há amanhã, que há filhos, que há sequência, que não é indiferente fazer “assim ou assado”. E esse é um discreto mas assustador sinal de alarme que cresce na sociedade portuguesa.
É característico das sociedades sem esperança. E não compete aos Governos dar um sentido à vida de cada um. Mas fazer do défice o tema chavão de uma mensagem de Natal não estimula ninguém a pensar no essencial
sábado, 5 de janeiro de 2008
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